sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Casa Bonsai utiliza o WII para reabilitação


A realidade virtual está sendo utilizada em países como o Canadá e Estados Unidos, há cerca de 10 anos, com ótimos resultados no processo de reabilitação. Com esse objetivo melhora a função sensorial motora e cognitiva, aumenta o tempo de reação, aumenta o quociente intelectual, além de melhorar a autoestima e o contato social.

O console Nintendo Wii, possui jogos que estão sendo utilizados para reabilitar pacientes.  O porquê disso? O videogame Wii, utilizado de forma lúdica no processo de reabilitação de pacientes neurológicos, ortopédicos, e também, geriátricos garante sucesso no tratamento.

É possível melhorar a postura, a coordenação motora fina, equilíbrio e cognição. Usando jogos adequados ao perfil do paciente é possível realizar uma sessão de fisioterapia mais divertida e dinâmica. Golfe, boxe, tênis, esqui, boliche, arco e flecha, step, yoga, são exemplos de jogos que podemos utilizar para melhorar distúrbios vestibulares, de equilíbrio e coordenação, além de ser muito útil no descondicionamento físico.

Com a terceira idade, trabalhamos a fraqueza muscular, o déficit de equilíbrio, a marcha muitas vezes comprometida e o medo de quedas. Já na neurologia, é possível melhorar sequelas de AVC, esclerose múltipla, TRM, Parkinson, patologias cerebelares ou TCE (traumatismo crânioencefálico).

A utilização do Nintendo Wii, NÃO substitui uma sessão de fisioterapia clássica - são a adesão ao tratamento, recreação, feedback, motivação, com a adoção de jogos específicos que auxiliem o paciente a realizar movimentos fisioterápicos desejados.

Os objetivos são alcançados a partir da ação exigida pelo jogo escolhido e pelo posicionamento correto do corpo do paciente, porém os jogos devem ser assistidos pela fisioterapeuta para que surtem efeitos terapêuticos.




Bonsai Sensation White – Celebrando a Vida


Proposta: Incorporar o slogan Bonsai 2013 - Um sorriso não pode mudar o mundo, mas o SEU pode mudar o MEU.



Atividade: Realizamos nossa festa de confraternização entre os hóspedes Bonsai com seus respectivos familiares e amigos, buscando e resgatando o símbolo de união que a época nos propicia.
Durante o evento conseguimos enxergar e refletir o quanto nossos idosos estão “sadios”, considerando a patologia de cada um. E como estão encarando esta nova fase da vida com dignidade e qualidade de vida.
Neste ano de 2012, pudemos acompanhar as evoluções e perceber que esta qualidade de vida (paliativo) fez crescer a autonomia e autoestima de todos eles.
Tivemos a honra da presença em nossa festa da orquestra "As Piracicabanas", uma orquestra de violas caipira com músicas de raiz, composta apenas por mulheres. Esta apresentação relacionou a música como um agente de estímulo sensorial, cognitivo, emocional e intelectual entre todos os hóspedes Bonsai, evocando a associação e integração educativa em caráter cultural-informativo para todos os presentes.
Ao final da festa, todos os presentes puderam escolher as mensagens que estavam presas nos balões suspensos no salão, a princípio, em caráter decorativo. Estas mensagens foram elaboradas por todos os hóspedes Bonsai durante o mês de Dezembro/12, que, juntos com as terapeutas puderam trabalhar o “espírito natalino” na música “O Natal Existe”, buscando a renovação e mudanças para 2013 e todos os seus símbolos e significados.
Foi um presente dos hóspedes Bonsai para todos os convidados.



Casa Bonsai Recanto do Idoso



Agradecimento de aniversário!!!


Obrigado a todos pela lembrança do nosso aniversário de 2 anos!!!!
Foi muito importante receber seu carinho neste dia ... é nesta mesma energia que retribuímos o seu parabéns, que fez muita diferença para nós!!!
Usaremos este carinho que recebemos como combustível de amor para continuarmos nossa jornada em busca da qualidade de vida junto a Melhor Idade.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Proteína do Alzheimer


Doença de Alzheimer se propaga no cérebro como uma infecção, diz estudo

Os anos passam e cada vez mais pessoas morrem em decorrência da doença de Alzheimer (DA), que já chega a afetar 6% dos idosos brasileiros, segundo informações do Ministério da Saúde (MS). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), já são 24 milhões de pessoas no mundo que sofrem com o Alzheimer e outras demências. Recentemente, pesquisadores descobriram que, através de uma proteína anormal, a doença se propaga no cérebro como uma infecção.

Duas pesquisas, feitas em paralelo e de forma independente, pelas Universidades de Harvard e Columbia, nos Estados Unidos, observaram um novo padrão de progressão da DA pelo cérebro. Segundo os pesquisadores, essa doença se desenvolveria como se fosse uma infecção, passando de uma célula a outra através de circuitos cerebrais. Essa propagação só é possível através de uma proteína anormal, chamada tau, que conseguiria se "deslocar" de um neurônio a outro onde, associada às placas beta-amilóide, já conhecidas por induzir a degeneração das células cerebrais, mata o neurônio. As duas pesquisas utilizaram como cobaias para os experimentos, por 22 meses, ratos geneticamente modificados, que podiam produzir proteínas tau humanas.

Essas proteínas começam a aparecer no córtex entorrinal, uma das regiões do cérebro responsáveis pela memória. As células neuronais dos ratos que tinham a proteína começaram a morrer e, nos anos seguintes, outras células, que antes não estavam "infectadas", começaram a morrer também, repletas de filamentos da proteína tau. A única explicação possível para isso seria a transmissão dessas proteínas através das células, por mais estranha que ela pareça, pois proteínas geralmente não se "deslocam". Uma possibilidade levantada pelos pesquisadores para impedir a progressão da doença seria, naturalmente, impedir o deslocamento da proteína tau.

A anormalidade da proteína tau é um dos fatores-chave para se chegar a uma resposta sobre a progressão da DA. Segundo Valéria Bahia, membro do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), "na doença de Alzheimer, há deposição de proteína beta-amilóide no tecido cerebral. A deposição dessa proteína e os emaranhados neurofibrilares formados pela hiperfosforilação (considerada tóxica para o ambiente intracelular) da proteína tau são reconhecidamente os marcadores patológicos, no tecido cerebral, da doença de Alzheimer. O que acontece é que existem indivíduos sem a demência da DA mas que também têm essa deposição. Se algum dia eles também desenvolverão a demência, ninguém sabe".

Embora essa novidade descoberta pelos pesquisadores americanos seja importante, ainda há um longo caminho a ser percorrido. "Houve um achado importante, mas não definitivo, uma vez que deve ser replicado em outros estudos até que se firme como verdade. Se isto for um fato, um possível tratamento seria impedir a fosforilação da proteína tau (na verdade, já existem estudos em andamento). Pode ser que a proteína não se desloque, que seja apenas uma enzima que provoque a hiperfosforilação e que vá de uma célula para outra de áreas funcionalmente interligadas e vulneráveis. Pode ser, sim, uma pista para a pesquisa. Como não há evidências sólidas sobre a fisiopatologia da doença, cada achado é preciso na busca de um tratamento", conclui Valéria.