sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Proteína que causa a demência Fronto-temporal e a Esclerose Lateral Amiotrófica


Pesquisadores da Clínica Mayo, em Jacksonville, Flórida, descobriram uma proteína anormal que se acumula nos cérebros de muitos pacientes com doenças neurodegenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica, também chamada de doença de Lou Gehrig, e a demência frontotemporal.

A equipe de pesquisa da Clínica Mayo descobririu uma proteína anormal chamada C9RANT. Um erro no processo celular altamente regulado pelo qual as proteínas são geradas, causaria a produção anormal de C9RANT. A equipe desenvolveu um anticorpo que pode detectar agregados de proteínas específicas e insolúveis que está presente em pacientes com mutações no gene C9ORF72, que foi previamente identificado por pesquisadores da Clínica Mayo como a causa genética mais comum de ELA e demência frontotemporal.

Dr.Petrucelli é neurocientista molecular e afirma que “esta nova descoberta esclarece sobre a forma de como a mutação causa esses transtornos e nos fornece um marcador que nos ajuda a monitorar a progressão da doença em pacientes com este transtorno e, potencialmente, combater a doença”.

Esses aglomerados de proteína podem ser a causa da morte neuronal e da toxicidade nestas doenças. Assim, pode ser possível para as terapias quebrar os aglomerados ou, em primeiro lugar, evitar a acumulação de proteína.
Os pesquisadores esperam que, no futuro, isso venha a ser testado através de uma punção lombar.

Demência fronto-temporal é a forma mais comum de demência neurodegenerativa de início precoce, após a doença de Alzheimer. É caracterizada por mudanças de comportamento, personalidade e linguagem devido a uma perda de massa cinzenta no lobo frontal do cérebro.

A Esclerose, por sua vez, destrói células nervosas motoras que controlam a atividade muscular essencial, como falar, andar, respirar e engolir.
Esta nova descoberta resulta de uma constatação relatada em 2011 simultaneamente por pesquisadores da Clínica Mayo e cientistas do National Institutes of Health.


Guia pratico para escolher uma cadeira de rodas (em espanhol)


Este guia (PDF) ajuda as pessoas na escolha da cadeira de rodas.

O guia foi publicado pelo Instituto de Biomecânica de Valência (IBV) e pelo Centro de Autonomia Pessoal e Ajudas Técnicas (CEAPAT) e é gratuito.
Esse guia foi criado para ajudar a escolher uma cadeira de rodas que atenda às necessidades dos usuário de cadeira de rodas.
Lembramos que este documento não se destina como aconselhamento profissional ou de reabilitação, por isso é importante procurar conselhos e recomendações profissionais antes de comprar uma cadeira de rodas.

O texto está em Espanhol, mas já é um começo! 



Fonte: discapacidadonline.com

A Terceira idade e o novo conceito de envelhecimento

Neste século, temos observado várias mudanças de comportamento, dentre as quais, uma chama bastante atenção.
Esta mudança refere-se ao conceito de envelhecimento, que felizmente tem mudado bastante positivamente.

Se analisarmos o conceito social a respeito do idoso de algumas décadas pra cá, perceberemos uma evolução bastante importante nos quesitos de cultura, medicina, e, principalmente do respeito do homem por si próprio.

Neste século, felizmente, muita coisa mudou no sentido de valorizar o idoso. Talvez o fator determinante neste processo tenha sido o crescimento da população mundial de idosos como conseqüência do prognóstico de aumento da longevidade.
Esta longevidade aumentada decorre de vários fatores, principalmente da evolução da ciência e da medicina que permitiram diminuir, cada vez mais, a incidência de doenças crônico-degenerativas e a morte precoce.

O idoso tem sido cada vez mais valorizado e sua capacidade de trabalho tem melhorado progressivamente.
Todos nós sabemos que a experiência de vida contribui para a evolução do indivíduo que a sociedade talvez não tenha até então aproveitado por uma certa rejeição em função da idade cronológica. Esta rejeição certamente tinha enorme influência do aspecto físico.
Agora a sociedade está dando mais crédito ao potencial físico do idoso. Os fatores responsáveis por esta mudança sem dúvida tem relação direta com o aumento da prática de exercícios na terceira idade.

