quinta-feira, 28 de julho de 2011

Hepatite B

A hepatite B é uma infecção nas células do fígado causada pelo vírus da hepatite B. Ela é transmitida através do contato com sangue ou fluidos corporais de alguém infectado. A transmissão pode ocorrer via transfusões de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, relação sexual ou após o parto. Só é possível contrair este vírus pelo contato com o sangue. Portanto, ele não é transmitido pelo beijo, abraço, tosse, espirros, copos, talheres e pratos. Este vírus é menos facilmente transmitido do que o da hepatite A. Tome cuidado: se os instrumentos usados pela sua manicure estiverem contaminados, eles poderão transmitir a infecção caso haja algum corte ou machucado em suas mãos e pés. O vírus da hepatite é bastante resistente. Ele pode sobreviver sete dias em ambiente externo e atingir de 5% até 40% das pessoas não vacinadas. Ou seja, o risco é maior do que o de se contrair hepatite C (varia de 3% a 10%) e AIDS (varia de 0,2% a 0,5%). É possível ter hepatite B e não saber. Se você não apresentar nenhum sintoma, vai achar que está apenas gripado. Enquanto isso, o vírus vai inflamando seu fígado e você pode ser um transmissor da doença. Se o vírus não for embora do seu corpo, você terá o que se chama de hepatite crônica. Bebês têm uma maior tendência para desenvolver este tipo de hepatite. Já a maioria dos adultos tem hepatite A por pouco tempo, a chamada hepatite aguda.
 
Como é o contágio da hepatite B?
A transmissão pode ocorrer pelo sangue, sêmen ou fluidos vaginais (inclusive pelo sangue da menstruação). Assim, os meios de transmissão podem ser as transfusões de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, relação sexual ou após o parto. Ou seja, você poderá se infectar se:
ü  Fizer sexo sem camisinha. O vírus pode entrar no corpo via alguma ferida no reto, na uretra, na vagina ou também pela boca.
ü  Dividir seringas para injetar drogas. O vírus entra diretamente na corrente sanguínea,
ü  Fizer piercing ou tatuagem em local sem higiene,
ü  Dividir sua escova de dente ou outros objetos pessoais, como alicates de unhas, navalhas e barbeadores com uma pessoa contaminada,
ü  Trabalhar em locais onde existem pessoas contaminadas como hospitais ou laboratórios de análises clínicas e vier a entrar em contato com o sangue delas.
ü  Bebês podem contrair o vírus de suas mães no momento do parto. A amamentação no peito, porém, não é um canal transmissor de hepatite B.

Quais os sintomas?
ü  Sensação de muito cansaço
ü  Febre branda
ü  Dor de cabeça
ü  Falta de apetite
ü  Enjôo ou ânsia de vômito
ü  Dor de estômago
ü  Diarréia
ü  Dor muscular e nas juntas
ü  Urticária
ü  Pele, olhos e mucosas amareladas (icterícia). Este sintoma só aparece depois que os demais começam a ir embora.
Lembre-se: a maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresenta sintomas.

O que acontece com seu corpo?
Os sintomas desta infecção geralmente aparecem entre dois e três meses após a pessoa ter sido contaminada pelo vírus. Em alguns casos, porém, os sinais da doença podem demorar até seis meses para aparecerem. A maioria das pessoas tem uma infecção aguda e de curta duração. Nela, é comum que os doentes comecem a se sentir melhor entre a segunda e a terceira semana após o início dos sintomas. Em um ou dois meses, já estará totalmente recuperado. Isso acontece porque é comum que as pessoas desenvolvam anticorpos contra o antígeno da hepatite B, que os protege do vírus. Só alguns poucos adultos, especialmente os mais idosos, têm sintomas que duram mais tempo.

