terça-feira, 12 de julho de 2011

Os tipos e as causas principais da osteoporose

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a osteoporose é sinônimo de Densidade Mineral Óssea Diminuída, pode ter várias causas associadas e está classificada em dois grupos distintos:

A osteoporose primária. Surge quando não existe nenhuma doença subjacente que explique o seu aparecimento. Por norma, resulta da diminuição de estrogénio (hormonio feminino) após a menopausa e/ou da má formação da massa óssea durante a fase de crescimento de um indivíduo.

A osteoporose secundária. Quando a perda óssea decorre de uma doença, de um determinado tipo de medicação ou distúrbio alimentar. Neste grupo, as fraturas ósseas podem ser uma consequência de diversas situações clínicas distintas. As principais são:
ü  Doenças hereditárias;
ü  Défice de hormonios sexuais;
ü  Doenças gastrointestinais;
ü  Doenças do sangue;
ü  Doenças autoimunes (como por exemplo a artrite reumatoide);
ü  Má alimentação e por conta disso, vários distúrbios alimentares;
ü  Alcoolismo;
ü  Doenças crônicas sistémicas como, por exemplo, uma doença renal.

Para saber se alguém tem osteoporose é necessário comparar o valor da DMO de um determinado indivíduo com o valor médio da DMO de uma população de adultos jovens do mesmo sexo. A diferença entre esses valores não deverá ser superior a 1.

Quais os fatores de risco da osteoporose?
Na prevenção da osteoporose, todos os indivíduos devem ter consciência que existem determinados aspetos que contribuem para o aparecimento da doença. Dos aspetos mais importantes, destacam-se os seguintes:
O gênero sexual: As mulheres são mais suscetíveis que os homens ao aparecimento e desenvolvimento da osteoporose.
A idade: Quanto mais idosa uma pessoa estiver, mais hipóteses tem de sofrer da doença.
O tamanho do corpo: As mulheres que tem uma compleição física fraca correm sérios riscos de terem uma massa óssea mais diminuída.
A etnia: As mulheres brancas e asiáticas têm um maior risco de sofrerem da doença, ao invés das mulheres negras e hispânicas.
A histórico clínico da família: Se um indivíduo tem algum familiar que é portador da doença, isso significa que ele terá mais possibilidades de desenvolver. Como tal, deve ter a máxima atenção e realizar exames regulares.
A anorexia nervosa: Trata-se de um distúrbio alimentar que está ligado à má nutrição e pode conduzir à osteoporose.
A falta de cálcio e vitamina D: Uma alimentação que seja pobre em cálcio e em vitamina D faz com que uma pessoa seja mais propensa à perda da estrutura e resistência óssea. As pessoas com mais de 50 anos devem receber mais de 1200 gramas de cálcio por dia e devem ter uma alimentação rica em fibras e proteínas.
O nível de atividade: A falta de exercício físico e de descanso, assim como o stress em demasia, conduzem ao desgaste e enfraquecimento da estrutura óssea de um indivíduo.
Fumar: Fumar é um dos maiores malefícios para o corpo humano e prejudica gravemente os ossos, o coração e os pulmões do ser humano.


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