Hoje em dia, em qualquer parque, clube, academia e outros locais, podemos constatar um aumento significativo da presença de idosos praticando atividades físicas.
Esta é uma verdadeira mudança cultural, podemos até dizer que se trata de uma revolução de costumes. O idoso era a tal ponto segregado que certamente sentia constrangimento de usar um calção e uma camiseta para fazer exercícios.

Felizmente, este quadro mudou, e agora proporciona um prognóstico cada vez mais animador da melhora da qualidade de vida da crescente população de idosos em todo o mundo, além de proporcionar até uma previsão de redução de custos dos sistemas de saúde.


Fonte:  Dr.Turibio Barros


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Oficina gratuitas de Receitas Contra o Câncer

Nutricionistas ensinam o passo-a-passo do preparo de receitas que auxiliam na prevenção de câncer

Adotar um estilo de vida saudável é fundamental para reduzir os riscos de desenvolver câncer e um grande passo é estar atento ao que colocamos na mesa. Focado em difundir o papel protetor de uma alimentação equilibrada, o Hospital A.C.Camargo anuncia a agenda de 2013 da Oficina de Culinária, programa idealizado pelo serviço de Nutrição Oncológica da instituição. 

O pontapé inicial será dado com o tema prevenção de câncer de próstata na sexta, 22, às 16 horas. Em aula gratuita, a nutricionista oncológica Ana Carolina Cantelli vai interagir com o público por meio do preparo de receitas com alimentos ricos em licopeno como tomate, molho de tomate, goiaba e melancia, que têm função antioxidante e amenizam os danos ao DNA que levam ao tumor prostático.

O cardápio das aulas do ano inclui dietas que auxiliam na prevenção de câncer de mama, estômago, esôfago, cabeça e pescoço e pulmão.
Enfatizando a importância de uma alimentação equilibrada estar sempre associada com um estilo de vida saudável baseado em prática de atividade física, não consumo de tabaco, consumo moderado de álcool, exposição ao sol com moderação e com proteção, dentre outros, a nutricionista oncológica do A.C.Camargo, Thaís Manfrinato Miola recomenda investir nos alimentos certos: 

Frutas vermelhas e chá verde
São ricos em: Flavonoides
Ajudam a prevenir câncer de mama, cólon, reto, estômago, esôfago e pâncreas

Tomate, molho de tomate, goiaba e melancia
São ricos em: Licopeno
Ajudam a prevenir câncer de próstata e mama

Cenoura e abóbora
São ricos em: Betacaroteno
Ajudam a prevenir câncer de pulmão

Espinafre e couve
São ricos em: Luteína e zeaxantina
Ajudam a prevenir câncer de pele

Frutas cítricas como laranja, acerola, abacaxi
São ricos em: Vitamina C
Ajudam a prevenir câncer de diversos tipos, principalmente o de estômago

Couve-flor e brócolis
São ricos em: Isotiocianato
Ajudam a prevenir câncer de mama, intestino e esôfago

Soja e feijão
São ricos em: Isoflavonas
Ajudam a prevenir câncer de mama, próstata, intestino, reto, pulmão, estômago e colo do útero

Alho
É rico em: Alicina
Ajuda a prevenir câncer de estômago

Peixes, como sardinha, atum e salmão, e linhaça
São ricos em: Ômega-3
Ajudam a prevenir câncer de mama, próstata e intestino

PROGRAMAÇÃO 2013 
22 de fevereiro - Alimentos que auxiliam na prevenção de câncer de próstata
26 de abril - Alimentos que auxiliam na prevenção de câncer de mama
28 de junho - Alimentos que auxiliam na prevenção de tumores abdominais
30 de agosto - Alimentos que auxiliam na prevenção de tumores de cabeça e pescoço
20 de dezembro - Alimentos que auxiliam na prevenção de tumores pélvicos


Fonte: Hospital AC Camargo

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

HSPE oferece curso de orientação ao cuidador de idoso internado


Desde o final de 2012, a Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual oferece aos familiares ou acompanhantes dos pacientes internados (usuários do Iamspe) um curso de “Orientação ao Cuidador do Idoso Internado”.

