quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Entenda a Doença de Alzheimer

Entenda como a Doença de Alzheimer começa no cérebro de uma maneira simples e eficaz.

Fique alerta a esses primeiro sintomas, a DA não tem cura, mas se for diagnostica precocemente, ajuda na qualidade de vida do individuo portador, amenizando drasticamente muitos desconfortos.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Há vida após a perda de um filho?

O senso comum avisa, e não há quem não concorde: a dor de perder um filho é a pior que existe. O que pouco se fala, no entanto, são os males e angústias causados pela morte de um filho cujos pais já estejam idosos – quando essa “exceção à regra da vida” ocorre, o mais co­­mum é que envolva pais mais no­­vos, na faixa dos 30 aos 50 anos, com filhos vitimados pela violência ou por acidentes.

Ao perder um filho na velhice, a dor, embora universal, é carregada de particularidades. A primeira é a sensação de im­­po­­tência diante da vida – um pai na terceira idade tende a ima­­ginar que seu fim está próximo, e, de repente, vê o filho ir embora primeiro. Mesmo que a máxima seja válida para qualquer pai e mãe, ela está mais arraigada no pensamento de quem se imagina no fim da vi­­da, e não raro há uma sensação de culpa e vergonha por não es­­tar no lugar do filho.

A sensação de fragilidade e desamparo também é maior, como explica o psicólogo e ge­­rontólogo Benedito Guilherme Falcão (CRP 08/04130). “A perda do filho muitas vezes vem acompanhada de outras perdas, como a dos suportes financeiro e emocional, pois o filho ajudava com as despesas e era alguém que podia contar para conversar, em uma fase em que a solidão é muito perigosa”.
Muitos também sofrem ao ver outros familiares, especialmente irmãos e netos do filho, abalados pela perda.

A questão fica ainda mais delicada pela forma como os próprios idosos encaram a velhice, ainda alvo de preconceitos e visões negativas. “Nessa fase da vida, a pessoa já vive uma série de lutos, como pela perda do corpo saudável, do trabalho, da juventude, uma vez que a sociedade ainda enxerga a velhice como uma época de perdas. Perder um filho agrava a situação”, diz a psicóloga gerontóloga Ludiana Cardozo Rodrigues (CRP-08/14941).

Em um período da existência em que a solidão e o isolamento são muito comuns, especialistas recomendam que uma rede de apoio se forme em torno do idoso, com o objetivo de não deixá-lo desamparado e suscetível até mesmo a doenças, uma vez que a saúde está mais debilitada. Familiares, amigos, profissionais especializados e até mesmo a religião são importantes nesse processo de elaboração do luto.

O gerontólogo Benedito Guilherme Falcão explica que essa acaba sendo uma oportunidade para estreitar laços entre avós e netos, por exemplo, e para mostrar que o idoso ainda tem muito a contribuir. “Ele pode convidar os netos para um chá e contar a história daquele filho, pai ou tio das crianças”, ensina.
E, para os pais – especialmente as mães – que se sentem sem utilidade com a morte de um filho, é importante ressaltar dois aspectos. O primeiro é que, se o filho era único, o idoso pode passar a se dedicar mais a si mesmo e a outras pessoas, através de atividades de voluntariado e até mesmo contando sua experiência para pais que estejam passando pela mesma situação. E, se há outros filhos, lembrar que estes, em qualquer idade, necessitam de carinho.

Leci recuperou forças ao contar sua história
Compartilhar a dor. Esse foi o remédio que ajudou a dona de casa Leci Selmer, de 65 anos, a aplacar o sofrimento causado pela morte do filho Kléverson, então com 20 anos, em agosto de 1997, em um acidente de carro. Na época, mesmo não se enquadrando na categoria ‘terceira idade’, Leci buscou forças em um grupo de convivência para idosos, onde encontrou mães que passaram pela mesma experiência. Ali, descobriu que falar sobre a dor era uma forma de amparar e de ser amparada. “Vi que a ferida cicatriza, embora continue ali”, diz ela, que soube da morte de ‘Neno’, como o filho era chamado, pela televisão. “Achei que iria morrer. Foi a pior notícia da minha vida.”
Após 14 anos, Leci diz que conta sua história a outras mães, assim como àqueles que perderam cônjuges e parentes, para mostrar que nem sempre a vida toma o rumo previsto, e que há outras pessoas que continuam a necessitar de amparo e carinho. “No meu caso, eu tinha um filho menor, de 14 anos, que precisava de mim. E hoje tenho meu neto, minhas noras, meus amigos. A vida não parou, e eu sempre penso nele”, diz.

