sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas!!!

Obrigado a todos os amigos, clientes e familiares por este ano que passou.
Esperamos que neste novo ano que entra, possamos continuar com a propagação da saúde, bem estar, qualidade de vida e dignidade para todos e, em particular, para toda população da Melhor Idade.


www.casabonsai.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Agradecimento!!!!


Fomos no perfil de cada um, agradecemos a todos os emails, falamos com todos pelo telefone e abraçamos a todos que vieram.
Muito obrigado pelo carinho e pelas palavras de incentivo. É esse amor que usamos como combustível, todos os dias aqui na Casa Bonsai Recanto do Idoso.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Pic Nic Halloween com foco nas AVDs (Ativdades da Vida Diária)


Durante o mês de Outubro, todos os terapeutas da Casa Bonsai Recanto do Idoso, trabalharam as AVDs com os hóspedes.

O foco foi Alimentação; com objetivos cognitivos em: memória, resgate mnêmico, organização de ideias, conquista e interação social. E objetivos motores em: força, coordenação motora, motricidade fina e grossa, postura,respiração, maximizar faríngea, sobrearticulação e deglutição motora.







O processo incluiu desde adaptações de talheres e copos (Terapia Ocupacional), passando por posturas corretas para as refeições (Fisioterapia), fortalecimento faríngea (Fonoaudiologia), até 2 músicas de autoria dos próprios hóspedes, onde escolheram as melodias “Mamãe eu quero” e “Cabeleira  do Zezé”, que se transformaram em “Refeição”e “O que vou comer?” (Musicoterapia).


Nestas 2 melodias carnavalescas, possui o nome de cada hóspede com sua “comida preferida”, assim, explicando o modo correto para realizar as refeições. Ex: Fulano quando for comer macarrão, precisa mastigar devagar, engolir e depois tomar o suco; Ciclano preste atenção na postura para tomar a sopa, para não engasgar; etc....


Todos os hóspedes decoraram as músicas, pois tinham a identificação pessoal de cada um e a gratificação de construí-las em conjunto com o grupo.




Conforme os dias foram decorrendo e as músicas sendo decoradas, a qualidade das refeições dos hóspedes Bonsai cresceu muito.

No dia evento (Pic Nic do Halloween), a Casa Bonsai recebeu o Coral Cante Outra Vez, composto por 50 vozes da Terceira Idade, que apresentou diversas músicas de seus contextos sonoro-musicais e da mesma época dos hóspedes Bonsai (Chalana, Rio de Piracicaba, Maracangalha, Como é grande o meu amor por você, Fascinação, entre outras).





Realizamos uma atividade de descontração, entretenimento e interação sócio-afetiva dos hóspedes com o Coral, que no final da apresentação cantou junto com os hóspedes as músicas das refeições, que eles decoraram durante o mês.

Com grande satisfação e orgulho, todos os hóspedes cantaram as músicas a fim de mostrar ao Coral a capacidade de cantarem também.





Finalizamos o evento com um saboroso Pic Nic em que todos os presentes tiveram a oportunidade de se conhecerem e interagirem, passando uma tarde agradável e descontraída.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Alimentação Saudável na Prevenção do Câncer

Alguns alimentos se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e disseminar, e têm sido associados com o desenvolvimento do câncer,, principalmente de mama, cólon (intestino grosso), reto, próstata, esôfago e estômago.


Como prevenir ou potencializar o tratamento?
Se você está preocupado com a sua alimentação e quer saber algumas dicas rápidas sobre como prevenir ou mesmo potencializar o tratamento, aqui estão:


• Frutas, verduras e legumes frescos (em bom estado e com boa higienização) contêm nutrientes, como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo;

• Alimentos como alcelga, escarola, melão, cenoura, brócolis, batata-doce, couve e espinafre, por exemplo, são ricos em vitamina A, nutriente conhecido por sua atuação na prevenção de câncer;

• As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a mucosa intestinal;

• Incluir grãos e cereais integrais no cardápio (trigo integral, aveia, centeio integral, cevada, arroz integral e arroz selvagem, farelo de trigo, semente de linhaça, germe de trigo e gergelim);

• Opte sempre por alimentos frescos e sem conservantes;

• Evite as gorduras de origem animal e consuma moderadamente as de origem vegetal (óleo de canola e azeite de oliva são os mais recomendados), devem ser evitados ou ingeridos com moderação;

• Reduza/elimine o consumo de álcool e tabaco;

• Controle a massa corporal – obesidade é também um fator de risco.

Uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como Diabetes.


Benefícios ao Parar de Fumar

Nos primeiros 20 minutos:
A pressão sanguínea diminui, a temperatura dos pés e das mãos aumenta e as batidas cardíacas não sofrem alterações, antes causadas pelo cigarro.


Após 8 horas sem fumar:
A quantidade de monóxido de carbono no sangue diminui pela metade; a oxigenação das células volta ao normal.


Após 24 horas sem fumar:
O monóxido de carbono é totalmente eliminado do corpo e os pulmões podem começar a eliminar o muco e os resíduos da fumaça.