Realizado na própria enfermaria com profissionais da área, de segunda a quinta-feira, com duração de uma hora, o curso faz parte do Programa Integralidade, que atua junto à diretoria do Hospital para desenvolver ações que promovam o melhor atendimento ao idoso em diferentes aspectos como assistência médica multidisciplinar e apoio aos familiares, entre outros.

O objetivo deste curso é auxiliar os familiares ou acompanhantes dos idosos no cuidado ao idoso após sua alta. As aulas são dadas por enfermeiras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogas, assistentes sociais, nutricionistas e fonoaudiólogas.

As orientações abrangem os cuidados com higiene, autonomia e independência do idoso, movimentação do idoso acamado, aspectos emocionais de cuidador e paciente, direitos do idoso e da família. O curso também dá orientação sobre alimentação saudável e cuidados com o idoso que apresenta dificuldade para deglutir.

Os participantes ainda recebem o Manual para Cuidadores de Idosos, desenvolvido pelos profissionais do HSPE e lançado em outubro de 2012 pelo Iamspe. A publicação posssui 60 páginas divididas em seis temas de interesse para o idoso, familiar ou acompanhante do paciente.



Fonte: Iamspe

Cafeína pode trazer melhora para vítimas de Parkinson, diz pesquisa


Um estudo realizado por cientistas da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, apontou que vítimas do mal de Parkinson podem ter melhora em problemas de movimentos ao consumir pílulas de cafeína.

A pesquisa monitorou 61 pessoas que sofrem da doença, com idade de 60 anos, em média. Elas foram divididas em dois grupos, um que consumiu pílulas de cafeína por seis semanas e outro que recebeu pastilhas sem a substância ou outras drogas.

O grupo da cafeína tomou pílulas de 100 miligramas ao acordar e logo após o almoço nas primeiras três semanas, quantidade que foi elevada a 200 miligramas no período restante.
Na comparação, uma xícara de café possui 100 miligramas de cafeína em média. O grupo que tomou café, portanto, ingeriu o equivalente a duas xícaras no início do estudo, para após três semanas passar a quatro xícaras.
Após o fim do estudo, pessoas que consumiram cafeína tiveram uma melhora geral nos sintomas do Parkinson, incluindo nas medições da rigidez muscular e outros problemas de movimento.

O benefício médio foi um decréscimo de cinco pontos na escala de avaliação da doença. Segundo o cientista Ronald Postuma, da Universidade McGill, um dos responsáveis pela pesquisa, um paciente com Parkinson tem de 30 a 40 pontos da doença.
Não é uma grande diferença, na opinião do pesquisador, mas uma pequena mudança “pode ter um efeito real na vida das pessoas”, afirmou ele à Reuters.

Postuma enfatizou, no entanto, que “ainda é muito cedo” para afirmar que as pessoas com mal de Parkinson devem tomar café ou cafeína. Ainda não há dados suficientes sobre a tolerância dos pacientes à substância, entre outras questões.
“Será que isso [a cafeína] faz diferença ao longo dos anos para quem sofre de Parkinson? Eu não acho que nós saibamos”, disse o pesquisador à Reuters.


Fonte: G1

Tratamento cognitivo para AVC : o Neurofeedback


Reabilitação Cognitiva tem chamado atenção no “mundo clínico”, o Neurofeedback. O artigo é da Revista e Neurociências.

Neuro-feedback ou também chamado eletroencefalograma (EEG) biofeedback proporciona intervenção direta sobre o cérebro, de maneira não invasiva, obtendo a informação elétrica do cérebro e permitindo que o paciente atue sobre esta de forma consciente. A literatura revisada aponta para a adoção do neurofeedback como uma promissora ferramenta para o gerenciamento de várias disfunções cognitivas e emocionais pós-AVC, a qual parece fornecer benefícios fora do intervalo de tempo em que é esperada uma melhora espontânea.

O campo do neurofeedback está se configurando como uma grande promessa para a reabilitação da atenção, processamento da linguagem e memória de trabalho.
Os relatórios de estudos de caso têm sido encorajadores, porém mais pesquisas são necessárias para determinar a eficácia desta abordagem em relação ao quadro clínico e em relação à sua combinação com outras abordagens de reabilitação cognitiva pós-AVC. 