Cerca de 25% dos pacientes que estão com hepatite B aguda sentem dor nas articulações e apresentam erupções na pele, como brotoejas. Também podem aparecer urticária na pele, inchaço dos lábios, língua, laringe ou outros tecidos corporais, além dores abdominais. Na infecção por hepatite B de longo prazo, a chamada hepatite crônica, o paciente fica com o vírus por pelo menos seis meses em alguns casos, pode ficar com ele pelo resto da vida. Quanto mais novo você é infectado pelo vírus, maiores serão as chances de desenvolver a hepatite crônica.
Mais de 90% das crianças que são infectadas durante o parto desenvolvem hepatite B crônica, cerca de 30% das crianças que são infectadas entre um e cinco anos de idade desenvolvem a infecção crônica e cerca de 6% das crianças mais velhas, adolescentes e adultos apresentam a infecção crônica. Ainda que algumas pessoas que desenvolvem a hepatite B crônica não apresentem maiores complicações, entre 15% e 25% delas morrem de cirrose ou de câncer de fígado.
Os riscos de desenvolver um câncer de fígado após uma hepatite B crônica são maiores para homens, pessoas acima de 40 anos que tenham cirrose ou hepatite C e que apresentem um histórico familiar de câncer neste órgão.
Outros problemas, mais incomuns, podem aparecer relacionados à hepatite B:
ü  Infecção pelo vírus da hepatite D
ü  Hepatite fulminante
ü  Inflamação dos vasos sanguíneos, que pode levar a doenças no rim, artrite, dores abdominais, inflamação de nervos e doença de Raynaud.

Pessoas com hepatite B que usem drogas injetáveis ou que mantenham relações sexuais com múltiplos parceiros têm maiores chances de contrair hepatite C e AIDS.
Hepatite B em mulheres grávidas
A recomendação é que as mulheres se imunizem contra a hepatite B e também contra a A, por meio da vacina, caso elas ainda não tenham adquiridos os anticorpos. Contra a hepatite C, no entanto, não há como se proteger. Caso a grávida já seja portadora do vírus das hepatites B ou C, deve conversar com seu médico. Ele indicará quais atitudes específicas devem ser tomadas para proteger a mãe e seu bebê. A rede pública brasileira oferece vacinação gratuita contra hepatite B para recém-nascidos, crianças e adolescentes de até 19 anos. Alguns grupos de risco também conseguem vacinação gratuita. O mais comum é que as grávidas consigam a vacinação apenas na rede privada.

O que aumenta o risco de contrair hepatite B?
ü  Ter relações sexuais sem preservativo
ü  Ter mais de um parceiro sexual
ü  Ter algum tipo de doença sexualmente transmissível
ü  Compartilhar agulhas ou outros equipamentos, seja para utilização de drogas injetáveis, seja para o uso diário (alicates, navalhas, escovas de dente)
ü  Fazer piercings e tatuagens em local pouco higienizados
ü  Lidar com sangue e outros fluidos corporais. Ou seja, médicos, dentistas, enfermeiras, técnicos de laboratórios e estudantes da área de medicina têm maiores chances de contrair hepatite B
ü  Morar com alguém que tem hepatite B crônica

Como diagnosticar a hepatite B?
Através de um simples exame de sangue solicitado pelo seu médico. Dependendo do caso, se ele desconfiar que seu fígado tenha alguma lesão, poderá pedir uma biópsia.

Exames
Ao chegar em seu médico, ele lhe fará um exame físico, pedirá um teste de sangue e lhe fará algumas perguntar para checar se você está dentro de algum grupo de risco. No exame de sangue, será possível checar:
·         A presença de antígenos e anticorpos, que irão determinar se você foi ou não infectado pelo vírus VHB, se você está imunizado, se tem alguma infecção crônica no fígado ou se está sujeito a transmitir a doença para outras pessoas.
·         Se não for o vírus B, os exames vão procurar pelos demais: hepatite A, hepatite C ou Epstein-Barr (que causa a mononucleose).
·         Se não for uma causa viral, há testes que determinam qual é o motivo da infecção no fígado. Se você além de estar com o vírus da hepatite B, também está com o da hepatite D.

