terça-feira, 23 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
Cuidados com os vários medicamentos para pessoas idosas
Os medicamentos, para os idosos, podem ser tanto uma fonte de
alívio e cura para seus males, como um verdadeiro calvário de sofrimento e dor,
pelos efeitos colaterais que podem produzir.
São eles os responsáveis por uma boa parcela do grande avanço
que a medicina desfruta hoje, juntamente com as novas técnicas cirúrgicas e os
exames complementares de últimas gerações.
A medicina, atualmente, está dividida em várias especialidades. Até mesmo as especialidades médicas estão se dividindo em várias sub-especialidades.
Lembramos, apenas como ilustração, da cardiologia pediátrica,
da cirurgia cardíaca, da cardiologia intervencionista (cateterismo cardíaco),
da arritmologia (marca-passo e arritmias), da cardiogeriatria, da
cardiologia…ufa!
Muitas vezes, o médico pode ser a maior autoridade numa
determinada doença, mas não apresenta qualificação para tratar ou interagir com
outros profissionais médicos, no que diz respeito ao resto do corpo humano. O cliente
é visto, nesses casos, como a senhora do enfisema pulmonar ou o idoso da
próstata grande.
O geriatra, ao contrário, olha o seu cliente de uma forma holística, olha-o como uma pessoa idosa, que requer um olhar gerontológico, procurando não somente tratar e curar doenças, mas melhorar a sua qualidade de vida. Para isso, implica principalmente tratar os problemas principais (as doenças principais ou a principal), evitando passar medicamentos para todos os sintomas que vierem aparecer.
Exemplo: o idoso está tratando de dor coluna, de coração e de glaucoma, toma quatro tipos de medicamentos e um colírio. Só que um dos medicamentos (o antiinflamatório) está causando gastrite. Queixou com o médico, que lhe passou omeprazol e bromoprida. Mas a bromoprida está dando muito sono e tonteira.
Foi à um plantão de porta de hospital e lhe receitaram um
medicamento para labirintite, que lhe deu mais sono ainda. Entenderam a
confusão? É o que chamamos de cascata medicamentosa, isto é, o efeito colateral
de um medicamento provoca a prescrição de outro medicamento.
Também os rins e o fígado da pessoa idosa não têm a mesma capacidade de metabolização e filtração de medicamentos, como nos jovens e adultos. Muitos medicamentos como os antibióticos, os antinflamatórios, os medicamentos sedativos e os medicamentos para coração e hipertensão deverão ter suas doses reduzidas e individualizadas para cada idoso, pois dependendo do rim e do fígado, poderão estar com doses muito acima daquela que poderiam ser benéficas.
Portanto, cuidado ao adminstrar muitos medicamentos às pessoas idosas de sua família. Sempre converse com o médico sobre a necessidade real de cada medicamento.
Por: Dr. Márcio Borges – geriatra
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Checklist para a consulta médica
1.
Esteja preparado
ü
Mantenha um
diário de sintomas; incluindo as datas, horários, freqüência e principalmente a
gravidade das queixas. Isso pode economizar tempo e aliviar o médico de ter que
te jogar 20 perguntas depois que ele falar: "O que o traz aqui hoje?"
ü
Anote as perguntas
e dúvidas que você quer fazer ao médico. Se a lista for longa, peça ajuda ao
médico para priorizar as suas preocupações e agendar visitas de acompanhamento
para resolver as questões pendentes, conforme necessário.
ü
Leve uma lista de
todos os medicamentos e horários que está fazendo uso, bem como os suplementos e
vitaminas. Uma lista “up-to-date” inclui nomes dos medicamentos, dosagem e
frequência de uso.
ü
Designar um
membro da família como o principal responsável por todos os registros médicos
relacionados e os resultados dos exames. Se esse é o seu trabalho, use a lista
de verificação para criar sistemas e manter estas informações organizadas para
compartilhá-los com outros membros da família.
2.
Colher o máximo de informações
ü
Tomar notas ou
gravar (com permissão) o que o médico tem a dizer. Dessa forma, você não
esquece os principais detalhes da consulta médica e pode compartilhá-las com
precisão após a visita, tais como informação do paciente, do médico ou
enfermeiro sobre as condições de saúde ou tratamentos.
3.
Estabeleça um relacionamento com seu médico
ü
Tal como acontece
com colegas, cônjuges, filhos e pais, a comunicação eficaz é fundamental para a
construção de uma boa relação de trabalho e relação de confiança com o seu
médico.
ü
Definir uma
agenda realista juntos, no início da visita, ajuda com clareza a seguir os
passos para o objetivo comum.
ü
Ouça seu médico.
Isso pode ser mais difícil do que parece.
ü
Seja honesto
sobre o cumprimento com os tratamentos e terapias prescritas anteriormente.
ü
Aprimore suas
habilidades nos cuidados da saúde.
4.