Leia o artigo completo de Maria Flávia Porcaro Muratori e Tânia Maria Porcaro Muratori: Neurofeedback na Reabilitação Neuropsicológica Pós-Acidente Vascular Cerebral 


Benefício da caminhada: reduzir o risco de demência


Caminhe pelo menos 10 quilômetros por semana e proteja o cérebro, diz um estudo publicado na revista Neurology.

“A massa cerebral é reduzido na fase final da vida adulta, o que leva a problemas de memória”, disse Kirk I. Erickson, autor do estudo e pesquisador da Universidade de Pittsburgh. “Nossos resultados devem incentivar as experiências do exercício físico em idosos, bem como uma abordagem promissora para prevenir a demência e a doença de Alzheimer”, ele acrescenta.

Os pesquisadores gravaram os quilômetros caminhados em uma semana por 299 pessoas sem demência. Depois de nove anos, cientistas realizaram exames cerebrais nos participantes para medir a massa cerebral. Quatro anos mais tarde, testarem os participantes mais uma vez para ver se eles tinham desenvolvido demência ou disfunção cognitiva.
Após o estudo dos dados, pôde-se concluir que as pessoas que haviam caminhado cerca de 10 km por semana mantiveram o volume de matéria cinzenta e tinham reduzido pela metade o risco de desenvolver problemas de memória.


Fonte: muyinteressante.es

Características do cuidador podem afetar a progressão de Demências, como o Alzheimer


Os cuidadores podem fazer mais para evitar a progressão da doença do que se pensava anteriormente.

Novos resultados de pesquisas da Utah State University (USU) mostram que a forma dos cuidadores abordarem os problemas gerados pela doença de Alzheimer e outras formas de demência pode promover maior funcionamento entre aqueles que sofrem.
“Este estudo é um evento inovador na luta contra a demência, incluindo Alzheimer, que tem sido tão devastadora para os indivíduos acometidos e suas famílias, especialmente, dadas as opções limitadas de tratamento”, disse Joann Tschanz, professor de psicologia na USU e autor do estudo.
“Com exceção de sintomas psiquiátricos, poucos estudos examinaram como as características do cuidador podem afetar a taxa de progressão da demência, e nossos achados indicam associações significativas entre as estratégias de enfrentamento do cuidador e a taxa de declínio cognitivo e funcional em demência”, disse Tschanz.

Coincidentemente, os pesquisadores da Universidade de Utah estão na iminência de desenvolver um aplicativo para smartphone e tablet que irá ajudar os cuidadores sabem como lidar com situações específicas, ajudando-os a melhorar as estratégias de enfrentamento.

Leonard Salt Lake City Romney tenta ficar ocupado com sua mulher, Kathryn, que, aos 70 anos, enfrentou o diagnóstico da doença de Alzheimer. Olhando para trás, no entanto, Leonard disse que pode identificar sinais da doença anos antes.
A doença de Alzheimer, como de costume, foi um intruso gradual na vida do casal, mas eles ainda são capazes de passar um pouco de tempo juntos. Eles lêem, pintam, fazem exercício, viajam o mundo e têm aulas de dança de salão juntos, entre outras tarefas domésticas diárias.
Leonard Romney, 73, disse que essa rotina mantém ambos felizes em meio aos desafios de uma doença que debilita lentamente.

O maior problema enfrentado é que ele está sentindo suas próprias deficiências em lidar com as pressões de ser um cuidador. Para obter ajuda, frequenta grupos de apoio e permanece em contato com um número de pessoas que também lidam com a doença de Alzheimer em suas próprias famílias.
“Você tem que ser paciente, gentil e cuidadoso no que você diz,” Leonard disse.

“O cuidador tem uma enorme influência sobre a pessoa com demência”, disse Tschanz, autor da pesquisa, acrescentando que muitas vezes é o cuidador que planeja o dia-a-dia.

Mais de 5.000 moradores do condado de Utah foram rastreados por uma década. Seu trabalho atual, que é financiado pelo National Institute on Aging, avaliou 226 pessoas que haviam desenvolvido demência durante o período de estudo e seus cuidadores.
“Nós descobrimos que há enorme variabilidade individual em quão rápido as pessoas declinam”, Tschanz disse.

