sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sarau terapêutico no Dia do Idoso

A Casa Bonsai comemora o Dia do Idoso com Sarau Terapêutico



A celebração do “Dia do Idoso” na Casa Bonsai decorreu de uma maneira inusitada, os hóspedes não foram presenteados com algo material, mas sentimental e que lhes possibilitasse um acréscimo em suas vastas experiências de vida.

Nossos objetivos foram reavivar a memória episódica, ressaltar as qualidades da personalidade de cada um, e possibilitar uma troca e interação interpessoal.

Realizamos um relaxamento induzido de forma verbal, onde foi conduzido a percepção interna e a evocação de qualidades, características positivas de suas personalidades que ajudam e servem de exemplo ao próximo (netos, filhos, amigos e a si próprio). Fazendo-os perceber o quanto a sua existência fez e continua fazendo a diferença na vida dos outros e, ainda, o privilégio que possuem de estar vivos e poder fazer a diferença na vida de alguém e em sua própria vida.

Assim que encerramos essa etapa, todos abriram os olhos e dissessem uma palavra que definisse a sua personalidade e característica positiva que fez a diferença na vida de alguém e assim estas palavras foram escritas em um cartão com foi pendurado em uma árvore da casa que se chamará “Árvore da Vida”; uma vez que receberá um pedacinho de cada um, mediante cartões que definem suas melhores qualidades.



Ao final do período, todos os hóspedes participaram de um Sarau de MPB dos músicos;  Matheus Dias (saxofone), Jonas Delamuta (percussão) e Alfredo Silva (violão), para celebrar o “Dia do Idoso” com muita música e cantoria e fechar com chave de ouro este dia tão especial.



Os músicos proporcionaram aos hóspedes e colaboradores da Casa Bonsai muito prazer, descontração, assim neutralizando os maus sentimentos e promovendo saúde e bem estar para todos os presentes.



Obrigado ao Trio Matheus, Jonas e Alfredo.
Vocês fizeram a diferença neste dia de hoje para todos nós.









quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Estudo mostra que combinação de vitaminas e minerais pode ajudar na prevenção da DMRI (Degeneração Macular relacionada à Idade)


O uso de antioxidantes e zinco não cura a Degeneração Macular relacionada à Idade e não restaura a visão já perdida, porém aumenta a probabilidade de manutenção da acuidade visual.

A DMRI é uma das principais causas de perda visual após os 55 anos de idade, sendo decorrente de uma degeneração progressiva da região central da retina, chamada mácula. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da DMRI são: idade avançada, etnia caucasiana, predisposição genética, exposição aos raios solares UV, tabagismo e hipertensão arterial. 

Existem dois tipos de DMRI: a seca, que corresponde de 80% a 90% dos casos, que é a forma mais comum e de progressão mais lenta, e a úmida, que acomete cerca de 10% a 20% dos indivíduos, com perda visual de progressão rápida. Neste último tipo, ocorre a formação de novos vasos sanguíneos abaixo da retina, com extravasamento de líquido e sangramento na região macular. Sintomas como distorção central das imagens, presença de mancha escura ou área embaçada no centro da visão e distorção das linhas retas devem ser um alerta para que antecipe sua visita ao oftalmologista. 

Atualmente, existe tratamento para a forma úmida da degeneração macular. Através de injeções intra-oculares de medicamentos anti-angiogênicos nas fases iniciais da doença conseguimos estabilizar a visão em 90% dos pacientes e melhorar a visão em 30 a 40% dos pacientes. Mas este tratamento exige acompanhamento mensal e várias injeções são necessárias para controlar a doença. 

Já a DMRI seca é uma forma de degeneração de evolução lenta, mas também leva à perda da visão central nas fases mais avançadas. E o mais importante é a prevenção. Portanto, orientações como atividades físicas regulares, suspensão do tabagismo e dieta saudável têm sido recomendadas. Da mesma forma, a exposição excessiva aos raios solares também é contra-indicada. 

Além disso, uma combinação de vitaminas e minerais, com a adição de um óleo natural chamado de luteína está prometendo ajudar a prevenir essa doença se utilizado nas fases iniciais. O estudo chamado AREDS (Age Related Eye Disease Study), realizado nos Estados Unidos indicou efeito positivo no uso de antioxidantes e zinco na prevenção da progressão da DMRI. Estes nutrientes não curam a degeneração macular e também não restauram a visão já perdida, porém aumentam a probabilidade de manutenção da acuidade visual. 