Saia da consulta com um plano de ação traçado junto com o médico
ü
Um plano para a qualidade
de vida pode ser verbal ou por escrito, passando por tópicos importantes na
vida do paciente, tais como:
ü
Quais são os medicamentos
indicados para o início do plano e quais são os medicamentos que serão
cancelados o uso. Quais efeitos colaterais que isso pode acontecer e o que justifica
uma ligação ou visita ao seu consultório?
ü
Quais exames
iremos acompanhar e com qual periodicidade?
ü
Quando será o
retorno na consulta médica e quais exames precisamos levar? O que esperar com este plano de qualidade de
vida?
ü
O que não pode
acontecer durante este processo?
ü
Qual a
periodicidade para fazer o check-in?
5.
Acompanhe os resultados
Faça
o acompanhamento de todos os resultados dos exames e dos objetivos traçados na
consulta.
Anote
as evoluções e as descompensações, junto com os dias e horários relacionados.
6.
Seja educado
É
comum você “descontar” suas frustrações e ansiedades sobre o médico e/ou
tratamento na equipe. Ficar irritado com o pessoal não vai fazer você ver o
médico mais cedo ou seu ente curado.
Se
você tem um interesse genuíno sobre como a clínica funciona ou como a equipe procede
com seus pacientes, coloque a sua reclamação ou crítica por escrito e envie para
o departamento pertinente ou diretamente para o médico.
Igualmente
importante; se o médico e todo o pessoal da equipe forem cordiais com você e
seu ente, te tratando bem, faça o mesmo procedimento: encaminhe, por escrito,
os elogios e o quanto você está satisfeito com os serviços, pois no final todos
os prestadores querem ser edificados e reconhecidos pelo trabalho para a cada
dia melhorar e manter o melhor serviço.
Por: Sênior Caring.com
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Dicas do Idoso
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Guia de Vacinação Geriátrica promete ajudar na prevenção de doenças
A vacinação está diretamente relacionada com a melhor
qualidade e expectativa de vida. Justamente por isso, a Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
(SBGG) elaboraram o Guia de Vacinação Geriátrica. O objetivo é
orientar os especialistas sobre as vacinas que devem ser aplicadas a partir da
análise criteriosa da condição clínica e situações de risco. O lançamento
será durante a 15ª Jornada Nacional de Imunizações, de 26 a 29 de junho, no
Centro de Convenções do Maksoud Plaza, em São Paulo.
“Pessoas imunocompetentes têm mais condições de enfrentar
adversidades associadas à ação de vírus e bactérias. Portanto, é um grande
equívoco negligenciar a prevenção de danos à saúde por meio de imunobiológicos,
independentemente da faixa etária”, destaca Isabella Ballalai, presidente da
Regional Rio de Janeiro da SBIm e coordenadora científica da publicação.
Priscila Gaeta Baptistão, representante da SBGG e também coordenadora
científica do Guia, acrescenta que “a vacinação é uma das mais importantes
ferramentas que a medicina conta atualmente para controlar doenças infecciosas
que são relevantes causas de mortalidade, principalmente entre os idosos”.
Informação
A pesquisa Prevenção na Maturidade, realizada em 11 capitais
do Brasil, mostrou que 59% da população nas capitais brasileiras sabem da
importância de se tomar vacinas, mas a grande maioria desconhece quais são as
mais recomendadas para cada idade. A pesquisa apontou que 72% já se vacinaram
depois dos 50 anos de idade. Desse percentual, 58% se vacinaram contra a gripe
H1N1 em épocas de campanhas, 32% se vacinaram contra o tétano, 5% contra a
hepatite B e somente 4% contra a pneumonia, o que preocupa os médicos, já que a
doença é de grande impacto nos idosos. “No Brasil, a esperança de vida ao
nascer já ultrapassa os 74 anos. Mas a equação que aponta um incremento na taxa
de longevidade da população só faz real sentido se acrescentarmos a ela o
coeficiente da qualidade”, afirma Isabella.
Orientação
No Guia de Vacinação Geriatria são apresentadas, de
forma objetiva, as diferentes vacinas do Calendário do Idoso. “A publicação foi
pensada para que o geriatra e o clínico geral possam consultá-la no dia a dia
do consultório e/ou ambulatório”, resume Isabella. “Ela ajudará amplamente
esses profissionais, pois além de consolidar o conhecimento sobre vacinação do
idoso também servirá como instrumento prático na atuação clínica”, complementa
Priscila. Para a representante da SBGG, “a parceria com a SBIm possibilitará
aperfeiçoar a cobertura de vacinações entre os idosos e valorizar a vacina como
ferramenta importante em saúde pública”.
Saúde do Idoso
É nos dois extremos da vida que se registram as maiores
incidências de danos à saúde devido às doenças infecciosas, com maior taxa de
hospitalização e de óbito. Por essa razão, as especialistas chamam a atenção
para os cuidados com a saúde do idoso.