A pesquisa, impressa em edição de janeiro do American Journal of Geriatric Psychiatry, sugere que o ambiente de uma pessoa é um fator-chave na degradação da doença ao longo do tempo.
Condições gerais de saúde, alimentação e nutrição, e dados demográficos básicos são fatores ambientais que podem desempenhar um papel nos resultados da doença de Alzheimer, assim como mecanismos de enfrentamento do cuidador.
Estratégias positivas de enfrentamento, Tschanz disse, incluem enfrentamento focado no problema, buscando maior apoio social, o que ajuda a retardar o declínio paciente.
Por outro lado, a pesquisa constatou que os cuidadores focados em estratégias negativas – como evitar o cliente, culpar a si mesmos ou aos outros – resultou em declínio rápido das medidas cognitivas e funcionais de um paciente.
“Se pudéssemos reduzir a progressão da doença de Alzheimer e outras demências, poderia haver uma redução de custos enormes, havendo também efeitos benéficos para entes queridos”, disse Tschanz.


Fonte: deseret.news

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

USP oferece mais de 4.000 vagas gratuitas para Idosos

Programa Universidade Aberta à Terceira Idade da USP oferece 4.319 vagas gratuitas em 322 cursos

O programa Universidade Aberta à Terceira Idade da USP, que completa 20 anos em 2013, acaba de lançar o novo catálogo de atividades do primeiro semestre deste ano. 
Serão oferecidas 4.319 vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP e atividades complementares físico-esportivas e didático-culturais, na capital paulista e nos campi de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos.

O catálogo, que traz a relação completa dos cursos que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, já está disponível para download no site: http://www.prceu.usp.br.

Para comemorar os 20 anos de programa, o catálogo reproduz imagens que ilustraram as capas das edições anteriores. Tendo escolhido o curso, é importante que o idoso siga as informações de data, horário e local de inscrição em que é oferecida a atividade, uma vez que as vagas são limitadas.

Para participar, é preciso ter no mínimo 60 anos e cumprir as exigências das disciplinas. Os alunos do programa Universidade Aberta à Terceira Idade têm direito a um comprovante de participação, emitido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
Os primeiros cursos para a terceira idade aconteceram em 1993, após a Universidade de São Paulo ter aprovado, no ano anterior, a proposta apresentada pelo Instituto de Psicologia para criação do projeto de Universidade Aberta à Terceira Idade.
Em 20 anos, mais de 100 mil alunos da terceira idade passaram pelo programa, cujo objetivo é promover conhecimento nas áreas de interesse dos idosos e, ao mesmo tempo, estimular a troca de saberes entre as gerações.

Para mais informações, o idoso pode consultar o catálogo de atividades do primeiro semestre de 2013 no site do programa, ou retirar um exemplar, gratuitamente, no Centro de Informações da USP, Praça Reinaldo Porchat, 110, Cidade Universitária (próximo à Portaria 1) | telefone: (11) 3091-3121. Mais informações na coordenação do programa Universidade Aberta à Terceira Idade pelo telefone (11) 3091-9183 ou pelo e-mail: usp3idad@usp.br.



O que perguntar ao médico oncologista na primeira consulta?


Veja algumas dicas para a primeira consulta oncológica.

A melhor maneira de procurar um profissional é analisando seu curriculum, pois nele você encontrará todas as informações importantes sobre o profissional. No curriculum deve constar a formação da especialidade, experiência profissional e trabalhos já publicados em revistas médicas e livros. 

Faça todas as perguntas que sentir necessidade ao médico. Não saia do consultório com dúvidas. 

Veja algumas sugestões de perguntas que pode fazer ao médico em relação ao tumor:
1.     É benigno ou maligno?
2.     Se maligno, qual o tipo?
3.     Qual é o estadiamento (onde está localizado ou espalhado)?
4.     Qual o prognóstico (% de cura, sobrevida, risco de óbito)?
5.     O que devo dizer a meus familiares e amigos?
6.     Qual o tipo de tratamento mais indicado para o meu caso?
7.     Quais os riscos ou efeitos colaterais do tratamento?
8.     Qual a sua experiência no tratamento dessa doença?
9.     Devo ouvir uma segunda opinião?
10. Vou pode retornar as minhas atividades habituais?
11. Com que frequência devo voltar para novas avaliações
12.Nas avaliações, quais serão os exames mais solicitados?