Sabe-se que a boa alimentação é também um dos meios mais eficientes para a prevenção da DMRI. A vitamina “E” está presente em grãos (cereais, trigo, cevada), óleo vegetal, ovos e nozes. O zinco está presente nos grãos, laticínios, carne, aves e peixes. A vitamina C é encontrada em frutas cítricas, brócolis e batatas e a vitamina A na cenoura e na couve. Já os ácidos graxos ômega-3 podem ser obtidos em peixes. 

Quando a DMRI já está nas fases avançadas, e o paciente já apresenta perda da visão central, auxílios ópticos podem ajudar, aumentando e redirecionando a visão lateral remanescente. Vemos, portanto, que visitas periódicas ao oftalmologista e mudanças nos hábitos de vida podem ajudar a prevenir a DMRI e diagnosticar precocemente a doença.


Vença a ansiedade


Psicóloga traz conselhos para driblar os sintomas da ansiedade e viver melhor.

Você é uma pessoa ansiosa? Quer vencer esse problema? Nesse artigo você saberá um pouco mais sobre o tema e como agir para combater a ansiedade de forma eficaz.

A forma como cada pessoa sente os sintomas podem variar de intensidade e também mudar conforme o momento vivido. Algumas situações são gatilhos para o mal estar. E cada um vai ter seu próprio sinal de alerta.

Têm pessoas que se sentem ansiosas perante uma prova, por exemplo. E quem tem o teste como um gatilho para o despertar desses sintomas só de ouvir falar que serão submetidas a uma avaliação sentem os sinais da ansiedade começarem a aparecer.

Normalmente essas reações estão diretamente ligadas a forma como cada um pensa, e organiza a própria vida.

SINTOMAS:
A ansiedade é um conjunto de reações mentais, como:
- desorganização do pensamento
- angustia e agitação
- preocupação
- dificuldade de memorização e foco de atenção
- insegurança
- dificuldade para manter a mente serena e calma
- medo

E também de reações físicas, tais como:
- tremor nas mãos, pernas e até mesmo no corpo todo
- respiração ofegante
- coração acelerado
- dor de barriga
- dificuldade de relaxar o corpo e tensão muscular
- frio na barriga

TRATAMENTO:
Você pode tratar sua ansiedade para melhorar sua qualidade de vida.
Viver bem é uma escolha individual. O tratamento pode ser para eliminar um problema existente ou para quem quer ter melhores resultados em suas ações, afinal, quem sente ansiedade não consegue atingir suas metas com tranquilidade e bem estar. Quem se trata não é apenas quem sofre com o problema, mas quem entende que pode viver melhor ao se curar.

1) Medicamentos: em alguns casos os medicamentos são indicados para o sucesso do tratamento.

2) Exercícios físicos: praticar esportes, cuidar do corpo e bem estar físico é mais que necessário para a cura da ansiedade. Atividade física produz bem estar e relaxamento. Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, pode ser indicado. Existem tantas outras atividades interessantes para o equilíbrio mental e físico. Busque conhecer as opções e seus próprios interesses.

3) Exercícios de respiração: respirar profundamente para tranquilizar o corpo e os pensamentos é algo muito útil para a cura da ansiedade.
Diminua seu estresse diário ao relaxar com uma respiração lenta e inspiradora.

4) Relaxamento corporal: relaxar o corpo através de massagem, água quente ou mesmo exercícios próprios é ideal para o bem estar e serenidade.

5) Hipnose: exercícios de hipnose podem ser muito bem indicados para quem quer combater a ansiedade, pois ajuda a realinhar a mente, seus pensamentos, suas crenças, etc.

Cuide de como você esta hoje para poder ter bons resultados nos seus desejos. Nossas atitudes devem estar ligadas a realidade do nosso presente. Se você quer um futuro melhor, sem ansiedade, com menos estresse, cuide do que pode fazer agora para poder estar mais calmo e tranquilo o mais breve possível. O seu amanhã depende das ações que são feitas agora. Respire profundamente, relaxe seu corpo, foque sua atenção na sua serenidade, acalme-se e siga em frente!



Por Adriana de Araújo, psicóloga

Empresa sueca chega ao Brasil com produtos de alta qualidade para cuidados de incontinência


Com as fraldas TENA, a SCA, presente em mais de 100 países, busca repetir no país o amplo trabalho feito no exterior para romper o tabu da incontinência urinária.

