quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
A Casa Bonsai utiliza o WII para reabilitação
A
realidade virtual está sendo utilizada em países como o Canadá e Estados
Unidos, há cerca de 10 anos, com ótimos resultados no processo de reabilitação.
Com esse objetivo melhora a função sensorial motora e cognitiva, aumenta o
tempo de reação, aumenta o quociente intelectual, além de melhorar a autoestima
e o contato social.
O
console Nintendo Wii, possui jogos que estão sendo utilizados para reabilitar
pacientes. O porquê disso? O videogame Wii, utilizado de forma lúdica no
processo de reabilitação de pacientes neurológicos, ortopédicos, e também,
geriátricos garante sucesso no tratamento.
É
possível melhorar a postura, a coordenação motora fina, equilíbrio e cognição.
Usando jogos adequados ao perfil do paciente é possível realizar uma sessão de
fisioterapia mais divertida e dinâmica. Golfe, boxe, tênis, esqui, boliche,
arco e flecha, step, yoga, são exemplos de jogos que podemos utilizar para
melhorar distúrbios vestibulares, de equilíbrio e coordenação, além de ser muito
útil no descondicionamento físico.
Com
a terceira idade, trabalhamos a fraqueza muscular, o déficit de equilíbrio, a
marcha muitas vezes comprometida e o medo de quedas. Já na neurologia, é
possível melhorar sequelas de AVC, esclerose múltipla, TRM, Parkinson,
patologias cerebelares ou TCE (traumatismo crânioencefálico).
A
utilização do Nintendo Wii, NÃO substitui uma sessão de fisioterapia clássica -
são a adesão ao tratamento, recreação, feedback, motivação, com a adoção de
jogos específicos que auxiliem o paciente a realizar movimentos fisioterápicos
desejados.
Os
objetivos são alcançados a partir da ação exigida pelo jogo escolhido e pelo
posicionamento correto do corpo do paciente, porém os jogos devem ser
assistidos pela fisioterapeuta para que surtem efeitos terapêuticos.
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Atividades Casa Bonsai
Bonsai Sensation White – Celebrando a Vida
Proposta: Incorporar o slogan Bonsai 2013 - Um sorriso não
pode mudar o mundo, mas o SEU pode mudar o MEU.
Atividade: Realizamos nossa festa de confraternização entre
os hóspedes Bonsai com seus respectivos familiares e amigos, buscando e
resgatando o símbolo de união que a época nos propicia.
Durante o
evento conseguimos enxergar e refletir o quanto nossos idosos estão “sadios”,
considerando a patologia de cada um. E como estão encarando esta nova fase
da vida com dignidade e qualidade de vida.
Neste ano
de 2012, pudemos acompanhar as evoluções e perceber que esta qualidade de vida
(paliativo) fez crescer a autonomia e autoestima de todos eles.
Tivemos a
honra da presença em nossa festa da orquestra "As Piracicabanas", uma
orquestra de violas caipira com músicas de raiz, composta apenas por mulheres.
Esta apresentação relacionou a música como um agente de estímulo sensorial,
cognitivo, emocional e intelectual entre todos os hóspedes Bonsai, evocando a
associação e integração educativa em caráter cultural-informativo para todos os
presentes.
Ao final da
festa, todos os presentes puderam escolher as mensagens que estavam presas nos
balões suspensos no salão, a princípio, em caráter decorativo. Estas
mensagens foram elaboradas por todos os hóspedes Bonsai durante o mês de
Dezembro/12, que, juntos com as terapeutas puderam trabalhar o “espírito
natalino” na música “O Natal Existe”, buscando a renovação e mudanças para 2013
e todos os seus símbolos e significados.
Foi um
presente dos hóspedes Bonsai para todos os convidados.
Casa Bonsai
Recanto do Idoso
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Atividades Casa Bonsai
Agradecimento de aniversário!!!
Obrigado
a todos pela lembrança do nosso aniversário de 2 anos!!!!
Foi
muito importante receber seu carinho neste dia ... é nesta mesma energia que retribuímos
o seu parabéns, que fez muita diferença para nós!!!
Usaremos
este carinho que recebemos como combustível de amor para continuarmos nossa
jornada em busca da qualidade de vida junto a Melhor Idade.
