sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cuidadores de idosos devem investir em curso de especialização

Com o aumento significativo da população idosa, que em dez anos pode chegar a 1 bilhão, torna-se cada vez mais necessário investir na capacitação das pessoas que lidam com o público da terceira idade.

Por esse motivo e com o avanço de doenças que afetam a população, principalmente com mais de 60 anos, a profissão de cuidador de idoso está sendo regulamentada. O projeto de lei já foi aprovado pelo Senado e está para ser aprovado pela Câmara.
A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), realiza há mais de dez anos, o curso de cuidadores na doença de Alzheimer e idosos dependentes. As aulas são ministradas por profissionais de diversas áreas e são direcionadas para familiares, pessoas que já cuidam de idosos, profissionais da área de saúde e para quem tem interesse em saber como lidar com as mudanças que ocorrem com o idoso.

Para Eliana Faria, uma das organizadoras do curso, a especialização para quem atua ou pretende investir neste segmento tornou-se fundamental.
“Com a falta de tempo da família que trabalha e não tem como cuidar dos idosos, além do avanço de doenças como o Alzheimer, no Brasil e no mundo, havia a necessidade de que a população idosa fosse ‘cuidada’. Muitas vezes, as pessoas que trabalhavam como domésticas passaram a exercer esse papel, mas sem o conhecimento adequado. Um cuidador não precisa ser técnico de enfermagem, e o técnico deverá fazer o curso de cuidador, já que tem uma visão bem humanística do que é cuidar”, diz ela.

De acordo com Eliana, as pessoas se tornam cuidadoras por dom ou por obrigação. Muitas vezes, cuidar do idoso acaba sendo imposto, o que pode tornar o processo ainda mais difícil, principalmente se não há conhecimento e orientação.
A assistente comercial Flávia Alves lembra como foi difícil quando sua mãe, Maria Juliana, começou a apresentar os primeiros sintomas de Alzheimer. Flávia entrou no curso da Abraz para conhecer melhor a doença e saber como lidar melhor em algumas situações. Hoje, ela também conta com duas cuidadoras formais, já que não é aconselhável que o familiar dedique todo o tempo ao cuidado com o idoso por conta do desgaste físico e emocional.
“No começo foi complicado, muito estressante. Com o curso ficou mais fácil e eu pude ter contato com pessoas que passaram pela mesma experiência”, conta.

Regina Célia é cuidadora de idosos há dez anos e desde 2011 cuida de Maria Juliana. Regina conta que o começo foi complicado, mas hoje as duas se dão muito bem. A cuidadora acompanha Maria Juliana todos os dias da semana e é companheira para tudo, principalmente na hora dos jogos, fundamentais para estimular o cérebro.
“Eu gosto dessa profissão, principalmente pelo amor que se deve oferecer. Os idosos voltam a ser crianças e precisam de atenção”, diz a cuidadora.

Ao contratar um cuidador é fundamental verificar se há qualificação para a função e, principalmente, buscar referências. Para o aposentado Clemente Augusto, 75 anos, que cuida de sua esposa e participa da Abraz, é essencial ter paciência e dedicação. Augusto reforça que, ao se tornar cuidador, a pessoa também passa a ser um voluntário que oferece carinho sem pensar no que vai receber em troca.
“Se não tiver conhecimento, a pessoa vai sofrer muito mais. Por isso, é bom compartilhar e se orientar. É fundamental ter tolerância, amor e, principalmente, consciência de que o idoso não vem com manual de instruções”, brinca.



Via O Fluminense

Alta de custo com cuidadores de idosos muda rotina de famílias

“É, está difícil para você.” Foi o que Ana Lúcia Azevedo escutou de sua chefe ao dizer que deixaria o trabalho para cuidar da mãe, uma idosa de 85 anos com demência.
Com a nova lei dos domésticos, o custo do serviço de cuidador ultrapassará o salário de Ana, 47, que é auxiliar administrativa. “Pagamos R$ 1.000 para a cuidadora da minha mãe. Eu ganho R$ 1.200″.