Leve todos os exames e laudos já realizados anteriormente, bem como as informações sobre os medicamentos que utiliza.


Fonte: AC Camargo

Oito passos para os cuidadores de idosos


O médico Dr.Dan Tobin vem escrevendo no blog The Caregiver oitos passos para familiares e cuidadores que desejam ser mais ativos e sentir menos o impacto dos reflexos inevitáveis das doenças dos idosos aos quais prestam cuidado.

Eis a lista dos passos:
Passo 1:
Compreender as recomendações médicas e fazer perguntas. Ou seja, ficar calado diante termos e situações desconhecidas, jamais!!!

Passo 2:
Tornar-se alfabetizado nos termos relacionados à saúde. (Só para constar, realmente acho a busca de informações super necessária e útil aos familiares e cuidadores informais. Não adianta dizer “não sou médico” e se ausentar de certas responsabilidades e cuidados).

Passo 3:
Obter informações sobre medidas não médicas, como home care, seguros de finanças, de saúde. (Não adianta saber só sobre a doença, até porque a doença na maioria das vezes tem impacto socioeconômico na vida da família. Saber os direitos e deveres nesse caso é bem importante!).

Passo 4:
Crie uma lista de problemas médicos e não-médicos para discutir as prováveis soluções ou remediações com os profissionais envolvidos com o cliente.

Passo 5:
Obter orientação para resolver problemas familiares quanto ao cuidado. (a distribuição de tarefas entre familiares e as questões relativas ao estresse do cuidador).

Passo 6:
Saber lidar com as emoções dos pais (idosos doentes) e de quem cuida. (Essa talvez seja a parte mais difícil, não é? principalmente, se no contexto existem alterações de comportamento do idosos e familiares que abdicam de coisas importantes para prestar cuidados!).

Passo 7:
Encontrando e contratando apoio tangível e serviços para seus idosos. (uma boa assessoria não é necessariamente a paga, na minha opinião, mas independente disso, temos que procurar bons médicos e reabilitadores nessas horas).

Passo 8:
Planejamento a longo prazo para o cuidado. (Estar ciente dos problemas sempre ajuda a ter uma perspectiva do que virá, por mais doloroso que seja, ajuda no planejamento de cuidados e serviços que podem ser necessários).

Esse método do Dr.Tobin foi desenvolvido ao longo de décadas de trabalho com os pacientes, suas famílias e os prestadores de cuidados de saúde – e comprovado em cinco estudos principais.
Segundo ele, entender essas etapas pode ajudar a enfrentar as preocupações e receios, bem como ajudar a construir um plano bem sucedido para obtenção de qualidade de vida dos membros da família e do idoso que recebe cuidados.
Os membros da família aprendem a trabalhar em conjunto para manter o seu idoso de forma segura, confortável e em um ambiente digno.


O desafio de lidar com a morte


Vamos dar uma pausa para refletir um pouco sobre a morte?

Quantos de nós já perdemos aquele paciente querido que remetia nossas lembranças a infância, as imagens dos nossos próprios avós?
Quando li esse texto de Andreas Kruse, diretor do Instituto de Gerontologia da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, publicado na revista Mente e Cérebro, nº 21, achei interessante trazer para vocês.
Andreas escreve:
Durante dez anos realizei um estudo para tentar responder como homens e mulheres se preparam para o fim da sua vida. Os pacientes analisados haviam recebido alta do hospital, por não serem mais passíveis de tratamento, e estavam sob os cuidados de seu médico de família e com serviço hospitalar móvel (home care). Entre essas pessoas é possível identificar cinco tipos de atitudes:
1. Aceitação da morte e aproveitamento das possibilidades que a vida ainda oferece, sem busca por grandes novidades;
2. Descoberta de novos sentidos da vida e tarefas a serem superadas;
3. Resignação e profunda amargura;
4. Negação da ameaça;
5. Depressão e desejo de morte o mais breve possível (mesmo que a pessoa não enfrente dor física).

A pesquisa mostrou que quanto mais o paciente aceita a proximidade da morte de forma consciente e corajosa, mais valoriza e cultiva uma relação aberta e de confiança com os profissionais que cuidam dele. Para a equipe médica, acompanhar uma pessoa que em breve vai morrer é um enorme desafio.
Em vez de buscar curar e restaurar a saúde, ao tratar de um paciente terminal a prioridade de ser proporcionar conforto. Acompanhar um paciente terminal significa, principalmente, suportar estar ao seu lado.

