sábado, 17 de setembro de 2011

Mitos e Preconceitos da Terceira Idade

O aumento da longevidade é uma vitória, mas depois de conquistada é cercada de dificuldades e desafios. As pessoas querem viver muito, não querem envelhecer e não desejam morrer. Por que essa resistência ao envelhecimento? Provavelmente porque esse tempo de vida está repleto de mitos e preconceitos.

Alguns mitos precisam ser desfeitos:

A inteligência diminui com a idade?
Não diminui: haja vista a produção intelectual, artística, empresarial, social e religiosa de pessoas acima dos 70, 80 anos ou mais.

O Idoso não aprende!
Inverdade: as universidades da terceira idade estão aí para provar do que os alunos idosos são capazes. Eles aprendem o que querem aprender, o que lhes interessa.

O idoso perde a capacidade sexual?
Não, o que ocorre é a redução da freqüência das relações sexuais, e por falta de informações, algumas mulheres, após a menopausa, não querem mais ter relações sexuais porque acreditam ter perdido a capacidade reprodutiva.

Idoso só deve conviver com idoso.
Errado: ele tem que conviver com outras faixas etárias, dar e receber experiências, afeto, emoções, num processo de relação com pessoas de outras gerações.

Velhice é doença.
Inverdade: esquecemos que a doença atinge pessoas de todas as idades. Há idosos sadios física e mentalmente, ativos, participantes que, embora com a idade avançada, continuam produzindo econômica, social, cultural e filantropicamente.

O idoso está mais perto de morrer.
Errado! Na sociedade atual todos estamos próximos da morte, em razão de doenças contagiosas, acidentes de trânsito, falta de segurança pública, entre outros fatores.

Idoso não tem futuro.
Inverdade: tem que se preparar sim, porque ele tem futuro; não deve morrer socialmente, mas se preparar para viver a aposentadoria. Em razão do tempo livre que vai ter, deve fazer um projeto de vida para esse novo tempo social.

O aposentado é mantido pelo governo.
Errado: ele contribuiu durante 30 ou mais anos para a Previdência Social. Agora é a hora de obter retorno das contribuições feitas. Aposentadoria não é dádiva, é justiça.


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