Do total consumido pelas famílias brasileiras, pelo menos
8,1% correspondem a gastos com saúde, ou seja, o orçamento das famílias
dedicado à compra de medicamentos concorre diretamente com a alimentação e
outras necessidades básicas. Pesquisa divulgada pelo IBGE no início de 2012
revela que o brasileiro gasta 29,5% a mais do que o governo para ter acesso a
bens e serviços de saúde.
A tendência tem a ver com o aumento da renda e o
envelhecimento da população. “O envelhecimento está relacionado à maior
ocorrência de doenças degenerativas e, contra elas, a ciência tem se dedicado a
buscar meios para o controle ou a cura. No tocante às imunizações, o futuro é
hoje – males que impactam sobremodo a vida de idosos já podem ser prevenidos ou
amenizados com o auxílio de vacinas”, finaliza Isabella.
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Fique alerta
domingo, 7 de julho de 2013
Cuidar de idosos requer respeito e profissionais especializados!
Quando falamos em cuidar de idosos, é claro que existem
alguns princípios básicos.
1. Pacientes idosos são tratáveis: doença na velhice não é meramente uma ocasião para lamentação, mas sim um chamado para intervenção.
2. Cuidados aos idosos requerem uma abordagem multidisciplinar: somente uma abordagem multidisciplinar integrada tem uma chance realista de retornar um idoso com incapacidades múltiplas a um funcionamento normal ou perto do normal.
3. Uma intervenção na vida de um paciente idoso deve ser precedida por uma avaliação também abrangente: é o que se chama de avaliação geriátrica ampla, ou seja, não somente avaliar o idoso em relação à sua saúde, mas também fazer avaliações de seus recursos sociais e financeiros, bem como sua independência para as atividades para a vida diária.
4. Cuidado ao paciente idoso requer um novo tipo de serviço – o gerente de caso: ou seja, um equipe de profissionais habilitados, que possa implantar e gerenciar um plano de cuidados para o idoso, que leve em conta as limitações, as necessidades e o status funcional, bem como os recursos disponíveis na comunidade.
5. O papel da família é de fundamental importância no cuidado do idoso dependente e frágil!
6. Cuidar de idosos requer treinamento especializado: o idoso é um tipo de paciente especial, tratado de maneira própria e especial por profissionais especiais, treinados.
7. Pessoas idosas não só são passíveis de tratamento, como também podem receber educação: aqui, afirma-se que os pacientes são capazes e estão interessados em aprender informações vitais sobre sua própria experiência de envelhecimento e são hábeis em aprender sobre como melhorar o auto-cuidado.
8. Pessoas idosas, além de receberem tratamento e educação, também nos ensinam sobre o que é envelhecer: os idosos são experts em relação à experiência do envelhecimento, pois já estão vivendo esta fase em toda a sua plenitude!
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Dicas do Idoso
Dor Neuropática
Definição:
A dor neuropática é um tipo de sensação dolorosa que ocorre
em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema
Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o
cérebro.
Essa dor pode ser conseqüência, também, de
algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das
raízes dos nervos ao nível da coluna.
Características da dor neuropática:
A
dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação,
peso, agulhadas, ferroadas, choques. Pode ser acompanhada ou não de
“formigamento” ou “adormecimento” (sensações chamadas de parestesias) de uma
determinada parte do corpo.
Como
no sistema nervoso existem fibras “finas” e fibras “grossas”, as
características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está
acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em
queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores
em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos
os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo,
sendo chamadas de dores mistas.
Quando somente um trajeto nervoso está comprometido pela doença, por isso chamado de mononeuropatia, a dor é bem localizada, podendo afetar um lado do corpo ou da região (por exemplo, um lado da perna, do tórax, da face, etc.). Às vezes, mais de um nervo pode estar envolvido no processo, causando dores em mais de um segmento do corpo (mononeuropatia múltipla).
Quando
vários nervos estão alterados ou danificados, ou seja, nas polineuropatias, a
dor aparece de forma difusa, generalizada, podendo provocar dor no tronco, nos
braços e pernas ao mesmo tempo.
A
dor pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em
crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca
a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos
nervos.
Doenças
infecciosas – causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos
pela liberação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do
microorganismo. Podem determinar dores agudas ou dores que persistem após a
resolução do processo infeccioso, como, por exemplo, a neuralgia pós-herpética
causada pelo vírus Herpes varicela zoster, vulgarmente conhecido como
“cobreiro”.
Traumas –
em trajetos nervosos por acidentes, fraturas ou cirurgias que levam a dores
agudas de grande intensidade no período de convalescença ou no pós-operatório,
as quais podem se tornar crônicas, caso não sejam tratadas adequadamente.
Diabetes mellitus – na fase degenerativa, pode lesar a capa que reveste os nervos (chamada de “bainha de mielina”), provocando a neuropatia diabética.
Acidentes – que afetem a coluna, determinando lesões da medula, podendo causar dor intensa e persistente.
Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas – afetam a função nervosa de forma significativa desencadeando um quadro de dor.