Após 48 horas sem fumar:
O corpo não contém mais nicotina, o gosto e o olfato começam a melhorar. A transpiração deixa de cheirar a tabaco.


Após 72 horas sem fumar:
A respiração se torna mais fácil e a disposição, em geral, aumenta.


De 2 a 12 semanas sem fumar:
A circulação venosa melhora.


De 3 a 9 meses sem fumar:
Os problemas respiratórios e a tosse acalmam, a voz se torna mais clara e a capacidade respiratória aumenta 10%.


Após 1 ano sem fumar:
O risco de infarto do miocárdio diminui pela metade.


Após 10 anos sem fumar:
O risco de câncer de pulmão diminui pela metade e o de infarto de miocárdio fica igual a de quem nunca fumou.


Mariana Perissinotto – Presidente do Núcleo Anti-tabagismo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parceria Casa Bonsai e Rede Drogal

Alzheimer revertido pela primeira vez

Pela primeira vez, foi revertida a doença de Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano. Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, que usa elétrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.


Investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, liderados por Andres Lozano, aplicaram estimulação cerebral profunda em seis pacientes.
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.


Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.


Desta feita, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.


Durante a investigação, a equipa de cientistas canadianos instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano. Assim, colocaram elétrodos perto do fórnix, conjunto de neurónios que carregam sinais para o hipocampo, aplicando, depois, pequenos impulsos elétricos, 130 vezes por segundo.


Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipótalamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.


Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença. Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.


Fonte: Nilva de Souza da TV Net

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

HIV na Terceira Idade

Na sociedade ocidental, existem muitos mitos em relação ao envelhecimento.
Pessoas mais velhas geralmente são vistas como improdutivas e assexuadas, tabus que aos poucos vão caindo por terra. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 2002, revelou que 39% das pessoas acima de 60 anos – fase em que se inicia a terceira idade, segundo a Organização Mundial de Saúde – são sexualmente ativas. Paralelo a isso, a cada ano cresce o número de soropositivos nesta faixa etária.

A médica Valéria Ribeiro Filho, do Departamento de Doenças Infecto Contagiosas e Parasitárias do Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que o prolongamento da atividade sexual seja o fator determinante para a evolução da epidemia na terceira idade. Entretanto, ela acha que ainda é cedo para associar o aumento de casos de aids entre esse grupo à utilização de drogas para disfunção erétil: “a partir dos quarentas anos já se percebe o interesse cada vez maior por esses medicamentos. Entretanto, não existem dados concretos que reforcem a teoria que o aumento dos casos de aids nesta faixa etária está relacionado a essas drogas. Como a notificação demora a ser feita, só daqui a alguns anos poderemos fazer essa avaliação”. A psicóloga Marlene Zornetta, também do hospital da UFRJ, acrescenta outro aspecto importante: “Pessoas com mais de 60 anos não foram criadas com a cultura do uso da camisinha. Normal para jovens de vinte e poucos anos, o preservativo não faz parte da rotina das pessoas mais velhas”.


Número de mulheres infectadas com mais de 50 anos sobe 396%

Apesar do número de casos confirmados de aids, entre 1993 a 2003, ter subido 130% entre os homens e 396% entre as mulheres com mais de 50 anos, até hoje não foram criadas campanhas publicitárias específicas para esse público.
Na Câmara de Deputados em Brasília, está em tramitação um Projeto de Lei, do deputado Carlos Nader (PL-RJ), propondo uma campanha permanente e obrigatória de prevenção à aids para pessoas da terceira idade, circulando, no mínimo, duas vezes por ano na mídia impressa e eletrônica. A proposta sugere que as mensagens publicitárias tenham como enfoque a prevenção, como o uso de preservativos.


Doenças podem se agravar com o uso dos anti-retrovirais

Embora os procedimentos para o tratamento de pessoas vivendo com a AIDS com mais de 60 anos sejam os mesmos previstos no Consenso Brasileiro do Ministério da Saúde para adultos, percebe-se que algumas doenças comuns à Terceira Idade podem se tornar mais graves com o uso freqüente dos anti-retrovirais. A médica Valéria Ribeiro Filho explica que há uma tendência de maior fragilidade do sistema imunológico nesta faixa etária. Segundo ela, “são pessoas mais sujeitas a pneumonias e gripes, tanto que tomam vacinas para se prevenir. Doenças como a osteoporose, por exemplo, costumam se intensificar com o uso de anti-retrovirais, o que torna necessário um reforço de cálcio para esses pacientes”.
No caso das mulheres, observa-se que a menopausa é mais precoce, mas a médica do hospital da UFRJ ressalta que faltam pesquisas para confirmar cientificamente essa hipótese. A psicóloga Marlene Zornetta, que está estudando o comportamento de pacientes da Terceira Idade infectados pelo HIV, observa que essas pessoas, em alguns momentos, apresentam características semelhantes aos adolescentes: “Eles são preconceituosos e temerosos em revelar sua condição de soropositivos para o HIV, dificultando o trabalho psicológico em grupo”. Quanto à adesão ao tratamento, tanto Dra.Marlene quanto Dra.Valéria afirmam que a disciplina com os anti-retrovirais é uma característica pessoal e não varia conforme a faixa etária: “A adesão ao tratamento está relacionada a diversos fatores individuais, e não à faixa etária. Essa atitude positiva ao tratamento é uma decisão de cada paciente”, destaca a psicóloga.