A lei, que estipula jornada de oito horas diárias e 44 semanais, estabelece o pagamento de horas extras (no máximo duas por dia) e adicional noturno (que ainda depende de regulamentação).
Para estar dentro da lei, Ana teria de contratar no mínimo mais dois empregados. Sua mãe, Maria Olinda, precisa de atenção 24 horas. O custo é alto demais para elas.

Relatos como o de Ana são cada vez mais comuns, diz o presidente da Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais, Jorge Roberto Souza. “É positivo que os familiares se envolvam mais no cuidado do idoso, mas isso não pode significar abrir mão da própria vida.”
Souza estima que haja cerca de 200 mil cuidadores de idosos no país. Ele é favorável aos direitos dos profissionais, mas acredita que deve haver algum tipo de compensação para as famílias.
“Esse serviço é uma necessidade. Não podemos onerar ainda mais os parentes.

É dever do Estado atender o idoso, então que assuma parte desses encargos”, diz. O presidente sugere um abatimento no Imposto de Renda ou isenção do INSS para famílias com cuidadores.

CUSTO
De acordo com estimativa de Souza, o serviço deve encarecer no mínimo 40% -há casos em que esse custo mais do que dobrou. Pesquisa do Datafolha indica que o salário médio de um acompanhante de idoso para dormir no serviço é R$ 1.826. Segundo Souza, parentes devem recorrer mais a instituições.

A presidente da associação de cuidadores de idosos de São Paulo, Lídia Nadir, diz que não há vagas suficientes nas instituições. “As famílias podem querer institucionalizar, mas não vão conseguir.”
Para Souza e Nadir, a nova lei não considerou as particularidades do trabalho do cuidador. “As famílias estão desesperadas”, diz Souza.

Ana Lúcia não tem conseguido dormir com a perspectiva de deixar o emprego para viver com a mãe. “Fiz isso por dois anos e quase enlouqueci, não tinha vida.”
No início, Maria Olinda tinha delírios e crises, intercaladas por momentos de consciência em que lamentava: “Não quero incomodar”.
A filha não compreendia a doença e perdia a paciência: “Ainda me arrependo de coisas que disse”.
Hoje, Maria Olinda está melhor, mas não pode ficar desacompanhada.
Décadas atrás, foi ela quem prestou auxílio na casa de outras pessoas. Trabalhou como faxineira por mais de dez anos. Para Ana, empregada doméstica é um luxo: “Nunca tivemos uma, mas não podemos viver sem cuidador”.




Via Folha de SP

domingo, 20 de outubro de 2013

Festa do Halloween Bonsai

A Casa Bonsai Recanto do Idoso reuniu o melhor da música internacional para a Festa do Halloween em comemoração ao mês do idoso.


O evento contou com a animação da Banda Summer Jam, com o repertório de músicas de rock internacional, onde reuniu hóspedes e familiares no salão da Casa Bonsai, todo decorado com motivos de “Festa das bruxas”.




Os músicos da banda Summer Jam proporcionaram aos hóspedes e convidados da Casa Bonsai muito prazer, descontração, assim neutralizando os maus sentimentos e promovendo saúde e bem estar para todos os presentes além de uma interação sócio-afetiva dos hóspedes e familiares.



Para animar ainda mais a festa, os participantes puderam apreciar saborosos quitutes com formatos assustadores e mais uma oportunidades de se interagirem, passando uma tarde agradável e descontraída.



 Fonte: Casa Bonsai Recanto do Idoso


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Depressão não é uma parte normal do envelhecimento

A depressão, bem como o aparecimento de outras doenças mentais, é muito comum entre os idosos. E o tratamento destas condições geralmente está atrelado à importância que o médico que atende o idoso dá aos cuidados com a saúde mental.

Neste sentido, um estudo americano – Two-Minute Mental Health Care for Elderly Patients: Inside Primary Care Visits – sobre o tema, publicado no The Journal of the American Geriatrics Society, sugere que os médicos dedicam muito pouco tempo para falar sobre essas doenças com os pacientes idosos.

Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram gravações de 385 consultas com pacientes idosos e descobriram que o tempo médio gasto nas consultas, discutindo a saúde mental do paciente era de apenas dois minutos e que os temas relativos à saúde mental foram abordados em apenas 22% das visitas, embora a pesquisa tenha revelado que 50% dos pacientes estavam deprimidos.

Depressão na terceira idade
“A depressão do paciente idoso precisa ser encarada como natural, mas não inerente ao envelhecimento. A depressão na terceira idade é um problema frequente que, muitas vezes, não é diagnosticado e tratado. É comum que o idoso não admita que determinados sinais e sintomas são de depressão, pois ele tem medo de ser visto como ‘fraco’ ou ‘louco’ pela família. Outros têm consciência de sua depressão, mas acreditam que nada pode ser feito sobre isso”, explica a médica Vanessa Morais, diretora da VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade.

Segundo a médica, a depressão na terceira idade tem diversas causas ambientais:
· Mudanças no seio da família;
· Dor e doenças crônicas;
· Dificuldade para se locomover;
· Frustração com a perda de memória;
· Perda de um amigo ou do cônjuge;
· Dificuldade para se adaptar a uma mudança de vida, como mudar do lar para uma casa de repouso, por exemplo.

“A depressão na terceira idade também pode ser um sinal de um problema médico ou mesmo ser efeito colateral de alguns medicamentos, comumente prescritos para os idosos”, afirma Vanessa Morais.

Sintomas de depressão
Os sintomas de depressão nos idosos podem não ser fáceis de identificar. Isto porque estes sintomas frequentemente são ignorados ou confundidos com outras doenças comuns na terceira idade, tais como:
· Doença de Alzheimer;
· Câncer;
· Doença cardíaca;
· Doença de Parkinson;
· Distúrbios da tireóide.

Segundo a médica, os sintomas de depressão em idosos abrangem:
· Pensamentos fixos sobre a morte;
· Pensamentos inadequados de culpa excessiva ou inapropriada;
· Dores;
· Alterações no apetite (geralmente uma perda de apetite);
· Mudanças no peso: perda involuntária de peso (mais comum)
ou ganho de peso;
· Irritação excessiva;
· Dificuldade de concentração;
· Cansaço ou fadiga;
· Sentimentos de inutilidade ou tristeza;
· Comportamentos irresponsáveis;
· Perda de interesse ou prazer nas atividades diárias;
· Perda de memória;
· Planos de cometer suicídio ou tentativas reais de suicídio;
· Temperamento agitado;
· Problemas para dormir;
· Sonolência diurna;
· Acordar várias vezes durante a noite.

“O diagnóstico só pode ser feito, após rigoroso acompanhamento médico, pois a depressão no idoso é mais difícil de ser definida. Por exemplo, sintomas como fadiga, perda de apetite e dificuldade para dormir podem indicar depressão, como também podem ser parte do processo de envelhecimento ou de uma condição médica. Uma consulta médica ampla poderá determinar se uma doença está causando a depressão. A avaliação psiquiátrica e outros exames podem ser necessários para a conclusão do diagnóstico”, explica a diretora da VRMedCare.

Importância do tratamento
“Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é preciso destacar que a depressão não é uma parte normal do envelhecimento, nem é mais difícil de tratar em pessoas idosas”, afirma a médica Renata Diniz, que também dirige a VRMedCare, empresa especializada em cuidados médicos na terceira idade.
Segundo a médica, “o ideal, quando lidamos com pacientes idosos, é evitar situações que favoreçam o desenvolvimento dos sintomas depressivos, fazendo com que o idoso mantenha um ciclo regular de atividades previamente planejadas que visem o seu prazer e fortaleçam a sua razão para viver. Mas quando o quadro de depressão está presente, existem muitas alternativas terapêuticas que podem ser aplicadas a cada caso, em particular”, diz Renata Diniz.