Tratamento:
O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e o estágio em que ela se encontra. O objetivo é tratar especificamente do nervo, ou a doença que está lesando o nervo indiretamente e/ou a dor oriunda dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos comumente usados são:
Anticonvulsivantes – substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas.
O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e o estágio em que ela se encontra. O objetivo é tratar especificamente do nervo, ou a doença que está lesando o nervo indiretamente e/ou a dor oriunda dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos comumente usados são:
Anticonvulsivantes – substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas.
Anestésicos –
como a cetamina e ropivacaína, que também diminuem a atividade elétrica dos
nervos.
Antidepressivos –
como a amitriptilina e imipramina, que estimulam certas partes do sistema
nervoso que vão inibir a passagem das dores, além de atuar na depressão que
geralmente acompanha a neuropatia ou qualquer dor na fase crônica.
Os anticonvulsivantes e os antidepressivos são administrados por via oral e os anestésicos, pelas vias oral, intravenosa e peridural (na medula espinhal). No caso das medicações usadas pela via oral, os resultados de melhora começam a ser sentidos após duas ou três semanas de tratamento e depois de reajustes progressivos nas dosagens. Esses medicamentos costumam, no início, provocar sonolência, tonturas, sensação de cabeça vazia e boca seca, as quais cedem dentro de cinco a sete dias.
Quando se faz uso de medicamento por via intravenosa (infusão pela veia), há necessidade de hospitalização por uns dias, para se controlar melhor as reações. Durante o tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais, geralmente mais acentuados no início, que tendem a amenizar com a continuidade da terapia. A persistência com o tratamento é muito importante para se obter bons resultados.
Cirurgia: Para alguns tipos específicos de dores neuropáticas o médico pode indicar algum tipo de tratamento cirúrgico sobre o nervo ou na medula espinhal ou até em nível cerebral (exemplos: implantes de eletrodos, estimuladores que funcionam como marca-passos do coração).
O tratamento objetiva a cura da doença e, quando não for possível, o alívio do sofrimento do paciente. Vale lembrar que o controle adequado da dor favorece o paciente em vários aspectos: melhora as atividades diárias, proporciona sono tranqüilo e reparador, aumenta a capacidade para o trabalho, estimula o apetite sexual e de lazer e melhora a auto-estima. Enfim, melhora a qualidade de vida.
•
É aconselhável buscar orientação médica;
•
Quando mais informações você tiver em relação ao seu problema, mais chances de
um bom resultado você terá;
•
Tome as medicações nos horários recomendados, sem alterar as dosagens;
•
Pode ser que o tratamento seja de longa duração, porém, não desanime, procure
seguir rigorosamente as orientações da equipe (médico, enfermeiro, etc).
Lembre-se:
O sucesso do tratamento depende muito de você.
Exemplos
de doenças ou lesões que provocam dores neuropáticas:
•
Neuralgia do trigêmio.
•
Neuralgia do glossofaríngeo (nervo da língua e garganta).
•
Neuralgia facial atípica.
•
Neuralgia traumática (após acidentes).
•
Neuralgia incisional (de cicatrizes).
•
Radiculalgia pós-laminectomia (por cicatriz após cirurgia de hérnia de disco).
•
Neurite ou polineurite diabética.
•
Plexalgia ou plexite após radioterapia.
•
Tumores comprimindo nervos.
•
Síndrome talâmica (após derrames cerebrais em áreas específicas).
• Disestesia do paraplégico (após lesões
completas ou incompletas da medula espinhal).
Fonte: pfizernet.com.br
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Dores
6 qualidades necessárias para cuidadoras de idosos
SIMPATIA
Uma das melhores qualidades que uma cuidadora pode ter é simpatia por aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas. Bons cuidadoras entendem que o idoso pode se sentir vulnerável, assustado, confuso e desconfortável, e ser capaz de identificar e acabar com estes medos, demonstrando uma sensação de calma e confiança para aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas.
Uma das melhores qualidades que uma cuidadora pode ter é simpatia por aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas. Bons cuidadoras entendem que o idoso pode se sentir vulnerável, assustado, confuso e desconfortável, e ser capaz de identificar e acabar com estes medos, demonstrando uma sensação de calma e confiança para aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas.
PACIÊNCIA
As pessoas idosas que recebem cuidados normalmente não têm a capacidade de ser totalmente independente e auto-suficiente, o que pode levar à frustração e a raiva. A cuidadora deve ser capaz de separar a raiva e o ressentimento do idoso e não levar sua frustração para o lado pessoal.
As pessoas idosas que recebem cuidados normalmente não têm a capacidade de ser totalmente independente e auto-suficiente, o que pode levar à frustração e a raiva. A cuidadora deve ser capaz de separar a raiva e o ressentimento do idoso e não levar sua frustração para o lado pessoal.