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Informativos
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Proteína do Alzheimer
Doença
de Alzheimer se propaga no cérebro como uma infecção, diz estudo
Os
anos passam e cada vez mais pessoas morrem em decorrência da doença de
Alzheimer (DA), que já chega a afetar 6% dos idosos brasileiros, segundo
informações do Ministério da Saúde (MS). De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), já são 24 milhões de pessoas no mundo que sofrem com o Alzheimer e
outras demências. Recentemente, pesquisadores descobriram que, através de uma
proteína anormal, a doença se propaga no cérebro como uma infecção.
Duas pesquisas, feitas em paralelo e de forma independente, pelas Universidades de Harvard e Columbia, nos Estados Unidos, observaram um novo padrão de progressão da DA pelo cérebro. Segundo os pesquisadores, essa doença se desenvolveria como se fosse uma infecção, passando de uma célula a outra através de circuitos cerebrais. Essa propagação só é possível através de uma proteína anormal, chamada tau, que conseguiria se "deslocar" de um neurônio a outro onde, associada às placas beta-amilóide, já conhecidas por induzir a degeneração das células cerebrais, mata o neurônio. As duas pesquisas utilizaram como cobaias para os experimentos, por 22 meses, ratos geneticamente modificados, que podiam produzir proteínas tau humanas.
Essas proteínas começam a aparecer no córtex entorrinal, uma das regiões do cérebro responsáveis pela memória. As células neuronais dos ratos que tinham a proteína começaram a morrer e, nos anos seguintes, outras células, que antes não estavam "infectadas", começaram a morrer também, repletas de filamentos da proteína tau. A única explicação possível para isso seria a transmissão dessas proteínas através das células, por mais estranha que ela pareça, pois proteínas geralmente não se "deslocam". Uma possibilidade levantada pelos pesquisadores para impedir a progressão da doença seria, naturalmente, impedir o deslocamento da proteína tau.
A anormalidade da proteína tau é um dos fatores-chave para se chegar a uma resposta sobre a progressão da DA. Segundo Valéria Bahia, membro do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), "na doença de Alzheimer, há deposição de proteína beta-amilóide no tecido cerebral. A deposição dessa proteína e os emaranhados neurofibrilares formados pela hiperfosforilação (considerada tóxica para o ambiente intracelular) da proteína tau são reconhecidamente os marcadores patológicos, no tecido cerebral, da doença de Alzheimer. O que acontece é que existem indivíduos sem a demência da DA mas que também têm essa deposição. Se algum dia eles também desenvolverão a demência, ninguém sabe".
Embora essa novidade descoberta pelos pesquisadores americanos seja importante, ainda há um longo caminho a ser percorrido. "Houve um achado importante, mas não definitivo, uma vez que deve ser replicado em outros estudos até que se firme como verdade. Se isto for um fato, um possível tratamento seria impedir a fosforilação da proteína tau (na verdade, já existem estudos em andamento). Pode ser que a proteína não se desloque, que seja apenas uma enzima que provoque a hiperfosforilação e que vá de uma célula para outra de áreas funcionalmente interligadas e vulneráveis. Pode ser, sim, uma pista para a pesquisa. Como não há evidências sólidas sobre a fisiopatologia da doença, cada achado é preciso na busca de um tratamento", conclui Valéria.
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Alzheimer
Casa segura
A
modernidade a favor da segurança e contra quedas em idosos dentro de casa
Um
tapete que escorrega ou a umidade no piso de cerâmica do banheiro é o que
basta. A queda, embora possa parecer algo sem grande importância, é muito
perigosa para a saúde do idoso. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 mil
pessoas com mais de 60 anos foram internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
em 2009, devido a quedas.
Medidas
simples em casa podem ajudar a evitar acidentes e acionar os serviços de saúde
com mais rapidez, de modo a evitar consequências mais graves. Entenda como a
tecnologia pode agir a favor da saúde e segurança do idoso, deixando sua casa
mais segura.
Acidentes acontecem, não tem como evitar. No entanto, é possível diminuir as estatísticas. De acordo com o ortopedista e presidente do Comitê de Osteoporose e Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Márcio Passini, "o envelhecimento provoca diminuição da força muscular, diminuição da acuidade dos órgãos dos sentidos e diminuição dos reflexos, além do fato de que alguns medicamentos psicotrópicos diminuem ainda mais o tempo de resposta e a velocidade de resposta muscular. Assim, um pequeno tropeço ou desequilíbrio podem terminar em queda do idoso. A queda é sinal de que algo não vai bem com ele".
