O
médico Dr.Dan Tobin vem
escrevendo no blog The Caregiver oitos
passos para familiares e cuidadores que desejam ser mais ativos e sentir menos
o impacto dos reflexos inevitáveis das doenças dos idosos aos quais prestam
cuidado.
Eis
a lista dos passos:
Passo
1:
Compreender
as recomendações médicas e fazer perguntas. Ou seja, ficar calado diante termos
e situações desconhecidas, jamais!!!
Passo
2:
Tornar-se
alfabetizado nos termos relacionados à saúde. (Só para constar, realmente acho
a busca de informações super necessária e útil aos familiares e cuidadores
informais. Não adianta dizer “não sou médico” e se ausentar de certas
responsabilidades e cuidados).
Passo
3:
Obter
informações sobre medidas não médicas, como home care, seguros de finanças, de
saúde. (Não adianta saber só sobre a doença, até porque a doença na maioria das
vezes tem impacto socioeconômico na vida da família. Saber os direitos e
deveres nesse caso é bem importante!).
Passo
4:
Crie
uma lista de problemas médicos e não-médicos para discutir as prováveis
soluções ou remediações com os profissionais envolvidos com o cliente.
Passo
5:
Obter
orientação para resolver problemas familiares quanto ao cuidado. (a
distribuição de tarefas entre familiares e as questões relativas ao estresse do
cuidador).
Passo
6:
Saber
lidar com as emoções dos pais (idosos doentes) e de quem cuida. (Essa talvez
seja a parte mais difícil, não é? principalmente, se no contexto existem
alterações de comportamento do idosos e familiares que abdicam de coisas
importantes para prestar cuidados!).
Passo
7:
Encontrando
e contratando apoio tangível e serviços para seus idosos. (uma boa assessoria
não é necessariamente a paga, na minha opinião, mas independente disso, temos
que procurar bons médicos e reabilitadores nessas horas).
Passo
8:
Planejamento
a longo prazo para o cuidado. (Estar ciente dos problemas sempre ajuda a ter
uma perspectiva do que virá, por mais doloroso que seja, ajuda no planejamento
de cuidados e serviços que podem ser necessários).
Esse
método do Dr.Tobin foi desenvolvido ao longo de décadas de trabalho com os
pacientes, suas famílias e os prestadores de cuidados de saúde – e comprovado
em cinco estudos principais.
Segundo
ele, entender essas etapas pode ajudar a enfrentar as preocupações e receios,
bem como ajudar a construir um plano bem sucedido para obtenção de qualidade de
vida dos membros da família e do idoso que recebe cuidados.
Os
membros da família aprendem a trabalhar em conjunto para manter o seu idoso de
forma segura, confortável e em um ambiente digno.
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