“Em alguns casos, aliviar a solidão através de saídas em grupo, trabalho voluntário ou ter visitantes regulares pode ajudar no tratamento. Programas de exercícios físicos também podem reduzir a depressão em idosos. Para outros pacientes, o tratamento consiste em tratar as condições médicas que causam a doença ou parar a administração de certos medicamentos”, conta a diretora da VRMedCare.

“A psicoterapia também é um tratamento eficaz. Em casos de depressão moderada a grave, os pacientes idosos podem obter melhores resultados através da combinação de psicoterapia com medicamentos antidepressivos, prescritos por um psiquiatra ou por um geriatra. Estes medicamentos são cuidadosamente monitorados devido aos seus efeitos colaterais. Os geriatras costumam receitar doses mais baixas de antidepressivos para as pessoas mais idosas, e, aos poucos, aumentam a dose mais lentamente do que em adultos jovens”, explica Renata Diniz



Via RAC

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Polícia Militar apresenta cartilha que ensina idosos a evitar golpes

Dicas para evitar que os idosos caiam em golpes ou sejam vítimas fáceis de assaltos. Este foi o tema de um encontro entre a terceira idade e a Polícia Militar em Sorocaba.
Eles receberam uma cartilha com todas as orientações de segurança.

Os idoso, não tem mais tanta disposição, nem a agilidade dos mais novos para tentar escapar de um golpe, um crime. Eles são mais frágeis e por isso se tornam vítimas mais fáceis dos criminosos. Os assaltos nas saídas dos bancos está entre os crimes que mais preocupam a polícia. Geralmente acontece quando os idosos saem das agências bancárias, geralmente com dinheiro na carteira, que os ladrões aproveitam para agir. Pensando nisso a Polícia Militar de Sorocaba criou uma cartilha com orientações.

Veja algumas as dicas:
* Nunca sacar dinheiro sozinho, sempre acompanhado.
* Fique atento a movimentação de pessoas que se aproximam na hora de retirar o dinheiro do caixa eletrônico.
* Não abra a bolsa, nem retire ou exiba dinheiro e cartões.
* Na saída, se desconfiar de alguém volte para a agencia e avise o segurança.

As informações foram passadas para estes idosos que participaram de um evento no batalhão da Polícia Militar sobre segurança na terceira idade. Os idosos receberam orientações de como agir em casos de assalto, estelionato e acidentes.
A palestra e uma peça de teatro abordaram a segurança. A segurança com a terceira idade preocupa também o Conselho Municipal do Idoso, de fevereiro a abril foram registradas 46 denúncias de violência, todos os casos são avaliados.


Saiba como os idosos podem evitar ser vítimas de violência financeira

A violência financeira tem afetado muitos idosos brasileiros.
Só no primeiro semestre deste ano já foram registrados 125 ocorrências de violência contra o patrimônio dos idosos em delegacias especializadas na capital paulista.
Um idoso é vítima da irregularidade quando é induzido a assumir compromissos ou transferir bens sem saber, de fato, o que está fazendo.

Segundo o Procon, há regras claras para evitar ser vítima desse tipo de irregularidade. O empréstimo consignado para o idoso, que tem o desconto feito diretamente na folha de pagamento, não pode ser feito por telefone e o valor deve ser igual ou menor do que três vezes a renda mensal. Cada parcela só pode comprometer até 30% do valor recebido.
Por exemplo: um idoso com renda de R$ 1 mil só pode pegar um empréstimo de até R$ 3 mil. Cada parcela não pode passar de R$ 300. O prazo máximo para a quitação da dívida é de 60 meses e os juros não podem passar dos 2,5% ao mês.

A Defensoria Pública de São Paulo pode ajudar em casos de violência financeira.
De acordo com a instituição, antes de um empréstimo, é importante ficar atento às taxas e condições de juros, verificar o impacto no orçamento – ou seja, ter certeza que vai conseguir pagar o valor das parcelas, evitar passar informações por telefone e nunca entregar o cartão do banco para desconhecidos ou terceiros.