Adaptar a casa para promover a segurança é de suma importância para evitar acidentes e facilitar o acesso a serviços de ajuda. Márcio explica que "a segurança na casa de pessoas idosas é importante não só para evitar quedas, mas também para prevenir ferimentos, queimaduras, demora no atendimento para desmaios, derrames, doenças cardíacas etc.". Manter uma casa segura envolve todas as adaptações necessárias para promover segurança ao idoso, que vão desde barras de ferro no box do chuveiro até colocação de tapetes antiderrapantes na sala para evitar quedas. Nesse aspecto, é possível contar, também, com a tecnologia.
E tecnologia é o que não falta. Automação residencial é utilizar equipamentos e novidades tecnológicas para equipar lares e promover mais conforto. No caso de pessoas idosas, ela pode ser usada, também, no quesito segurança. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), José Roberto Muratori, "as interfaces (equipamentos) utilizados para pessoa nessa faixa etária ajudam na acuidade visual e de locomoção de uma pessoa idosa. Luzes que acendem próximo ao chão conforme ele caminha ou interfaces acionadas por movimentos das mãos, que ligam a TV, acendem a luz, abrem e fecham cortinas. Tudo para facilitar a vida do idoso, evitando acidentes sem tirar sua independência".
Apesar de muitos acharem que o melhor para uma pessoa idosa é ir morar junto com os filhos, nem todos eles estão dispostos a abrir mão da sua independência. Como fazer, então, para garantir a segurança dos que estão longe? Muratori diz que a resposta é o Home Care. "Através da automação residencial é possível que filhos ou parentes do idoso possam monitorá-lo à distância. Pode ser através de câmeras instaladas em casa ou pulseiras que emitem sinais de rádio caso o idoso se sinta mal ou caia.
Também
podem ser instalados sensores em casa que detectam o tempo que ele está sem ir
ao banheiro ou ainda o 'botão do pânico', que, se apertado, aciona os filhos ou
um serviço de emergência médica. Não há invasão da privacidade do idoso, mas é
possível tomar conta de sua rotina", exemplifica.
Não
é preciso ter um apartamento de última geração para aproveitar os benefícios da
automação residencial. Segundo Muratori, ela está acessível a todos. "O
espaço pode ser planejado ou reformado para receber melhor os equipamentos, mas
sistemas via rádio se adaptam a praticamente qualquer casa. É bom, no entanto,
que um arquiteto ajude com o projeto. Essa tecnologia é uma ferramenta incrível
na mão de arquitetos que saibam tirar o maior proveito. Além disso, o custo do
sistema de automação já caiu 50% em apenas dois anos e a tendência é que
diminua ainda mais. Na relação custo-benefício, é uma tecnologia útil e
acessível a todos", conclui.
Segurança
em casa de pessoas idosas é imprescindível, seja com a ajuda de tecnologias de
última geração ou com simples adaptações que podem ser feitas em vários cômodos
da casa. Veja na próxima página uma lista que a SBOT disponibiliza de exemplos
de adaptações que podem ser feitas, de acordo com o cômodo da casa. Confira:
- Evite obstáculos como fios, tapetes soltos e objetos nos trajetos da casa
-
Mantenha os ambientes iluminados com cortinas leves tipo persiana e iluminação
noturna de parede
-
Use piso antiderrapante em escadas, banheiros e cozinhas
-
A altura confortável e segura de móveis e armários evita a maioria dos
acidentes
-
No Quarto: cama com 50 a 55cm de altura, cadeira para se vestir, chinelo
antiderrapante, maçanetas grandes, luz noturna na parede, cabideiro baixo
-
No Banheiro: barra tipo corrimão no box, cujo piso deve ser antiderrapante.
Usar banco para banhar-se sentado, com chuveiro móvel e sabonete líquido. O
vaso sanitário deve se elevado a 50 cm de altura para facilitar sentar e
levantar.