Estima-se que 10 milhões de brasileiros apresentem problemas de incontinência urinária, ou seja, a perda involuntária da urina. Trata-se de uma condição bastante comum, que atinge com maior frequência as mulheres, especialmente acima dos 35 anos, ou em fases de gestação e menopausa. Nos homens, pode estar associada a problemas na próstata, não sendo, portanto, unicamente relacionada à idade. Medicamentos, obesidade, estresse e procedimentos cirúrgicos também estão entre os fatores que podem causar incontinência, podendo, comprometer mobilidade,convívio social e autoestima. 

Por isso, é importante ter o diagnóstico correto e, assim, buscar tratamentos e produtos que possam amenizar os desconfortos deste problema, como as fraldas para adultos. 

Desde setembro do ano passado, o País conta com mais uma grande empresa no mercado brasileiro de produtos para incontinência: a sueca SCA, que traz ao Brasil a marca de fraldas TENA. “Com a nossa vinda ao Brasil, reforçamos nossa presença na América Latina”, afirma o presidente da empresa na Suécia, Jan Johansson. 

Fundada em 1929 como uma holding de 10 empresas suecas da indústria florestal, com sede em Estolcomo, na Suécia, a SCA está presente em mais de 90 países, com cerca de 45.000 funcionários em todo o mundo, atuando nas áreas de higiene pessoal, tecidos de papel, embalagens, papéis para editoração e produtos de madeira. 

Dentre as 50 marcas com as quais atua, as mais disseminadas são a TENA, líder de mercado para cuidados de incontinência, e a TORK, de toalhas de papel. A empresa também produz fraldas para bebês, absorventes femininos, papel higiênico e até biocombustíveis. 

Segundo Simone Kier, diretora de marketing da SCA no Brasil, os produtos TENA oferecem ajuste perfeito, segurança de absorção, controle de odor, conforto e discrição, o que garante proteção eficaz para todas as situações e, com isso, melhor qualidade de vida aos usuários. 

Além de disponibilizar ao mercado dez tipos diferentes de produtos, dentro das linhas TENA Lady, TENA Pants e TENA Slip, a empresa oferece um importante canal de diálogo com consumidores, profissionais da saúde, cuidadores e familiares, por meio do site da marca e programas de relacionamento e apoio a pessoas incontinentes. 

“Todo esse esforço busca repetir no Brasil o amplo trabalho feito no exterior para romper o tabu da incontinência. Prioriza-se a transparência de informações, expondo as causas e os tipos de incontinência urinária, além de orientar quanto às formas de prevenção e alternativas para amenizar seus reflexos no cotidiano dos envolvidos. Queremos mostrar ao consumidor que a marca TENA compreende sua preocupação e suas necessidades e oferece produtos de alta qualidade, que permitem o resgate da autoestima aos seus usuários”, afirma Simone.


Osteoporose atinge mais o público feminino após a menopausa


Segundo o American College of Sports Medicine, o exercício físico está entre os principais fatores que influenciam na saúde da estrutura óssea.

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição da massa óssea, associada à deterioração na macro arquitetura do tecido ósseo, que atinge mais o público feminino após a menopausa. 

A preservação de bons níveis de densidade mineral óssea (DMO) é o fator crucial para um envelhecimento saudável. O pico de massa óssea é influenciado pelo sexo, raça, nutrição, exercícios e saúde global. 

Em relação ao sexo e a etnia, a massa óssea é 30% maior nos homens do que nas mulheres e, aproximadamente, 10% mais alta na população negra em relação à branca. 

Segundo o American College of Sports Medicine, instituto americano que promove e integra pesquisa científica, educação e aplicações práticas na medicina do esporte, o exercício físico está entre os principais fatores que influenciam na saúde da estrutura óssea. Para os exercícios maximizarem ganhos da DMO, é necessário que possuam determinadas características, como a união entre a tensão muscular e a ação da gravidade. 