Além da ‘terapia’, proporcionada pelos encontros e reuniões, Leci também retomou antigos projetos, como viajar. Conheceu Gramado (RS), Florianópolis (SC), Aparecida do Norte (SP) e Angra dos Reis (RJ), e realizou vários cruzeiros marítimos. Participou até de desfiles com o grupo, e espera ansiosa pelo próximo, que será em julho, quando entrará na passarela com o neto João Pedro. “Se não fosse pelo grupo, minha vida seria totalmente diferente. Ainda estaria na cama, chorando. E teria sido menos presente na vida dos filhos que, graça a Deus, continuaram comigo.”



Via Gazeta do Povo

domingo, 15 de setembro de 2013

Amor de 73 anos que vira canção

Homem de 96 anos compõe música para sua esposa falecida.

Em tempos de sentimentos efêmeros, uma relação conjugal sólida e verdadeira torna-se cada vez mais rara. Um desses exemplos é o de Fred Stobaugh, de 96 anos, que viu o grande amor de sua vida Lorraine (91 anos), falecer após 73 anos de casamento.

Embora não seja músico, Fred resolveu eternizar sua amada na letra da canção “Oh Sweet Lorraine”, que enviou para o concurso Green Shoes.

O autor revelou que não sabia cantar e elaborou uma carta com a história de seu amor.



Água: Prevenir a desidratação dos idosos

Os idosos são mais suscetíveis à desidratação e de sofrer as suas consequências potencialmente fatais. Esta ameaça agrava-se com a progressão da idade, pois entre 85 e os 99 anos verifica-se uma probabilidade de hospitalização por desidratação seis vezes superior à dos idosos com 65 a 69 anos.

A desidratação crônica pode causar muitos problemas, tais como a obstipação, infecções do trato urinário, problemas de saúde oral, respiratórios, cálculos renais e perda de faculdades mentais.

Como vai a hidratação dos nossos idosos?
Dados de um estudo de 2010 do Instituto de Hidratação e Saúde, que envolveu uma amostra representativa da população portuguesa, entre os 14 e os 70 anos, revelam que os homens com mais idade fazem uma ingestão de água inferior ao valor de referência proposto pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).

Segundo os especialistas, as causas da ingestão insuficiente de água entre os mais velhos está associada a diversos fatores específicos, tais como:
ü  A diminuição da sensação de sede com o avanço da idade (sobretudo a partir dos 60 anos);
ü  O aumento da perda de água pela urina, resultante do declínio da função renal;
ü  A diminuição do apetite e da disponibilidade de alimentos ricos em água que podem contribuir para a hidratação (tais como a fruta, hortaliças e sopa);
ü  A perda de faculdades mentais (memória), físicas (mobilidade), a presença de doença e as medicações que bloqueiam os mecanismos da sede.

O que fazer?
Sugere-se aos idosos (e aos seus cuidadores) que tenham em consideração os seguintes fatos:
·        O consumo diário recomendado de líquidos para indivíduos acima de 60 anos é de 30ml por peso. Importa enaltecer que esta ingestão de líquidos não engloba só a água, mas também as bebidas não alcoólicas consumidas, embora se deva privilegiar as que apresentam um menor valor calórico e de teor em cafeína;
·        Garantir o acesso a bebidas às refeições e entre elas é fundamental. Água e outras bebidas não alcoólicas, deverão estar fisicamente acessíveis a qualquer altura do dia e da noite;
·        A temperatura da casa deverá ser moderada (tanto no verão como no inverno). Em ambientes quentes, a ingestão de líquidos deverá aumentar em 250 ml por cada grau de temperatura ambiente acima de 37º C;
·        O consumo de bebidas alcoólicas destiladas deverá ser evitado, dado que estas poderão promover a desidratação;
·        Assegurar o consumo de alimentos ricos em água (tais como fruta, hortaliças e sopa) pode contribuir de forma sensível para a hidratação, especialmente quando os seniores têm dificuldade em beber os líquidos de que necessitam;

Variar o sabor, a temperatura e até a cor das bebidas disponíveis, pode constituir um estímulo importante à ingestão adequada de água.
O consumo de água na quantidade adequada é parte integrante de uma boa alimentação e deve constituir uma fonte de prazer e bem-estar em qualquer idade. Tenha um verão bem hidratado!