-
Na Sala: poltronas e sofás elevados entre 50 e 55 cm, móveis arredondados
(mesas, cadeiras), estantes bem fixas, TV e som com controle remoto e fios
presos. Retirar tapetes soltos, fios de abajures e porta revistas.
-
Na Cozinha: bancada de pia e fogão na mesma altura. Evitar objetos pesados ou
em locais altos
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Dicas do Idoso
Alimente sua memória
O
que você precisa comer para não esquecer
Falhas
na memória são preocupações constantes na vida da população madura. O medo de
doenças e a sensação de que o cérebro está, aos poucos, perdendo sua antiga
vitalidade e funcionalidade costuma assustar muita gente. Antes de verificar as
causas neurológicas dos eventuais “brancos”, olhar bem para o que se tem dentro
do prato. Alguns nutrientes presentes em certos alimentos podem impedir o
decréscimo das funções cerebrais conforme envelhecemos e, assim, evitar falhas
da memória.
A primeira coisa que precisa ficar esclarecida é que alimento não é remédio, é paliativo. Segundo Rafael Claro, nutricionista e pesquisador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade de São Paulo (USP), “a relação entre alimentação e saúde é longitudinal. Para obter os benefícios, tem que ter um padrão alimentar saudável por um período razoável de vida. Acompanhar a alimentação durante o ciclo de vida de cerca de 70 anos de um indivíduo é muito difícil para determinar se os alimentos realmente beneficiam o cérebro. No entanto, estudos com ratos, que têm sistemas de neurotransmissores semelhantes aos humanos, demonstraram resultados satisfatórios”.
Algumas substâncias que fazem parte da formação do tecido cerebral podem ser encontradas com muita facilidade nos alimentos que ingerimos diariamente. “A acetilcolina (ou simplesmente ‘colina’), por exemplo, que participa da composição do sistema neurológico dos homens, é encontrada no ovo. Alguns pesquisadores sugerem que a participação da colina na memória ainda diminui os riscos de desenvolvimento do Alzheimer. Peixes de água fria como atum, salmão e sardinha são ricos em ômega 3, nutriente que, além de ser bom para a memória, transmite vitalidade, diminui danos cardíacos e melhora um quadro de saúde, de forma geral. Outro nutriente, a fisetina, já foi testado em laboratório com ratos e o grupo que recebeu maiores doses da substância na alimentação reconheceu brinquedos apresentados anteriormente três vezes mais rápido que o grupo que não a recebeu. Ela é encontrada na maçã, morango, kiwi, tomate”, enumera Rafael.
E não são somente esses. Alimentos antioxidantes, de forma geral, também trazem benefícios para as funções cerebrais, inclusive a memória. “O principal mecanismo de perda da memória é a exposição do cérebro aos radicais livres. Selênio e vitamina E são antioxidantes encontrados nas frutas e oleaginosas, como castanhas e nozes. As vitaminas do complexo B auxiliam na transmissão dos impulsos através dos neurônios no cérebro. Elas são encontradas nos grãos integrais, leguminosas, leite e seus derivados”, diz o nutricionista.
Bolos, biscoitos, refrigerantes, massas. Alimentos muito processados como estes, possuem poucos nutrientes e são carentes em colina, ômega 3 e outros elementos importantes para a memória. “De forma geral, a ideia é que as substâncias que supostamente fazem bem estejam presentes em alimentos com pouco nível de processamento. Por isso, é mais indicado consumir produtos ‘in natura’ e pouco processados como frutas, verduras, legumes e grãos do que aqueles industrializados, como biscoitos, massas, refrigerantes”, diz Rafael
Alimentação saudável deve ser estimulada desde a infância e quanto mais cedo, maiores serão os benefícios. Mas nunca é tarde para começar a comer bem. Para Rafael, “quanto antes começar com um padrão de alimentação saudável e atividade física, maior o efeito de proteção. Mas antes tarde do que nunca. Para potencializar os benefícios, o ingresso precoce de um cardápio saudável pode ser importante antes que o processo se instale. Mas, uma vez que o cérebro já apresenta déficits, dificilmente essas falhas são revertidas”.