A atividade que envolve trabalho com pesos é essencial para o desenvolvimento normal e para a manutenção de um esqueleto saudável. Os efeitos de um programa de exercícios resistidos sobre a DMO podem compensar o declínio típico relacionado à idade e, assim, contribuir para a manutenção ou incremento da DMO e do conteúdo mineral corporal.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Direitos dos Pacientes: quais são as obrigações do hospital


Quais são seus direitos como paciente?
Nós sabemos quais são nossos deveres e como devemos nos comportar em uma consulta médica, mas e quais são as obrigações dos médicos e nossos direitos?
Os direitos dos pacientes estão dispostos na Constituição Federal, no Código de Ética Médica, no Estatuto do Idosos e no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em leis federais e estaduais e em portarias do Ministério da Saúde.

Direitos dos pacientes:
Receber atendimento médico é um direito de todos:
• Todo cidadão tem direito a cuidados médicos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, sexo, idade, condição social, nacionalidade, opinião política, religiosa ou de outra natureza, ou por ser portador de qualquer doença, infecto-contagiosa ou não.
• Todo paciente tem direito a atendimento gratuito e atencioso, em instituição pública ou privada conveniada com o SUS, respeitados seus interesses, segurança e pudor, em local digno e adequado.
• Serão utilizados todos os recursos disponíveis para exames e tratamento em favor do paciente.
• É direito do paciente receber tratamento de urgência em períodos festivosferiados ou durante greves profissionais, devendo os hospitais e clínicas manter serviços de emergência preparados para prestar atendimento.
• Em caso de urgência, o paciente tem direito a atendimento imediato na unidade em que estiver, se não houver outro médico ou serviço de saúde em condições de fazê-lo.
• O paciente, ou seu responsável, tem direito a ficha clínica ou prontuário médico individual, com resultado dos exames, descrição de seu estado de saúde e do tratamento a que está
sendo submetido.

-Todo paciente até 17 anos ou acima de 60 anos tem direito a um acompanhante tempo integral.
• Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de crianças e adolescentes (até 17 anos).
• É obrigatório aos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o SUS, viabilizar meios que permitam a presença de acompanhante de pacientes maiores de 60 anos de idade, durante o período de internação.

-Todo paciente tem direito a explicações sobre os tratamentos que serão realizados:
• Qualquer procedimento médico (exame ou tratamento) será realizado com o conhecimento e consentimento prévio do paciente. Para isso, ele pode exigir explicações claras sobre seu estado de saúde, os métodos e resultados de seus exames, o tratamento a que deve ser submetido, bem como os riscos, objetivos e a provável duração deste. Além do mais, o médico deverá fornecer todas as explicações necessárias, em linguagem clara e acessível ao paciente, de forma que ele compreenda plenamente todas as questões envolvidas.
• Se o médico julgar que uma comunicação direta ao paciente pode causar-lhe danos, ou, ainda, se ele não estiver em condições de compreender, as explicações serão fornecidas a seu responsável, que dará, ou não, consentimento para os procedimentos médicos. O paciente, ou seu responsável, tem direito de desistir do consentimento dado anteriormente. O médico poderá solicitar que o paciente, ou seu responsável, dê o consentimento por escrito, assim como declaração da desistência do exame ou tratamento. Quando o paciente estiver correndo risco de vida, o médico responsável determinará os
exames e tratamentos necessários, independentemente de conhecimento ou consentimento prévios do paciente.
• Serão informadas ao paciente as prováveis causas de sua doença e as condições que podem agravá-la. Quando trabalhador, o paciente será alertado sobre condições de trabalho que coloquem em risco sua saúde.
• As receitas médicas serão dadas por escrito, em letra legível, e nelas deverão constar identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho Regional de Medicina. Delas constarão o nome comercial do medicamento e do genérico, quando houver, e a forma de utilização.
• É direito do paciente solicitar todo esclarecimento que julgar necessário para o tratamento correto.

- Sigilo médico é lei
• As informações sobre o paciente são segredos profissionais. O médico só poderá revelá-las com autorização expressa do paciente ou se houver riscos à saúde de terceiros, à saúde pública ou por imposição legal. Se o paciente não tiver capacidade de avaliar e solucionar seus problemas, e a não-revelação de seus segredos puder acarretar danos à sua saúde, as informações serão reveladas ao seu responsável.

-Todo médico deverá utilizar materiais descartáveis no tratamento e só realizar procedimentos de pesquisa com o consentimento do paciente
• É direito do paciente exigir que todo material utilizado nos procedimentos médicos seja descartável ou esterilizado e manipulado higienicamente. Quando estiver internado, o paciente tem direito a alimentação adequada e higiênica, preparada sob orientação de nutricionista.
• Nos casos de procedimentos especiais, como doação e transplante, esterilização, fecundação artificial e abortamento, é direito do paciente receber todos os esclarecimentos, inclusive sobre seus aspectos legais.
• O paciente tem direito de recusar ou consentir em ser submetido a exames ou tratamentos experimentais ou que façam parte de pesquisa.

