Levantamento
realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) mostra que cerca de 92% das mulheres na chamada “terceira idade”
(acima dos 60 anos) consomem
cosméticos e 57% compram freqüentemente produtos de maquiagem.
De olho nesse
novo público, as empresas de cosméticos desenvolvem linhas específicas para
essa faixa etária – que em 2050, segundo o IBGE, serão 22,7% da população
brasileira.
Atualmente,
o Brasil conta com 19 milhões de idosos, faixa etária que mais cresce no país,
segundo pesquisa realizada em 2009 pelo IBGE. Eles despontam como um forte
potencial de mercado para empresas de produtos e serviços, pois 80% recebem benefícios
como aposentadorias e pensões.
Segundo
a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), “apesar de dispor de um poder
aquisitivo elevado e sólido, as pessoas deste grupo são mais rigorosas na
escolha de seus produtos, podendo mudar facilmente de marca, se o mesmo não
atender as suas expectativas.
Para
isso, o investimento anual das empresas de cosméticos deverá aumentar de R$ 9,3
bilhões em 2010 para R$ 20 bilhões em 2015″. E acrescenta que “nesta toada o
Brasil está prestes a se tornar o segundo no ranking mundial de perfumaria e
cosméticos, ficando atrás apenas dos EUA.”
Apesar
de estar vivendo um “boom”, o mercado de cosméticos para a terceira idade tende
a se permanecer em ascensão por muito tempo, já que a população brasileira de
idosos chegará a 65 milhões de pessoas em 2050, três vezes mais que os atuais
20,5 milhões. Além disso, a mulher brasileira sempre buscará novas fórmulas com
ingredientes diferenciados, próprios para aumentar a sua auto-estima e para
continuar sendo mundialmente conhecida com um sinônimo de beleza – argumenta
Alberto Keidi Kurebayashi, presidente da ABC.
Via Monitor Mercantil
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