Procon dá dicas para evitar prejuízos ao consumidor idoso

Atualmente, há empresas que se aproveitam da falta de conhecimento do consumidor idoso parta induzi-lo a assinar contratos de financiamento e outros documentos que podem comprometer o orçamento mensal do idoso.

Para evitar que o idoso tenha prejuízos o Proconn-SP dá dicas para não cair nos abusos praticados na concessão de crédito consignado para este público.

A instituição aconselha que o consumidor, caso pretenda contratar um empréstimos consignado, fique atento as ofertas que se mostram muito vantajosas.

Antes de assinar o contrato leia com atenção todas as cláusulas, que devem conter informações claras sobre qual o valor total a ser pago, os juros cobrados e outras condições do financiamento.

Mais dicas:
Ao fazer um empréstimo procure fazer uma avaliação cuidadosa de quanto isso vai comprometer seu orçamento, lembrando que a mensalidade não pode ultrapassar 30% do montante do benefício, no empréstimo e 10% no crédito consignado.
Outra dica importante é não assinar procuração para pessoas desconhecidas.

Direitos
A pessoa idosa precisa ter conhecimentos dos seus direitos. O estatuto do idoso, em vigor desde 2004, garante aos idosos descontos de, pelo menos, 50% nos ingressos de eventos culturais e de lazer.
O idoso também tem direito a atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços á população.
Gratuidade em passagens interestaduais para os que possuem renda até dois salários mínimos.


Confira dicas para evitar acidentes com idosos

A qualidade de vida na terceira idade melhorou muito nos últimos anos, no entanto os acidentes domésticos ainda estão entre as maiores causas de mortes de idosos.
Para que isso mude, os cuidados devem começar dentro de casa. Estar em um local com baixa segurança para acidentes domésticos privam o idoso de sua independência, pois com o passar do tempo, ele pode se sentir inseguro e se locomover com menos frequência. 

Segundo o ortopedista dos hospitais Beneficência Portuguesa e Santa Virgínia, Dr. André Jorge, estima-se que 30% dos pacientes de prontos socorros sejam de idosos e grande parcela por acidentes domésticos.
Confira as adaptações necessárias em cada cômodo da casa para evitar acidentes:

Sala 
Portas de correr são mais fáceis de abrir e as mais largas (80 cm) permitem a passagem de cadeira de rodas. Retire mesas de centro do ambiente e fixe os tapetes ao chão para evitar tombos e escorregamentos. A altura ideal do sofá é de 45 cm.

Quarto 
Portas de armário devem ser leves e com maçanetas do tipo alça ou alavanca. Deixe um interruptor ou abajur próximo à cama. Fixe a mesa de cabeceira no chão. A altura da cama deve permitir que o idoso consiga se sentar nela e colocar os pés no chão.

Corredor 
A iluminação deve ser intensa e regular em toda a casa, principalmente no trajeto entre a cama e o banheiro. Interruptores devem estar a uma altura de pelo menos 1m do chão.

Cozinha 
A cor do piso deve contrastar com a cor dos móveis e da parede. Deixe mantimentos em uma altura de fácil alcance. Bordas da pia e da bancada devem ser arredondadas.

Banheiro 
Escolha piso de material cerâmico antiderrapante. No box, coloque banco com barras de apoio e chuveiro com altura ajustável. Em vez de saboneteiras, use recipiente para sabonete líquido preso à parede. Instale barras de apoio ao vaso sanitário (se necessário aumente a altura do vaso).


Quando o dia tem 36 horas... Cuidar, cuidar, cuidar… Incessantemente!

Lembro-me de um grande livro sobre cuidar de idosos com Alzheimer chamado - "Quando o dia tem 36 Horas." O dia não tem somente 24 horas para um cuidador familiar! Não tem sábado, domingo, feriados ou até mesmo férias. 