Caso o paciente seja consultado sobre consentimento para utilização de métodos experimentais ou participação em pesquisas, é seu direito ser informado sobre os benefícios, riscos e probabilidades de alteração em suas condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da doença. O consentimento será feito por escrito. Se o paciente não estiver em condições de decidir, qualquer experiência ou pesquisa só poderá ser feita se for para seu próprio benefício e com o consentimento por escrito de seu responsável.

- Atestado médico é direito de todo paciente
• É direito do paciente receber declaração, atestado ou laudo médico para apresentação a seu empregador, assim como para transferência ou encaminhamento a outro profissional ou unidade de saúde para continuidade do tratamento ou na alta. Tais declarações serão dadas por escrito, em letra legível, assinadas, com identificação clara do nome do médico e seu número de registro no Conselho profissional.
• É direito dos familiares de paciente falecido serem imediatamente avisados de sua morte e receberem declaração de óbito emitida pelo médico que o assistia, exceto quando houver evidências de morte violenta.
• Ao prestar serviço em unidades públicas, o médico é proibido de encaminhar o paciente a serviços particulares, que acarretem despesas ao paciente.
• O paciente tem o direito de não ser abandonado pelo médico que o mantém sob seus cuidados. Para renunciar ao atendimento, o médico deve comunicar a renúncia ao paciente ou ao seu responsável legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que o suceder.



Extraído do livro “Use as Leis a Seu Favor” 

Coisas que nunca se deve dizer a uma pessoa idosa com incontinência


A incontinência urinária tem efeito devastador sobre a qualidade de vida da pessoa idosa, sendo sinal claro e importante de que a saúde não vai nada bem! Também traz consequências muito sérias para quem cuida, pois aumenta demais o trabalho de cuidar e é fonte de muito estresse.

Como sempre orientamos, antes de achar ruim com a pessoa idosa, ralhar com ela, procure entender e tentar resolver a causa da incontinência com seu médico. Ou pelo menos minimizar seus efeitos. De uma coisa temos certeza: chamar atenção ou punir o idoso só piora tudo, vai deixar o cuidador mais estressado e a pessoa idosa mais triste (não é sua culpa!)

Abaixo, daremos alguns exemplos de situações e comportamento de cuidadores que só PIORAM esta situação:

1. “Eu estou ficando doente e cansada de tanto limpar você. Daqui pra frente, vai usar só fraldas.” (Você só vai fazer a pessoa idosa ficar constrangida e na defensiva)
Dica de como se comunicar: 
“Estou vendo que você teve outra vez problema com a urina, nesta noite. Acho que é hora de consultar nosso médico e ver o que está acontecendo.” (Reconheça que é um problema médico geriátrico)

2. “Porque você não pode controlar a sua urina?” (Eles não podem. Se pudessem, eles não teriam incontinência!)
Dica de como se comunicar: 
“Eu sei que isso incomoda. Mas não se preocupe, nós vamos descobrir o que há de errado e como melhorar isto.” (Procure mostrar que compreende e que quer ajudar)

3. “Você está fazendo isso para me irritar?” (Não, não é proposital.)
Dica de como se comunicar: 
“Você tem vergonha de ter incontinência? Não fique assim, eu ouvi dizer que há muitos tipos de incontinência e, para muitos casos, podem ter tratamento e melhora”. (Não deixe um problema de saúde se tornar um problema emocional)

4. “Chega! Líquidos a partir de agora é só na parte da manhã. Não quero ter trabalho no final da tarde e de noite!” (As pessoas idosas precisam de uma hidratação adequada. Restringir líquidos só vai piorar o estado geral da pessoa idosa)
Dica de como se comunicar: 
“Você pode tomar sua água à vontade! Não é isso que esta fazendo você perder urina. Vamos ver o que o médico pensa.” (Ser solidário, em vez de controlar)