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Nutrição
Menopausa feliz
Especialista
fala sobre as mudanças e como viver mais feliz depois do fim das regras
O
primeiro sutiã, a primeira menstruação, a descoberta do amor, o casamento, a
chegada dos filhos. A vida da mulher é repleta de momentos marcantes, e
um período não menos importante é a chegada da menopausa. E, segundo
especialistas, estar bem preparada para esta fase é o primeiro passo para lidar
bem com ela. Fazer exames periódicos, adotar uma alimentação saudável, usar
roupas mais leves e beber muita água são alguns dos hábitos que podem fazer com
que a mulher viva uma menopausa mais feliz.
As
mudanças são visíveis e incomodam a maioria das mulheres por volta dos 50 anos.
As rugas começam a aparecer, as gordurinhas saltam aos olhos, sem falar nos
calores fora de hora e outros sintomas nada agradáveis. Para muitas mulheres a
menopausa pode ser sinônimo de tristeza e insatisfação. Mas, segundo Angela
Maggio Da Fonseca, professora associada da Clínica Ginecológica do Departamento
de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP), as coisas não precisam ser assim. “Embora a menopausa seja um
sinal de envelhecimento, não há motivo para desespero ela deve ser encarada como
uma fase da vida e, por isso, inevitável. Se a mulher começar a se cuidar desde
cedo, quando chegar à menopausa, os sintomas poderão ser amenizados, podendo
até passar despercebidos”, diz a ginecologista.
Chegar
bem a menopausa é a grande preocupação das mulheres maduras. Sendo assim,
algumas mudanças devem ser consideradas nesta fase. “As mulheres devem fazer
exame ginecológico periódico com exames laboratoriais de prevenção, tanto do
câncer assim como doenças relacionadas ao metabolismo das gorduras e dos
açúcares, estando assim preparada para enfrentar tranquilamente a
menopausa. Também é recomendável usar roupas leves e confortáveis, procurar
ficar em ambientes frescos e ventilados, evitar banhos muito quentes. A
alimentação deve ser rica em cálcio e pobre em gorduras e açúcares. Deve-se
beber bastante água e comer muitas frutas, principalmente as que contêm maior
quantidade de água como laranja, melão, melancia, abacaxi. Evitar tomar muito
café e diminuir o consumo de sal.”, alerta Ângela.
Mas
não é só de fatores desagradáveis que a menopausa é feita. Segunda a
ginecologista, esse período também traz uma série de vantagens. “Desde que a
mulher apresente qualidade de vida, ou seja, esteja bem estruturada
psicologicamente a menopausa tem vantagens, tais como ausência de menstruações,
que às vezes eram incomodas, não há necessidade de contracepção (após um ano da
última menstruação a mulher não engravida mais) e, em geral, nesta fase da vida
a mulher já está numa posição social e econômica mais estável sendo possível
usufruir melhor do que gosta, melhorar a qualidade de vida. Minha dica é:
procure o convívio social, aproveite para fazer o que você não teve
oportunidade de fazer antes em virtude de afazeres domésticos, como: cursos,
viagens, danças e outros lazeres. Aprenda a viver nesta fase com dignidade.
Aproveite para ser feliz.”, aconselha a médica.
Vale
lembrar que os sintomas da menopausa podem e devem ser amenizados através da
adoção de bons hábitos de vida. Além disso, os tratamentos à base de hormônios
são indicados na maioria dos casos, mas devem ser analisados individualmente.
“O tratamento da menopausa deve ser feito sempre por médico e iniciado no
momento em que a mulher ou o profissional detectarem manifestações sugestivas
de carência hormonal. Temos vários tipos de tratamentos para todos os
sintomas que ocorrem na menopausa, ou seja, tratamentos hormonais ou
alternativos.
A
terapia hormonal é o melhor tratamento e mais eficiente, melhora quase todos os
sintomas da menopausa, pois repõe o nível hormonal que é a causa principal
destes sintomas. Sempre antes de instituir a terapêutica deve ser feito exame
ginecológico completo, prevenção do câncer (através de ultrassom, mamografia,
etc.), avaliação hormonal e metabólica (colesterol total e frações,
triglicérides, glicemia...) das mulheres. Para as mulheres que não podem ou não
querem a terapia hormonal utiliza-se o tratamento alternativo que é específico
para cada sintoma.”, finaliza a ginecologista.
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Dicas do Idoso
Cuidar à distância
Saiba
como dar assistência a parentes idosos, mesmo estando longe.