E ainda a presença das seguintes substâncias:
Bilirrubina
Quando esta substância aparece no sangue, pode indicar que você está com hepatite Albumina. Baixa quantidade desta proteína no sangue a principal da circulação sanguínea pode indicar hepatite ou outros problemas no fígado

Tempo de protrombina
Este exame mede o tempo que o sangue leva para coagular. Se o tempo para a coagulação for elevado, ele pode indicar que o paciente está com hepatite. A falta de vitamina K no sangue também eleva o tempo de protrombina

A Alanina aminostransferase (ALT)
É uma enzima produzida nas células do fígado. Ela também é feita por outros órgãos, mas encontra-se em maior quantidade no fígado. O dano hepático libera esta substância no sangue e isso pode ocorrer em todos os tipos de hepatite: A, B e C. Quando o fígado está lesionado, o nível dessas enzimas na corrente sanguínea se eleva

Aspartato aminostransferase (AST)
É uma enzima presente em vários tecidos do corpo como fígado, rim, coração, músculos e também no cérebro. Ela é liberada no sangue quando estes órgãos estão com algum tipo de lesão. A quantidade de AST presente na corrente sanguínea está diretamente relacionada ao tamanho do ano no tecido. Quanto mais AST no sangue, mais grave é a lesão no órgão

Fosfatase alcalina
Diz respeito a uma família de enzimas produzidas nos dutos da bílis, no intestino, no rim, na placenta e nos ossos. Quantidades altas de fosfatase no sangue indicam problemas nos dutos biliares e, conseqüentemente, danos no fígado. Como ela também é produzida nos ossos, no entanto, também pode indicar problemas nestes tecidos

Desidrogenase lática (LDH)
É uma enzima também. Mas como muitas doenças podem causar a elevação desta substância no sangue, o médico precisará pedir os outros testes acima citados para comprovar ou descartar a infecção por hepatite A

Exames de imagem:
ü  Ultra-som abdominal
ü  Tomografia computadorizada
ü  Biópsia do fígado. Se existir o risco de câncer de fígado, será necessário um exame para checar a presença de alfa fetoproteina. Se o nível desta substância for elevado, pode indicar que as células são cancerígenas.

Como tratar a hepatite B?
Na maioria dos casos, a doença vai embora sozinha. É possível, no entanto, amenizar os sintomas através de descanso, alimentação saudável, ingestão de líquidos, com exceção do álcool. No caso da hepatite crônica, seja ela do tipo B ou do tipo C, existem remédios e associações de remédios. A médica hepatologista Edna Strauss, membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, lembra, no entanto, que os tratamentos são prolongados, custosos e geralmente têm efeitos colaterais importantes, o que faz com que o paciente necessite de cuidados médicos constantes. A hepatite B crônica pode lesionar seriamente o fígado. Em casos deste tipo, pode ser necessário um transplante de fígado.

Pegue leve
Os doentes devem poupar energia reduzindo as atividades diárias, mas isso não significa que devam passar o dia deitados na cama. O ideal é que você não vá à escola ou ao trabalho por alguns dias até a recuperação total. Quando começar a se sentir melhor, você pode voltar às atividades diárias, mas de forma gradual. Não tente fazer isto antes de estar totalmente recuperado, pois poderá ter uma recaída.

Alimente-se bem
Mesmo que a doença traga perda de apetite, é importante que você se alimente bem. Isso não significa que você deve comer grandes quantidades, mas sim que precisa fazer pequenas refeições saudáveis e nutritivas. É recomendável também caprichar nas refeições matinais, especialmente no café da manhã, e comer alimentos mais leves no período da noite.

Hidrate-se
É essencial manter o corpo hidratado, principalmente se você sentir náuseas e vomitar. Beba muita água. Se gostar, tome também água de coco, uma bebida natural com alto poder de hidratação. Sucos de frutas e isotônicos (bebidas para esportistas que repõem perdea de sais minerais) também são recomendados.
Fuja do álcool e das drogas
Por atacar diretamente o fígado, a hepatite prejudica a capacidade do órgão de quebrar as moléculas de certos medicamentos e do álcool, reduzindo, assim, seu poder de digestão. Ingerir remédios drogas ilegais e álcool pode fazer com que a inflamação se prolongue e os danos ao fígado poderão ser mais sérios.

Tente não se coçar
Às vezes a hepatite A pode causar uma forte coceira pelo corpo. Como se coçar não ameniza a coceira e pode, inclusive, causar lesões na sua pele, segure-se e não se coce! Se a coceira estiver muito forte, seu médico lhe indicará um remédio.