5. Eu não posso levar você a lugar nenhum. Eu não vou aproveitar nada e você vai urinar na roupa!” (Você pode sair com o idoso, sim. Com a preparação adequada, por exemplo colocação de fraldas (fraldas podem ter muitos outros nomes, tais como calcinha higiênica ou cueca para incontinência), usar o banheiro logo antes de sair e evitar, nessa ocasião, a ingestão de muito líquido antes de sair)
Dica de como se comunicar: 
“Eu sei que é difícil a gente sair e não ficar preocupado com sua urina. Por isso, comprei esta calcinha mais forrada, que vai evitar que sua urina vaze. Você não quer parar de viver só por causa disso, né?” (Mostre que existem soluções)

6. “Não tem mais jeito. A senhora, o senhor terá de usar fraldas pro resto da vida!” (Muitos problemas com incontinência são reversíveis e tem tratamento.  Mas se não tiver, porque ficar mostrando só o lado negativo e colocando a pessoa idosa mais pra baixo ainda.)
Dica de como se comunicar: 
“Por enquanto, a gente vai te proteger desta perda de urina com as fraldas, até ter uma solução melhor.” (Não minta, seja realista, mas com postura positiva e sempre buscando melhores soluções. A pessoa idosa irá ficar mais calma e segura de que sua incontinência não é o fim do mundo)


Solidão na terceira idade faz mal à saúde, de acordo com geriatra


A solidão, além de piorar o estado emocional dos idosos, pode prejudicar a realização de tarefas diárias, como explica o geriatra Mário Luiz Brusque.

Um estudo americano conduzido pela departamento de geriatria da Universidade da Califórnia, correlacionou cientificamente a solidão em pessoas idosas com uma piora mais acentuada do estado funcional e aumento na mortalidade, corroborando com o conceito que muitos de nós temos de que o ser humano não foi feito para viver sozinho. O estudo Loneliness in Older Persons, publicado em junho deste ano, no periódico Archives of Internal Medicine, realizado com 1604 participantes e duração de 6 anos, perguntava se os investigados sentiam-se : 1- deixados de lado / 2- isolados / 3- com falta de companhia.

Os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com suas respostas: grupo com solidão e grupo sem solidão. Os desfechos estudados durante o acompanhamento foram tempo até a morte e declínio da funcionalidade dos indivíduos, levando-se em conta quatro aspectos: dificuldade apresentada na realização de atividades da vida diária, dificuldade em uma série de tarefas realizadas com o tronco e membros superiores, dificuldade em subir escadas e declínio na mobilidade; no período de 6 anos.
Após uma série de correções para variáveis como doenças crônicas, uso de medicamentos, condições sócioeconomicas entre outras, os investigadores observaram que no grupo de pessoas que sentem-se só houve um risco aumentado de morte, maior declínio na realização de atividades da vida diária, maior dificuldade em subir escadas, maior declínio na mobilidade e maiores dificuldades com tarefas do tronco e membros superiores.
Os mecanismos pelos quais a solidão resulta na piora da saúde das pessoas não estão muito claros e devem ser foco de novos estudos no futuro. Entretanto esse estudo tem grande implicações para saúde pública uma vez que nos E.U.A um em cada três idosos relatam solidão.
É importante ressaltar que o sentimento de solidão reflete muito mais um estado emocional do que uma medida objetiva de isolamento social.
É possível estar ou viver com outras pessoas e mesmo assim sentir solidão
Portanto se o leitor quiser viver mais e melhor fica a dica: socialize-se, faça e cultive amizades, mantenha-se próximo ao seu círculo familiar, envolva-se em atividades da sua comunidade ou vizinhança e seja feliz.




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como avaliar a alimentação de um idoso?


Com a idade e devido a múltiplos fatores, os idosos deixam de comer com qualidade e, consequentemente, a alimentação passa muitas vezes para segundo plano, o que se reflete, naturalmente, de forma negativa no estado de saúde e bem-estar geral do idoso.

Ao cuidar de um idoso, é importante avaliar, regularmente, a sua dieta alimentar. Este teste vai ajudá-lo a determinar se o seu idoso está se alimentar bem ou mal.

Idosos X Alimentação
O envelhecimento traz com ele inúmeras transformações físicas, incluindo a alteração do paladar e do olfato – o que deixa de tornar a hora da refeição um momento de prazer para muitos idosos. No entanto, esses não são os únicos motivos pelos quais muitos idosos realizam uma má alimentação: a perda de apetite pode ser um efeito secundário dos medicamentos que o idoso toma ou então a fraca saúde oral (deglutição motora) também pode ser a responsável pela má alimentação.
Independentemente do motivo, é importante estar atento a dieta alimentar dos idosos.