Via Boas Notícias

Seguridade aprova dedução no IR por despesa com idoso

A Comissão de Seguridade Social e Família  aprovou o Projeto de Lei 5988/09, do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que inclui as despesas do contribuinte com dependentes idosos entre as passíveis de dedução do Imposto de Renda. Conforme a proposta, o benefício é válido para o contribuinte que abrigar pessoa idosa (com mais de 60 anos) que não tenha rendimentos superiores ao limite mensal de isenção (R$ 1.873,94, para o ano-calendário 2010).

O relator da proposta, deputado Lael Varella (DEM-MG), votou pela aprovação por considerar justo estabelecer estímulos fiscais a quem acolhe o idoso e supre suas necessidades, sobretudo em razão dos gastos envolvidos.

- o cônjuge;
- o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou menos se há filho;
- filho ou enteado, até 21 anos, ou de qualquer idade se for incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
- o menor pobre, até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial;
- o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até 21 anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
- os pais, os avós ou os bisavós, desde que não tenham rendimentos superiores ao limite de isenção mensal;
- o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Aprovada dedução de IR para medicamento de aposentado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto de lei que permite a dedução do Imposto de Renda para despesas com medicamentos de aposentados e pensionistas para uso próprio ou para seus dependentes.

Por ter sido aprovada em caráter terminativo, a proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso de senadores para levar o texto ao plenário.
Pela proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), o benefício estará garantido para aqueles que recebem em aposentadorias ou pensões até seis salários mínimos por mês – atualmente R$4.068,00.

Na justificativa do projeto, o petista argumenta que há incoerência da legislação tributária, uma vez que só permite o abatimento das despesas com medicamentos nos casos em que eles forem utilizados em regime de hospitalização. Ele lembra que a tendência atual é privilegiar o atendimento médico em casa, relegando a internação hospitalar apenas em casos absolutamente necessários.

O texto aprovado pela CAE, cujo parecer foi apresentado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou outras duas propostas de deduções de imposto de renda: com o pagamento de juros decorrentes de crédito imobiliário, apresentado pelo ex-senador e atual governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo; e com gastos com professores de educação física, academias de atividades físicas diversas, incluindo dança, capoeira, ioga e artes marciais, do ex-senador Papaléo Paes.



sábado, 7 de setembro de 2013

Por que os remédios contra Alzheimer não funcionam?

O que esses medicamentos fazem, algumas vezes, é diminuir temporariamente os sintomas, como a perda de memória e a confusão mental.

A falta de alternativas para o tratamento e o fraco resultado dos medicamentos disponíveis ficou mais patente ainda quando se descobriu que os remédios comuns podem tanto induzir, quanto retardar o surgimento do Alzheimer.

Paradigma das placas de proteínas amiloides
As drogas atualmente prescritas para doentes com Alzheimer visam reduzir os depósitos de placas amiloides que se acumulam no cérebro.
Estas placas são uma marca visual da doença, mas alguns estudos mostram que as placas de beta-amiloides podem ser uma defesa do cérebro contra a doença, e não sua causa. Além disso, há indícios de que o Alzheimer não seja uma doença só do cérebro.
Apesar disso, a maioria dos trabalhos continua se concentrando na tentativa de destruir as placas, que são aglomerados de fibras longas de uma proteína chamada beta-amiloide.
Mas, mesmo seguindo essa teoria dominante, alguns pesquisadores estão sugerindo que o verdadeiro culpado por trás do Alzheimer podem ser pequenos aglomerados de amiloides beta chamados oligômeros, que aparecem no cérebro anos antes de as placas se desenvolverem.