Abaixo, temos dez dicas para que os cuidadores entendam como é importante o descanso, o apoio da família e o próprio cuidado com a sua saúde:


01. Cuide de si mesmo – você não conseguirá cuidar bem do idoso, se você estiver doente ou esgotado(a).

02. Faça exercícios e cuidado com o que come. Tenha um estilo de vida saudável.

03. Esforce-se para alcançar o equilíbrio em sua vida. Lembre-se de pedir ajuda.

04. Faça suas visitas ao médico, regularmente. Arranje tempo para cuidar também da sua saúde.

05. Reduza seu ritmo. Não dá para ficar trabalhando 24 horas por dia e sete dias por semana. Peça ajuda!

06. Confira os serviços de apoio em sua comunidade. Grupos como a ABRAz, Brasil Parkinson ou grupos religiosos de apoio podem ajudar a aliviar a carga de seu trabalho com o idoso dependente.

07. Cuidado com a depressão!

08. Busque o apoio da família e dos amigos, se você precisar de ajuda.

09. Tire finais de semana ou férias para descansar . Procure relaxar e fazer coisas diferentes.

10. Crie uma rede de apoio de amigos, familiares e profissionais. Você nunca deve ficar sozinho(a) ou cuidar da pessoa idosa sozinho(a)! Nunca!



Por: Dr. Márcio Borges – geriatra

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Novo símbolo para representar o idoso lançado no Dia do Idoso

Dia do idoso está sendo comemorado com novo símbolo
Jogaram a “bengala” fora. Você viu? Até que enfim!


Nesta terça-feira, dia 01 de Outubro de 2013, que comemora-se o Dia Internacional do Idoso, foi apresentado no programa Encontro com Fátima Bernardes uma nova proposta de símbolo para representar pessoas acima de 60 anos. São aqueles que estão na Terceira Idade.
A idéia foi lançada por uma agência de publicidade, que teve a idéia de buscar uma “nova cara para a terceira idade” ou, melhor dizendo, uma representação visual atualizada, já que temos um enorme número de idosos que não usam bengalas, nem são curvados e, mais ainda, estão com saúde, disposição para viver a vida, viajando, aprendendo novas culturas, desempenhando papéis ativos na sociedade. Muitos até ainda ajudam a família no dia a dia.

Os benefícios por lei todos queremos usufruir. São muitos, mas nem sempre respeitado pela sociedade. E esse respeito é algo que precisa-se muito ainda lutar por ele. É uma questão cultural de nosso país, pois tem locais no mundo em que o idoso é super valorizado, reconhecido como um “mestre”, alguém que já viveu muitas experiências e é a principal referência quando se vai tomar decisões familiares. A chamada “voz da experiência”.


A CAMPANHA E SUAS INSPIRAÇÕES
A campanha teve um website onde era possível enviar as propostas. E foram muitas ....
Veja abaixo algumas imagens. O site pode ser acessado nesse link


E O SÍMBOLO ANTIGO?
O símbolo antigo, todo mundo lembra, é uma figura de homem curvo e uma bengala na mão. Ele surgiu no Brasil no fim da década de 1990, com o Estatuto do Idoso, e, no início dos anos 2000, após a sanção de leis de atendimento e de assento preferenciais. Esse símbolo, do homem e a bengala, foi popularizado com o Metrô de São Paulo.


Sem uma normatização específica no Brasil, o símbolo do idoso logo foi incorporado pela ABNT, segundo Maria Barbosa, arquiteta e coordenadora da Comissão de Estudos de Acessibilidade na Comunicação do Comitê das Normas de Acessibilidade da ABNT. 
Segundo ela, em meados do ano 2000, o símbolo foi atualizado pelo Metrô. “O boneco era visto de perfil, o que acentuava a corcunda. Depois, ele foi posto de frente, mantendo-se a bengala.” Hoje, a imagem de perfil é revista pela ABNT.
“Há uma imagem de 1600 a.C em que já aparecia um homem curvado, apoiado por um pedaço de pau”, conta Karla Giacomin, ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso. “A velhice mudou muito em 3,6 mil anos, mas nos últimos 50 mais ainda.”