EXPECTATIVA REALISTA
Pessoas
idosas dependentes muitas vezes demoram mais tempo do que o normal para
completar tarefas ou rotinas simples. Compreender as limitações de quem você
cuida pode ajudar a reduzir a tensão no ambiente. As cuidadoras bem
treinados(as) para reconhecer e incentivar a auto-suficiência e a
independência, enquanto continuam a oferecer cuidado e atenção. Ter
expectativas realistas sobre o que um idoso sob seus cuidados é capaz de fazer,
pode ajudar você a fornecer um atendimento individualizado e adequado.
FORTALEZA FÍSICA E MENTAL
Cuidadoras
ajudam as pessoas idosas com higiene pessoal, troca de fraldas, tratamento de
feridas, de banho e outras rotinas. Um(a) cuidadora experiente não foge destas
situações delicadas e tem capacidade física e psicológica, para lidar quando o
idoso passar mal (vomitar, ter diarréia ou urinar pela casa ou no sofá) . Um
cuidador nunca repreende ou envergonha a pessoa idosa que cuida, quando isso
ocorre.
SERENIDADE E CALMA
Cuidadores
sabem manter-se calmos e acalmar as pessoas idosas com quem trabalha. Os idosos
em situações de dependência muitas vezes têm que ser solicitados a comer, beber
e cooperar em algum outro cuidado. Ter uma voz de encorajamento e de serenidade
é uma boa qualidade de um cuidador, como também a capacidade de acalmar e de
tranquilizar aqueles idosos que estão sendo cuidados.
CONFIANÇA
A confiança é uma característica vital em uma cuidadora. As pessoas idosas que recebem cuidados aprendem, com o tempo, a confiar e a depender de seus cuidadores. E nada melhor que a paciência, a serenidade, a simpatia e a fortaleza física e psicológica para gerar mais confiança ainda em seu trabalho de cuidadora.
A confiança é uma característica vital em uma cuidadora. As pessoas idosas que recebem cuidados aprendem, com o tempo, a confiar e a depender de seus cuidadores. E nada melhor que a paciência, a serenidade, a simpatia e a fortaleza física e psicológica para gerar mais confiança ainda em seu trabalho de cuidadora.
Fonte: sthash.YlfsWakb.dpuf
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Dicas do Idoso
sábado, 6 de julho de 2013
Dicas para uma boa noite de sono
Aconselhamento para famílias de idosos de alta dependência
A insônia e outras dificuldades do sono são queixas muito comuns em idosos saudáveis, quando vão ao médico. O padrão de sono do idoso normal é diferente do padrão de um adulto e de uma criança. Ele demora mais para “pegar no sono”, o sono é mais leve, sonha menos, pode-se ter vários períodos de interrupção durante o sono (exemplo: para urinar) e, finalmente, o tempo total de sono raramente ultrapassa 6 ou 7 horas. Repetindo, isto é o padrão NORMAL de sono para o idoso.
Porém, ele que dormir como criança pequena, ou seja, quer ir para a cama às 20 ou 21 horas e acordar somente às 6 ou 7 horas do outro dia. Tudo isto somados à ausência de barulho e a não vontade de urinar. Impossível! Daí o grande número de idosos que usam calmantes e soníferos. É comum, nas madrugadas de plantões de emergências de traumatologia, a entrada de idosos com fraturas de pernas, braços e crânio, por acordarem tontos para urinar, sofrendo quedas desastrosas.
Por isto, passaremos algumas dicas para se ter uma boa noite de sono:
- Reveja com o médico, as medicações que o idoso toma, pois uma mudança simples de horário ou a retirada de algumas delas, dispensáveis, pode melhorar muito o padrão de sono.
- Ver se o idoso não está desconfortável
na cama, se ele não está sentindo dor ou mal-estar, medo insegurança, falta de
carinho ou a companhia de alguém no quarto. Ambientes iluminados podem
atrapalhar o sono, torne o quarto o mais escuro possível!
- Usar a cama apenas para dormir. Não assista televisão na cama.
- O idoso pode acordar para urinar várias vezes, e perde o sono. Neste caso, procure deixar o urinol ou periquito perto de sua cama, evitando que ele vá ao banheiro e acender as luzes da casa.
- A ociosidade e o sedentarismo, durante o dia, podem piorar o padrão de sono noturno. O exercício físico, a caminhada e ocupação de tempo com atividades podem restaurar o sono perdido.
- Evitar cochilos e deitar na cama ou
no sofá, durante a parte do dia.
- Evitar bebidas estimulantes à tardinha e à noite: café, chá-mate, refrigerante e bebidas alcoólicas.
- Tristeza e depressão são grandes inimigos do sono. Tratamento médico adequado é primordial.
- Um cuidador cansado e estressado pelos cuidados do dia pode também atrapalhar o idoso a entender que tem que dormir à noite. É bom ter um cuidador só para ficar à noite. Deixar o cuidador do dia descansar.
- Lembrar que os problemas de sono podem ocorrer em algumas épocas e não permanentemente. Paciência, então, que a insônia pode acabar.
- Se nada disto resolver, a ajuda de um médico, com uma prescrição de tranqüilizante ou sonífero, pode contornar esta situação, estabilizando o padrão de sono do idoso e melhorando a convivência familiar.