Se você tiver a hepatite B crônica, visite seu médico regularmente
Se você adquirir hepatite B crônica, seu medico lhe recomendará a vacinação contra a hepatite A no caso de você ainda não ter anticorpos, nem ter sido vacinado contra esta doença. Você também precisará ir ao médico regularmente para que ele faça um acompanhamento da evolução da doença. É preciso checar sempre as condições de seu fígado e verificar se o vírus não está se multiplicando de forma a comprometer o funcionamento do órgão. A hepatite crônica pode levar a cirrose e ao câncer de fígado.

Outros tipos de tratamentos
Aquelas pessoas que sofrerem com vômitos, náuseas e desidratação graves precisarão ser hospitalizadas para receber medicação intravenosa (por meio de injeções aplicadas diretamente nas veias).

Hepatite crônica tratamentos
O tratamento para a hepatite B dependerá do quão ativo está o vírus em seu corpo e se o seu fígado corre o risco de lesões mais sérias, como a cirrose. A hepatite aguda geralmente se cura sozinha, e o tratamento em casa é indicado para aliviar os sintomas e prevenir contra uma possível cronicidade da doença. Já para a hepatite crônica, seja ela do tipo B ou C, não existe cura, mas sim controle. Na maioria das vezes ele é feito por meio de medicamentos chamados de anti-virais. Alguns dos medicamentos são a Lamivudina, o Adefovir e o Entecavir, que também são utilizados no tratamento da AIDS, e atacam diretamente o VHB.

Os tratamentos com estes remédios, no entanto, são caros, prolongados e com muitos efeitos colaterais. Além disso, o vírus pode se tornar resistente aos medicamentos, e a doença reaparece assim que o uso deles é suspenso. Um número grande de pacientes com essas doenças consegue levar uma vida normal, sem maiores complicações. Em alguns casos, quando a doença já está presente há pelo menos 20 anos, o fígado pode acabar comprometido, chegando ao estado da cirrose. Aí pode ser necessário um transplante. Tumores do fígado, chamados de hepatomas, também podem aparecer nos pacientes com a doença crônica.
Como evitar o contágio da hepatite B?
A melhor forma de evitar a hepatite é por meio da vacinação. Diferentemente da hepatite A, que requer duas injeções, são necessárias três doses para ficar imune à hepatite B. Se tomada da maneira correta (três injeções), ela tem um poder de proteção de 95%, por nada menos do que 15 anos. No caso de recém-nascidos, a primeira dose deve ser aplicada na maternidade, nas primeiras 12 horas após o nascimento. A segunda é dada 30 dias depois da primeira e, a terceira, 180 dias após a primeira dose. Em crianças, adolescentes e adultos, o intervalo também é o mesmo.

Outras formas de evitar o contágio e de espalhar o vírus são:
ü  Sempre usar camisinha nas relações sexuais
ü  Não compartilhar agulhas
ü  Se você lida com sangue, sempre use luvas descartáveis
ü  Não compartilhar escovas de dente, alicates, barbeadores e outros objetos cortantes e de uso pessoal.

Se você desconfiar que entrou em contato com o vírus antes de tomar as três doses da vacina, poderá pedir ao seu médico que receite uma dose de imunoglobulina da hepatite B. E depois as três doses da vacina.

É importante que, no caso de contato com uma agulha contaminada, a imunoglobulina seja aplicada até sete dias após o ocorrido. Se o contato for via ato sexual, o tempo para tomar esta substância é um pouco maior, até duas semanas após o contágio. Assim como em outras doenças, quanto mais cedo você receber o tratamento, maior será a eficácia.

Um comentário:

  1. Ei Tony! Obrigado por essa paz de informação que você compartilhou sobre o Dr. Iyabiye sobre a cura da hepatite, ele é de fato uma bênção, entrei em contato com ele e me curei depois de aplicar seu tratamento. Ele me enviou o medicamento através do serviço de correio DHL foi fácil para mim e eu tomei o remédio por 4 semanas e fui para o hospital depois para um teste e foi negativo. Eu vim até aqui para lhe dizer que você está certo sobre a medicação dele, está tudo bem comigo agora. Muito obrigado. Apenas no caso de alguém lá fora, que vai gostar de alcançá-lo, aqui está o seu contato: iyabiyehealinghome@gmail.com Call / Whatsapp: +2348072229413

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