Até que ponto a religião faz parte da vida de
um idoso?
Em
um estudo realizado pelo Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert
Einstein, de São Paulo, em mais de 500 idosos de uma comunidade judaica,
revelou-se que a depressão atinge homens e mulheres em uma mesma proporção. E
foi através deste mesmo estudo que se constatou que até 80% daqueles que não
são deprimidos possuem compromisso com alguma crença ou religião.
Questionada
pela importância da religião em sua vida, Dona Inês Maçaneiro de 88 anos, afirma
que a religião “é importante sim para todo e qualquer ser humano, uma vez que a
“fé” faz com que acreditamos em tudo que desejamos e que pode ser realizado”.
Já um artigo publicado pelo professor Gláucio
Soares no jornal da Ciência, traz relatos que a religião e a saúde mental
caminham juntas, e, segundo Soares, o suicídio é a forma mais procurada pelas
em pessoas que não têm religião alguma, como forma de fugir dos problemas e da
própria vida.
São
através de muitos relatos pessoais que se pode perceber que a religião acaba se
tornando algo importante na vida dos membros da melhor idade. E a razão para
isso parece ser simples: acreditar que exista uma ‘força suprema’, algo que não
se pode ver, apenas imaginar e ter fé, acaba se constituindo um lenitivo para
tentar vencer os obstáculos e fardos – muitos deles pesados, que a vida vai nos
apresentando ao longo da nossa jornada.
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