domingo, 22 de abril de 2012

Apendicite na Terceira Idade

apêndice é uma região do trato gastrointestinal próxima ao intestino delgado e ao intestino grosso que produz um muco que se mistura às fezes. Ele pode ser entendido como uma espécie de tubo sem saída, o que significa que qualquer obstrução na passagem desse muco, deixará o apêndice acumulado e, consequentemente, dilatado.

Esse é quadro que dá origem à apendicite, ou seja, a inflamação do apêndice, capaz de evoluir para o rompimento do apêndice, ocasionando a apendicite supurada.

A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adolescentes e jovens adultos. Em pessoas com mais de 50 anos, a obstrução do apêndice pode ser causada por pedaços de fezes ressecadas ou, até mesmo, existência de tumores ou vermes intestinais. Por isso, o cuidado não exclui os idosos.


Sintomas
O sinal mais evidente da apendicite é uma dor na região inferior e direita do abdômen. Normalmente, o incômodo pode ser localizado na área do estômago ou em volta do umbigo. A dor, porém, tende a ser mais facilmente identificada conforme a doença progride, dando origem também a náuseas, vômitos, febre e, até mesmo, diarreia ou prisão de ventre.

Com a perfuração do apêndice, o problema evolui para um quadro de peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre todo o trato intestinal, denominada peritônio, causando dores intensas ocasionadas por ações simples, como pisar no chão, e forte rigidez no abdômen, que, normalmente, fica duro como uma pedra.


Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da apendicite dá-se, principalmente, através de exames clínicos e laboratoriais. Isso porque o paciente só sente os sintomas da doença depois que o problema acomete outros órgãos próximos, como o peritônio. Para identificá-la, é necessária a realização de exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada.
O tratamento da apendicite é cirúrgico e, caso os exames detectem a presença de muita inflamação ao redor do apêndice, pode ser necessário recorrer ao uso de antibióticos por algumas semanas, até o momento da cirurgia.

O procedimento pode acontecer da forma tradicional ou por via laparoscópica, sendo essa a opção mais indicada para casos em que o diagnóstico não foi totalmente confirmado ou para pacientes obesos e idosos.

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