sábado, 21 de janeiro de 2012

Cuidar de idosos: mais dicas

Existem pré-requisitos básicos que todos os familiares e cuidadores de idosos dependentes devem saber. O trabalho de cuidar não é fácil, requer a flexibilidade e abertura para melhorar continuamente e enfrentar muitos desafios emocionais. 

Os cuidadores e familiares devem aprender a conhecer e concentrar os seus sentimentos e sempre escolher pelo otimismo e entusiasmo para o bem-estar da pessoa sob seus cuidados.

Cuidar e acompanhar uma pessoa idosa nos faz perguntar e refletir sobre a transitoriedade da vida e nos desperta sentimentos de ansiedade, preocupação ou desamparo. Portanto, reconhecer esse fatos permitirão ao cuidador e ao familiar enfrentarem os desafios de seu trabalho e obter uma resultado, para ambos, enriquecedor.

Veja mais algumas dicas:

·        Aceitar o idoso como ele é, sem preconceitos de gênero, raça, nacionalidade, origem, doença, dentre outros.

·        Executar plano de cuidados diários para desenvolver uma forma sistemática. Isso vai facilitar tanto o cuidador e a pessoa idosa cuidada a conhecer o cronograma de atividades e o ritmo de atendimento. Fornecer segurança para ambas as partes. Os objetivos no plano de cuidados deve ser claro, fácil de ser realizado, a curto prazo, não deve levar à frustração na sua abordagem.

·        O plano de cuidado deve ser tomado em consideração às preferências e os hábitos da pessoa idosa em uma situação de dependência, sempre que possível.

·        Agir com calma e paciência. O tratamento deve ser respeitoso, profissional (para o cuidador) e humanizado. No entanto, deve haver segurança para evitar a superproteção, o que tende a aumentar ainda mais a situação de dependência.

·        Evite apelidos que infantilizem a pessoa mais velha. Chamá-los de “meu neném”, “vovozinha”, “minha criança” ou algo semelhante pode ser humilhante, irônico e abala a auto-estima da pessoa idosa.

·        Muita dependência é positiva apenas para quem cuida e porque a  pessoa idosa está em uma situação de fragilidade.  A confiança é sempre um valor a buscado e depende da relação de cuidado entre o familiar, o cuidador e o idoso.

·        Respeitar a individualidade de cada pessoa idosa. No caso de uma instituição de longa permanência, não é bom rotular “todos” os idosos, por exemplo, sob o mesmo denominador, ou seja, todos são muito parecidos no tratamento. Embora possam apresentar problemas e doenças semelhantes, cada pessoa idosa deve ser tratada e considerada individualmente.

É importante que o cuidador de idosos ou o familiar estejam dispostos a ouvir, apoiar e explicar. O que isso significa? Basicamente, significa deixar a pessoa idosa tomar suas próprias decisões, quando tiverem condições para tal.


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