Bons sonhos!
Por: Dr. Márcio
Borges – geriatra
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
Alzheimer: Ensinando os filhos sobre a doença
Seu filho pode inicialmente não compreender
sobre o Alzheimer, por isso
torna-se tão importante conversar com ele e esclarecer algumas coisas para que
ele não reaja violentamente há alguma dificuldade em conviver com um familiar
com a doença.
• Explique.
Oriente
seu filho sobre o que é o Alzheimer e quais são as características desta
doença. Diga que a pessoa com Alzheimer tem dificuldade de lembrar de algumas
coisas, ela pode lembrar de fatos ocorridos há mais de 23 anos, mas, esquecer o
que comeu no lanche da tarde.
Então,
pode ser que o vovô ou a vovó, algumas vezes não pareça o(a) mesmo(a), pode ser
que esqueça alguns eventos importantes da vida familiar, e talvez esqueça
momentaneamente das pessoas.
Informe que a rotina pode mudar um pouco, por
conta disto, mas que o paciente com Alzheimer continua a amá-lo do mesmo modo.
• Paciência.
Informe
a criança que o paciente de Alzheimer, pode demorar a dar respostas ou
compreender algumas coisas sobre o que a criança está falando, por isso deve
dar tempo para o paciente sentir-se à vontade em responder ou pensar, diga a
criança que não apresse-o a responder, que ela deve ter calma.
• Repetição.
Muitas
vezes algumas perguntas terão que ser repetidas, então não se irrite, se o
paciente não entender a pergunta ou informação e você tiver que repetir várias
vezes a mesma coisa.
Diga
a criança que pode ser que o idoso não entenda de imediato as perguntas, então
quando for necessário, ela deve repetir sem se irritar.
• Palavras curtas.
Usar
palavras ou frases curtas é a melhor forma de comunicação, pois fica mais fácil
a compreensão.
• Comunicação corporal.
Às
vezes o paciente com Alzheimer tem dificuldades para falar e assim se
comunicar, portanto será necessário estar atento a comunicação corporal ou não
verbal, ensine a seu filho que quando não entender o que o membro da família
diz, que seu filho aponte para objetos para saber o que quer dizer.
• Não rir.
Em
muitas ocasiões o idoso pode confundir palavras ou não conseguir falar direito, de forma clara ou
completa, diga a criança que se isto acontecer, ela não deve rir ou achar
engraçado, nem fazer piada disto, pois de qualquer maneira pode magoar e
demonstrar falta de respeito com a condição do outro.
• Amor.
Seja
um exemplo e ensine as crianças da mesma forma, demonstrar amor e carinho será
essencial, já que o paciente pode sentir depressão; mais do que nunca o apoio
da família trará mais conforto e apoio emocional.
• Cuidados.
Se
seu filho quiser passear com o idoso, o mais relevante é outro adulto
acompanhar, pois o idoso pode perder-se e a criança pode esquecer como voltar
pra casa.
Para
evitar problemas, façam passeios em família, sempre visando o conforto e
segurança.
• Atividades.
Por
fim, estimule seu filho a brincar com o idoso e fazer com ele atividades que
antes gostavam de fazer, apesar do paciente ter apagões de lembranças, sua
memória não é deletada nos hábitos que costumava ter antes da doença.
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Alzheimer
Cerca de 30% dos idosos sofrem quedas dentro de casa anualmente
As
quedas são responsáveis por mais de um terço dos acidentes domésticos. Na
cidade de São Paulo, a cada três dias uma pessoa morre após cair de uma laje. E
o risco aumenta de acordo com o avanço da idade.
O
Ministério da Saúde estima que, pelo menos uma vez por ano, cerca de 30% dos
idosos irão cair. Essas ocorrências tendem a crescer entre as pessoas com mais
de 85 anos, podendo chegar a 51% nessa faixa. Junto com as quedas, os riscos de
fraturas também aumentam: de 5% a 10% das quedas resultam em ferimentos mais
graves nos idosos.
Dois
fatores influenciam para que os acidentes ocorram com maior frequência na
terceira idade. Um está relacionado às alterações fisiológicas. Visão, audição,
postura, equilíbrio e locomoção acabam sofrendo limitações com o envelhecimento
e podem prejudicar a estabilidade do idoso.
O outro fator tem a ver com o ambiente em que o idoso vive. Cerca de 70% das quedas ocorrem dentro de casa. Por isso é importante ficar atento a alguns cuidados que podem ser tomados para minimizar a ocorrência de quedas.
Veja como deixar os ambientes da sua
casa mais seguros
-
O chão não pode ser escorregadio;
-
Não deve haver obstáculos no caminho, como brinquedos, tapetes e móveis baixos;
-
Ao lado da cama do idoso deve haver algum objeto luminoso para que ele consiga
acender a luz e ver o ambiente antes de se levantar;
-
O chão do banheiro não deve ficar molhado e dentro do box deve haver tapetes
anti-derrapantes, para evitar que o idoso escorregue;
-
Se for possível, coloque barras de segurança nos banheiros: uma dentro do box,
para que o idoso possa se segurar durante o banho, e outra ao lado do vaso
sanitário, para que ele possa apoiar na hora de sentar e levantar.