Complementando o texto acima, em seu livro Mais Platão Menos ProzacLou Marinoff faz algumas considerações sobre a Morte. Espero que as citações abaixo possam contribuir para uma reflexão sobre esse tema que está tão presente no nosso trabalho diário. Para os que gostam, fica a dica da leitura.

¨Todo velho sabe que morrerá em breve, mas o que significa saber nesse caso? ... A verdade da questão é que a idéia da aproximação da morte está errada. A morte não está próxima nem distante ... Não é correto falar de uma relação com a morte: o fato é que o velho, como qualquer outro homem, tem uma relação com a vida e com nada mais¨  Simone de Beauvoir

¨No ocidente sempre ficamos chocados com a morte … A capacidade de se afastar da realidade da morte é um luxo moderno. Não faz muito tempo, a morte ocupava um lugar na vida comum … Os pais não esperavam que toda sua prole chegasse a idade adulta … A morte era lugar comum, esperada, palpável. Hoje, a morte de uma pessoa querida ou a perspectiva de nossa própria morte, tornam-se um fardo insustentável porque não estamos preparados¨.

¨Quando pessoas que conhecemos morrem, universos inteiros morrem com elas. Nós que ficamos não nos entristecemos por elas, mas por nós mesmos. Essas pessoas eram parte integrante de nossa existência … Amávamos e éramos amados por elas; de repente, sentimos menos amor e somos menos amados¨.

¨A história é passado; não se pode alterá-la. O futuro é incerto; não se pode contar com ele. O que se tem como certo é o presente. Goste de estar vivo neste exato momento, e lastimará menos quando se esgotarem os seus momentos¨.


Por: Ana Paula Mendes

Alimentos de cor laranja trazem longevidade, de acordo com estudo


Coma cenoura. E um pouco da abóbora que sobrou de ontem.

Pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue – o antioxidante encontrado em frutas e vegetais de cor laranja – vivem mais e possuem menor probabilidade de morrer de doença cardíaca e câncer do que pessoas com pouca ou nenhuma quantidade de alfa-caroteno no sangue, de acordo com um novo estudo.

O estudo não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação.
Mesmo assim, os resultados são intrigantes. Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994. Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.

As pessoas com maior concentração do antioxidante tinham quase 40% menos probabilidade de terem morrido do que as com concentração menor de alfa-caroteno. Os indivíduos com níveis intermediários tinham probabilidade 27% menor de terem morrido do que aqueles com concentração menor de alfa-caroteno.

“É muito impressionante”, disse o epidemiologista Dr. Chaoyang Li, principal autor do estudo, que foi publicado online no dia 22 de novembro no “Archives of Internal Medicine”.


Por: Roni Caryn Rabin (The New York Times)

Chegar aos 100 anos é uma questão de atitude


Uma pesquisa da Universidade da Geórgia, nos EUA, descobriu que chegar aos 100 anos pode não depender exclusivamente da saúde. O modo como nos sentimos como nós mesmos e a habilidade de se adaptar a várias experiências de vida pode ser mais importante do que fatores relacionados à saúde.

Os pesquisadores usaram dados de um estudo centenário para medir os fatores sociais e psicológicos de “sobreviventes”, além de examinar a saúde e a genética. Foram estudadas 244 pessoas com 100 anos ou mais, e o resultado é que eventos críticos na vida e o histórico pessoal, assim como a atitude das pessoas diante desses eventos, são fatores cruciais para explicar o envelhecimento bem sucedido.

“O que acontece na sua vida importa, mas o que mais faz a diferença é a percepção do que está acontecendo”, diz Leonard Poon, autor principal do estudo. Os centenários saudáveis apresentavam personalidade descrita como abertas e conscienciosas. Personalidades neuróticas tendem a ser menos saudáveis, diz o estudo.

Mesmo que ainda raros, idosos com 100 anos de idade ou mais são um segmento crescente da população. No ano 2000 havia aproximadamente 50 mil centenários no mundo, e a expectativa é que este número chegue a mais de 800 mil até o ano 2050.


Fonte: Howstuffworks