quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Feriadão chegando... Vai passear ou viajar com um idoso com demência?

Dicas que poderão ajudar a família que irá passear e sempre leva junto seu idoso amado com demência.

Na fase inicial e no começo da fase intermediária, viajar com idoso com demência pode ser uma situação comum, para a maioria das famílias. À medida que a doença avança, as famílias encontrarão cada vez mais dificuldades em sair de férias ou realizar viagens, até mesmo corriqueiras e rápidas.

>>Nunca fale para o portador sobre o passeio ou a viagem que fará, com muita antecedência. Não o deixe ansioso e confuso em relação ao dia do evento. Procure falar somente na véspera ou algumas horas antes.

>>Nunca faça viagens longas e cansativas. Lembre-se de que sair da rotina da casa pode ser danoso para o idoso portador.

>>Esta dica é para a família: nunca pense que viajar com o idoso portador seja realmente férias. Talvez tenha muito mais trabalho e viajar seja até mais cansativo que cuidar em casa. Se a família quiser realmente descansar e passear, considere não levar o idoso junto, deixando-o aos cuidados de outros familiares (todos precisam ajudar), deixando-o com cuidadores de confiança em sua própria casa ou deixando-o, pelo tempo da viagem, em uma casa de repouso de bom padrão.

>>Tenha sempre em mente um Plano B. Se o idoso ficar confuso e agitado, durante o passeio ou viagem, cancele o plano inicial e volte com o idoso para casa. Isso pode ser feito pelo cuidador familiar principal, por outro familiar escalado para tal função ou pelo cuidador responsável pelo idoso.

>>Levar um cuidador profissional do mesmo sexo que o idoso pode ser de grande ajuda, principalmente se os familiares forem só do sexo oposto. Exemplo: filhas que levam o pai na viagem. Imaginem se o idoso precisar ir ao banheiro de um avião, de um ônibus ou um banheiro público?

>>Nunca se esquecer de levar a receita com todos os medicamentos, ter sempre o cartão de saúde do convênio e, de antemão, saber os locais de serviços médicos de emergência, caso o idoso necessite.



Por Dr. Márcio Borges – geriatra

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