Vírus HIV ameaça a terceira idade. Idosos se recusam a usar métodos preservativos

Só no Brasil são mais de 500 mil casos notificados do vírus HIV. Desses, mais de 15 mil atingem idosos. Um dado alarmante se comprado com o ano de 1991, quando havia apenas 950 ocorrências de Aids na terceira idade. Os dados são do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).

Segundo o biólogo e doutor em imunologia Dr. Aldo Henrique Tavares, a falta de informação é o principal motivo do crescimento acelerado da Aids nessa faixa etária. "Há pouco tempo, não existia nenhum tipo de campanha para o público idoso. Isso surgiu recentemente, mas de forma muito escassa", afirma Aldo, que também é consultor técnico do Exame Medicina Diagnóstica/DASA.
Para o especialista, a desinformação tem como consequência a vida sexual ativa sem proteção - o que contraria o mito existente há alguns anos, de que idosos não praticam sexo. De fato, a atividade sexual na terceira idade cresceu há pouco tempo. "Existem vários fatores que explicam a prática sexual entre pessoas mais velhas. A melhora da qualidade de vida, o controle de sintomas da andropausa e da menopausa por meio da reposição hormonal e o surgimento de medicamentos, injeções e próteses são alguns deles. Trata-se de métodos recentes", explica Dr.Aldo.
Outros fatores fazem com que os idosos não utilizem preservativos: é algo que foi pouco utilizado ao longo de suas vidas; existe dificuldade técnica na utilização; há medo de perda de ereções; de uma maneira geral, a faixa etária conhece a camisinha apenas como anticonceptivo - e não como proteção contra doenças.
Mais uma preocupação crescente, de acordo com Dr.Aldo, é com relação ao diagnóstico da doença, que muitas vezes é tardio. Em geral, no início da infecção, o portador do HIV aparenta saúde. E, mesmo quando manifesta doenças oportunistas, como tuberculose e pneumonias, há rejeição à probabilidade da presença do vírus. Há também atribuição errônea de sintomas, como fadiga e perda de peso ou de memória. "A última coisa que o idoso pensa é que está com Aids. Procurar um especialista é imprescindível, pois só ele poderá indicar corretamente os exames que devem ser feitos e, posteriormente, o tratamento compatível", informa o especialista.
As demais doenças sexualmente transmissíveis, ou venéreas, também estão alcançando cada vez mais a terceira idade. Entre elas estão candidíase, gonorréia, herpes, hepatite e outros tipos de infecções graves. "A prevenção com o uso da camisinha e a solidariedade com quem está doente são as melhores armas na luta contra a doença", finaliza Dr.Aldo.


Grupo de apoio ao HIV+ ajuda a transformar a vida da Terceira Idade

Judite*, de 60 anos, trabalhava em uma creche como cozinheira quando descobriu ser soropositiva. Casada quatro vezes, Judite tem oito filhos e vários netos. “Quando minha filha mais nova soube que eu vivia com HIV, entrou em pânico. Eu consegui acalmá-la, explicando que iria viver a partir dali da melhor maneira possível”. Assim, Judite obteve total apoio familiar. Com a saúde estabilizada, ela entrou para um grupo de apoio. “Quando entrei no grupo, me senti ainda mais apoiada. Hoje, consegui me transformar em outra pessoa”, afirma com orgulho.

Teresa*, 61 anos, sabe que tem o vírus há sete anos e nunca contou para as filhas. Ela trabalha como empregada doméstica e seu patrão também é soropositivo. Teresa foi quem aconselhou o rapaz a fazer o teste e cuidou dele depois que veio o diagnóstico positivo. Contudo, nunca contou para ele que também é soropositiva. No corredor do Hospital da UFRJ, histórias como a de Teresa se repetem.
Ana* está perto dos sessenta e apenas seus filhos conhecem seu diagnóstico: “tenho medo do preconceito, de ser apontada na rua”, revela. Sentado ao seu lado, um homem bem humorado de 67 anos diz que os seus seis filhos sempre o apoiaram. Entretanto, José* não pretende contar a mais ninguém porque também não quer expor a sua família a algum tipo de discriminação. Evangélico e aposentado, hoje ele se dedica a inúmeros trabalhos comunitários: “A AIDS fez com que eu pensasse um pouco mais em mim. Passei a viver mais intensamente”. Em vários serviços de saúde do Brasil é possível encontrar pessoas como Judite, Teresa*, José* e Ana*. Suas histórias mostram que a epidemia de AIDS é uma realidade entre esta faixa etária. Só não vê quem não quer.


Mais uma chamada da Casa Bonsai no JP Bem Viver!!!