-
Outra dica é colocar uma cadeira debaixo do chuveiro para que o idoso possa se
sentar.
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Como se tornar modelo após os 60 anos?
Dizer a todo mundo com orgulho que se é modelo não é mais
privilégio apenas dos jovens. Os modelos com mais de 60 anos estão ganhando
mercado mais e mais a cada dia. Só em São Paulo são pelo menos 8 agências
especializadas em modelos idosos ou da terceira idade, como preferir chamar.
Primeiro foi o G1 que escreveu sobre a americana Cindy Joseph que, aos 60 anos é muito requisitada para fazer campanhas publicitárias. Hoje foi o Bom Dia Brasil que fez uma matéria sobre os modelos com mais de 60 anos.
Segundo
a reportagem, os modelos com mais de 60 anos (mulheres e homens também)
têm cada vez mais oportunidades em campanhas publicitárias. Os modelos idosos
são requisitados para comerciais com família, para propagandas de cosméticos
para mais de 50 anos, entre muitos outros.
E como se tornar modelo após os 60 anos?
- Cuide da
aparência: Cabeleireiro e manicure semanais são fundamentais
-
Assuma ou não os grisalhos: As agências de modelos com mais de 60 anos ou
então, o dono da campanha é que vai determinar se você deve pintar o cabelo
para parecer mais jovem ou assumir os brancos e, consequentemente, a idade, já
que a campanha pode pedir exatamente isso. Nesse caso, os “cabelos de algodão”
podem fazer muito sucesso
-
Se você não é nenhum exemplo de beleza, mas tem vontade de seguir a
profissão, não se preocupe, muitos comerciais podem querer apenas aquela figura
amável e carismática dos avós. Exemplo: Comercial de Natal.
-
Ser alta/alto ajuda muito, pois assegura bons trabalhos
-
Procure uma agência especializada em modelos mais velhos, veja algumas abaixo:
Algumas
agências para talentos (modelos) da terceira idade:
Plenitude
Models
New
Faces
Top
Kids (apesar do nome aceita modelos mais velhos)
E
aí se animou? Procure uma agência de modelos mais velhos, os cachês podem
ser maior que R$ 3.000,00 como Leonor de Cilus Mendes, de 78 anos.
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Finanças na 3º Idade
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Consumidor idoso impulsiona mercado de cosméticos
Levantamento
realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) mostra que cerca de 92% das mulheres na chamada “terceira idade”
(acima dos 60 anos) consomem
cosméticos e 57% compram freqüentemente produtos de maquiagem.
De olho nesse
novo público, as empresas de cosméticos desenvolvem linhas específicas para
essa faixa etária – que em 2050, segundo o IBGE, serão 22,7% da população
brasileira.
Atualmente,
o Brasil conta com 19 milhões de idosos, faixa etária que mais cresce no país,
segundo pesquisa realizada em 2009 pelo IBGE. Eles despontam como um forte
potencial de mercado para empresas de produtos e serviços, pois 80% recebem benefícios
como aposentadorias e pensões.
Segundo
a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), “apesar de dispor de um poder
aquisitivo elevado e sólido, as pessoas deste grupo são mais rigorosas na
escolha de seus produtos, podendo mudar facilmente de marca, se o mesmo não
atender as suas expectativas.
Para
isso, o investimento anual das empresas de cosméticos deverá aumentar de R$ 9,3
bilhões em 2010 para R$ 20 bilhões em 2015″. E acrescenta que “nesta toada o
Brasil está prestes a se tornar o segundo no ranking mundial de perfumaria e
cosméticos, ficando atrás apenas dos EUA.”
Apesar
de estar vivendo um “boom”, o mercado de cosméticos para a terceira idade tende
a se permanecer em ascensão por muito tempo, já que a população brasileira de
idosos chegará a 65 milhões de pessoas em 2050, três vezes mais que os atuais
20,5 milhões. Além disso, a mulher brasileira sempre buscará novas fórmulas com
ingredientes diferenciados, próprios para aumentar a sua auto-estima e para
continuar sendo mundialmente conhecida com um sinônimo de beleza – argumenta
Alberto Keidi Kurebayashi, presidente da ABC.
Via Monitor Mercantil
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Dicas do Idoso
Para gays, preconceito torna velhice ainda mais difícil
O
preconceito e a falta de direitos civis, que são problemas para todas as
idades, acentuam as consequências do envelhecimento para os homossexuais.
Esse
é o resultado de uma pesquisa feita pela ONG inglesa Stonewall com gays,
lésbicas, bissexuais e heterossexuais maiores de 55 anos no Reino Unido.