O último reforço para essa linha de pesquisas veio pelas mãos de Zhefeng Guo e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
Guo tentava desvendar a estrutura molecular dos oligômeros quando descobriu que as amiloides beta têm uma organização nos oligômeros completamente diferente da que apresentam nas placas amiloides.

Rumos alternativos
A descoberta pode explicar por que as drogas contra o Alzheimer, projetadas para atacar as placas amiloides, não produzem o efeito desejado.
Como os medicamentos atuais nem sempre cumprem sequer seu papel de redução dos sintomas da doença, isto pode representar uma nova rota de pesquisas.

O estudo sugere que drogas experimentais recentes contra o Alzheimer falharam em testes clínicos porque atacam as placas, mas não funcionam nos oligômeros.
Futuros estudos sobre os oligômeros poderão ajudar a acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos especificamente voltados para as amiloides beta nessas estruturas, dando uma nova esperança em busca de terapias eficazes contra o Alzheimer.

Uma dica para a pesquisa já existe: um componente do azeite de oliva já se mostrou eficaz no combate aos oligômeros beta-amiloides.



Fonte:Via BRSUS

Lapsos de memória não devem ser confundidos com Alzheimer

Esquecer a chave da porta da casa onde mora no local de trabalho, perder o celular, não lembrar o nome de uma pessoa ou o telefone da residência, guardar um documento importante num determinado lugar e depois não recordar, sofrer “um branco” durante uma prova e abandonar o guarda-chuva.

Certamente você já deve ter passado por uma dessas situações e pensado: será que estou ficando maluco ou com demência?
Calma. Você certamente não está biruta nem doente. Essas ações são típicas de um lapso de memória, provocado por uma falha na sinapse, que é a estrutura do cérebro que transmite a passagem da informação de um neurônio para outro e pode acontecer com qualquer pessoa.
O problema é desencadeado quando a comunicação entre os neurônios é modificada ou bloqueada, causando, assim, as falhas que às vezes acomete a memória.

“Todo mundo tem um esquecimento, mesmo as crianças, quando deixam para trás a lancheira da escola e os adolescentes, ao não lembrarem da matéria escolar na hora do vestibular. Os lapsos de memória, normalmente, estão relacionados a fatores, como stress, ansiedade, déficit de atenção, uso de determinados medicamentos, má alimentação e alcoolismo.
São cerca de 100 causas que prejudicam seu bom funcionamento, mas as citadas acima são as principais”, esclarece Ivan Hideyo Okamoto, neurologista e coordenador do Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo o especialista, a preocupação é quando o lapso se torna frequente e atrapalha o cotidiano da pessoa. “Quando a dona de casa confere a lista de compras várias vezes, a pessoa esquece frequentemente de pagar uma conta no dia do vencimento, a cozinheira larga a panela com leite ou feijão no fogo e o patrão paga o salário da empregada duas vezes no mesmo mês é preciso ficar alerta, pois, aí sim, pode ser indício de uma doença.

Tendo este indivíduo mais de 60 anos de idade, é preciso prestar mais atenção às suas atitudes, porque repetindo-se muitas vezes o esquecimento, é conveniente encaminhá-lo a um médico, pois, neste caso, pode ser um sinal de início da demência”, alerta o neurologista.

No caso da comprovação de Alzheimer, o tratamento para estabilizar o avanço da doença deve começar o quanto antes. “Há medicações que atrasam o desenvolvimento da enfermidade, possibilitando um aumento de sobrevida do paciente em até 15 anos (a)pós a descoberta do mal. Quando detectada precocemente, é possível monitorar a doença e preservar as funções do paciente por mais tempo”, revela o especialista.

Excluindo-se o Alzheimer, as causas do esquecimento devem ser combatidas. “No caso de stress, recomenda-se tirar férias ou praticar ações que diminuam ou eliminem o problema. Sendo os lapsos de memória motivados por medicamentos, o paciente deve relatar a situação ao médico que prescreveu o remédio para que sejam tomadas providências quanto à troca ou mudança da medicação”, esclarece o Dr. Ivan Hideyo Okamoto.



Fonte: Via Bonde