Como avaliar a alimentação de um idoso
Este teste de perguntas foi elaborado para poder ser utilizado de forma periódica, pois, também sabemos que todos os idosos tem fases que comem bem, intercaladas com fases em que a sua alimentação não é a desejada. O ideal é fazer esta avaliação de seis em seis meses ou sempre que verificar grandes alterações nos hábitos alimentares ou no peso do idoso.
As perguntas podem ser feitas diretamente ao idoso (desde que ele tenha condições para responder), ou para o cuidador. Independentemente da situação, mantenha-se vigilante e contribua para a alimentação correta do idoso.

Teste da avaliação alimentar
Se o idoso responder sim à maioria das perguntas constantes desta avaliação alimentar, então recomenda-se que marque uma consulta com o seu médico o mais rápido possível.

01.Tem alguma alergia alimentar?
02.O idoso perdeu peso recentemente? Se sim, quanto?
03.Sentiu alguma perda de apetite recentemente? Se sim, quanto tempo durou essa fase? (dias, semanas, meses?)
04.O idoso realizou alguma dieta específica recentemente? Se sim, que tipo de dieta e qual a sua duração?
05.O idoso tem dificuldade em mastigar os alimentos?
06.O idoso tem dificuldade em engolir os alimentos?
07.O idoso come duas ou menos refeições por dia?
08.O idoso come pouca fruta, legumes e laticínios? Quantas porções por dia?
09.O idoso bebe pouca água? Quantos copos por dia?
10. O idoso ingere mais do que três doses de bebidas alcoólicas por dia?
11. O idoso faz a maioria das suas refeições sozinho?


sábado, 8 de setembro de 2012

Como escolher um médico especialista


Ao procurar um especialista, devemos nos lembrar de que a maioria deles recebe seus pacientes por referências de clínicos gerais ou de outros especialistas. No Brasil, no Sistema Único de Saúde (SUS), a porta de entrada é pelo médico generalista, clínico geral, pediatra ou médico de família e esse profissional faz o encaminhamento aos especialistas quando necessário.

Nos planos e seguro de saúde há duas possibilidades: o paciente passa pelo médico geral antes do encaminhamento aos especialistas, ou o que ocorre com a grande maioria, marcam a consulta diretamente com o especialista. 

O médico de família ou o clínico geral usualmente decidem se há necessidade ou não de consultar um especialista. Por exemplo, uma ligeira inflamação no canal auditivo pode ser tratada pelo médico de família ou clínico geral, plenamente qualificados para tal. Caso seja uma inflamação crônica no canal auditivo ou uma eventual perda parcial da audição, o clínico geral provavelmente recomendará que um otorrinolaringologista (especialista em ouvidos, nariz e garganta) examine o paciente. 

Algumas vezes pode ser difícil determinar o tipo de médico especialista necessário para diagnóstico e tratamento de um problema específico. Por exemplo, os problemas visuais podem estar limitados ao olho propriamente dito, mas podem também ser resultado de muitas outras coisas, como diabetes, aterosclerose, derrames ou tumores na parte do cérebro que controla a visão. 

O corpo humano é um sistema vivo. As mudanças em uma parte do sistema afetam outras partes e nenhuma delas funciona isoladamente. Por causa disso, a primeira tarefa no tratamento de uma doença é descobrir sua causa primária. Encontrando-se a causa pode-se recorrer ao médico especialista da área específica do corpo que esteja sendo mais afetada pelo problema. Mas, na grande maioria das vezes, o próprio clínico geral está apto a realizar o tratamento, se for um problema simples.

A primeira coisa a fazer na seleção do especialista é seguir a recomendação do clínico geral que acompanha o paciente. Ele saberá se um especialista é necessário. Entretanto, sempre é possível pedir uma segunda opinião, ou buscar um especialista por nossa própria iniciativa.

Você também pode pesquisar sobre a própria doença, ou a queixa que está afetando um membro da família. É possível encontrar até mesmo algo que os médicos tenham deixado escapar. Se o médico de família nos recomenda um especialista, ou se por nossos próprios esforços encontrarmos um, é importante saber em que consiste um especialista, e o que pode se esperar dele. Depois de tudo, conhecimento é o fator essencial que procuramos quando buscamos um especialista.