O
estudo, divulgado em setembro, revela que 34% dos gays e bissexuais homens foram diagnosticados com depressão e
29% com ansiedade, o dobro em relação aos heterossexuais da mesma faixa etária.
Nas
mulheres, as diferenças entre os dois grupos são menores, mas os percentuais
ainda são maiores entre as lésbicas (40% e 33% contra 33% e 26%).
O
número de homossexuais idosos que consomem drogas é quatro vezes maior que
entre os heterossexuais (9% contra 2%), assim como é maior o consumo de álcool e cigarro.
De
acordo com pessoas entrevistadas pela reportagem, a
realidade é parecida no Brasil, apesar de não haver dados e pesquisa semelhante
para comparar.
“O
gay velho é muito mal visto na sociedade, até entre os próprios gays”, afirma o
funcionário público Mário Tatsumoto, 50.
“Aqui
no Brasil, os homossexuais não saem mais de casa quando passam de 30. Na
Europa, o que você vê na rua são os gays de 40 a 60 anos”, concorda o baiano
Antônio Almínio, 55, que mora em São Paulo há mais de 30 anos.
DIFERENÇAS NA SAÚDE
O
preconceito em relação à orientação sexual acaba afetando a qualidade do
atendimento público de saúde para esse grupo. Em 14% dos casos pesquisados no
Reino Unido, os parceiros de homossexuais não puderam opinar sobre tratamentos
para seu companheiro e 25% presenciaram algum tipo de discriminação pela
orientação sexual.
A
pesquisa da ONG Stonewall também aponta que o atendimento em asilos e
residências para idosos é feito por profissionais que não são treinados para
lidar com gays, lésbicas e bissexuais.
Uma
das alternativas para tentar driblar o preconceito é criação de residências
exclusivas para homossexuais, que já existem na Europa, nos Estados Unidos e na
Argentina.
“A
criação desse tipo de casa é vista por muita gente como uma volta ao gueto, mas
é uma oportunidade de socialização para os gays de baixa renda”, afirma o
técnico em informática Regis Cardoso, 52, criador do blog e do site
“Grisalhos”, que fala sobre saúde e relacionamentos com gays maduros.
O
escritor João Silvério Trevisan, 66, que deu auxílio a gays idosos em
dificuldades financeiras e com problemas de saúde, critica esse tipo de iniciativa. “Por que, em
vez de fazer asilos, a sociedade não pode criar grupos para ajudar esses gays
da terceira idade?”
Pesquisador
do Núcleo de Identidade de Gênero e Subjetividades da UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), Fernando Pocahy, 40, diz que é preciso oferecer
atendimento aos idosos de forma indiscriminada. Ele sugere a organização de
residências coletivas entre grupos de amigos gays.
“É
uma alternativa para essas pessoas viverem melhor, construindo vínculos com
seus pares, e envelhecerem juntos.”
Via Jornal Floripa
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Relacionamento
A pessoa idosa está muito apática, sem vontade de fazer nada?
Aconselhamento para famílias de idosos de alta dependência
Certas doenças nos idosos, como Alzheimer e depressão, podem trazer um tipo de sintoma, de comportamento que incomoda muito os familiares, os cuidadores e os profissionais de saúde: A APATIA.
Em certas ocasiões, até pode parece
propícia, pois o idoso está quieto na sala, não atrapalha e nem incomoda. Mas
com o passar do tempo, a indiferença e a apatia do idoso geram um grande
estresse em quem cuida. Também em idosos muito idosos, sem doenças, isso pode
acontecer.
O que fazer:
*Observe se o idoso participa de
atividades sociais e familiares. Nesses casos, a apatia também é causada pela
pouca atuação dos familiares e cuidadores. Levar para caminhar se ele puder,
visitar família ou chamar os familiares para visitar sua casa, são idéias
simples e que ajudam a iluminar o dia-a-dia do idoso.
*Procure fazer coisas que o idoso gosta e não que você possa gostar!
*Evite infantilizar o idoso, com joguinhos e brinquedos próprios para as crianças. Na dúvida, procure ler a última dica desse artigo.
*Também estar ciente de que alguns idosos perdem o interesse em fazer determinadas atividades, porque eles já não conseguem fazê-las de maneira correta e se frustram. Por exemplo, uma idosa que cozinhava muito bem e que agora se esquece como preparar e de como lidar com os ingredientes. Quem sabe se você, familiar, animá-la e ajudá-la no preparo de um prato gostoso?
*Se existem oportunidades, mas o idoso não quer nunca participar, procure alguma causa para tal comportamento: depressão? Piora do Alzheimer? Alguma quadro infeccioso? Piora de diabetes ou do hipotireoidismo? Veja com o médico do idoso.
* Você sabia que temos um profissional de saúde que poderá ajudar muito com esse problemas de apatia? Procure uma TERAPEUTA OCUPACIONAL. Ela é a profissional certa para ajudar na apatia e nas dificuldades do dia-a-dia do idoso. Seu foco principal é a reabilitação!
Por: Dr. Márcio Borges – Geriatra
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