A
tarefa de ajudar na saúde e no conforto de pai, mãe ou outros parentes de idade
avançada e que moram longe parece difícil e desgastante. Mas para quem não abre
mão de estar próximo emocionalmente, mesmo a quilômetros de distancia, o
trabalho tem suas recompensas.
Com a mobilidade geográfica de filhos netos, sobrinhos, irmãos e outros parentes, a situação é cada vez mais comum. Tanto que a American Association for Retired People (AARP, algo como Associação Americana para Aposentados), dos Estados Unidos, lançou uma cartilha de dicas para ajudar a tornar mais fácil e prazerosa a administração desses cuidados.
O que vale lá, também se aplica a realidades brasileiras. Veja como você pode ajudar.
- Converse, se não pessoalmente, por telefone, com o(s) médico(s) do ente querido. Saiba qual o estado de saúde do paciente, o histórico, se há cuidados necessários, se algum remédio foi prescrito. Deixe seus números com o especialista para que ele saiba que pode contatá-lo, se for preciso.
- Tenha anotados dados sobre o plano de saúde - o tipo de plano, o contrato, o número de identificação, o telefone de contato - e o número de seguridade social.
- Informe-se sobre as implicações financeiras e legais do tratamento. Colete informações pelo telefone e pela internet. Elabore, junto com outros familiares, uma lista de serviços de saúde e de assistência no local em que o ente mora.
- Mantenha uma conta conjunta para o caso de emergências, um de vocês pode sacar dinheiro ou realizar um pagamento para o outro.
- Faça uma lista de contatos: família, amigos, vizinhos e quem mais possa ajudar. Na sua próxima visita, apresente-se a essas pessoas e guarde o telefone e o endereço de cada uma. Se, em algum momento, você não conseguir estar em contato com seu parente, ligar para essas pessoas pode deixá-lo mais tranquilo.
- Use essa rede de contatos para os casos de emergência, mas também veja a possibilidade de receber ajuda em tarefas corriqueiras, como levar ao médico para uma consulta de rotina ou até mesmo verificar se é necessário repor algum item na casa da pessoa que requer cuidados.
Encontrar pessoas na mesma situação que você ajuda a manter a calma e achar soluções quando for preciso. Comunidades de apoio, universidades abertas à terceira idade, cursos de cuidadores de idosos são algumas instituições que podem fornecer sugestões interessantes. Pesquise na internet uma na sua região.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) - http://www.sbgg.org.br - também é uma referência em especialistas em cuidados com idosos. Vale a pena procurar se quiser indicações de procedimentos e serviços.
Considere os sentimentos e pontos de vista da mãe, pai ou do parente que está sendo cuidado. Lidar com questões de saúde e fragilidade pode ser frustrante. É importante manter um foco positivo. Caso sinta necessidade de intervir, explique que os serviços e cuidados vão ajudá-lo a se manter independente. Esclareça como eles funcionam mas considere, sempre, a opinião dele/a (s).
Cuide das suas próprias necessidades. Aprenda a buscar ajuda e aconselhamento quando precisar. Tenha tempo para você mesmo. O mais importante é garantir a você o crédito por ter feito o melhor que pode.
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Dicas do Idoso
Idosos felizes
Envelhecimento
traz tranquilidade, afirma estudo.
Quanto
mais velho, mais tranquilo. Um estudo realizado na Universidade de Sydney,
Austrália, concluiu que as pessoas encaram a vida de forma mais leve à
medida que envelhecem e passam por emoções negativas. O resultado, segundo os
pesquisadores, derruba a crença de que o funcionamento do cérebro se reduz com
a idade.
A pesquisa foi realizada com 242 pessoas, homens e mulheres entre 12 e 79 anos. Durante o estudo, eles foram submetidos a exames de ressonância magnética e tiveram a atividade elétrica do cérebro monitorada enquanto eram expostos a imagens de expressões faciais com diferentes emoções. Ao se deparar com as imagens, os jovens tiveram mais facilidade para identificar as expressões de medo, e sentiram dificuldade em reconhecer a alegria. E os mais velhos demonstraram ter mais controle sobre as respostas do cérebro a emoções negativas do que os mais jovens.
Para o pesquisador Leanne Williams, que chefiou o estudo no Brain Dynamics Centre, do Westmead Millennium Institute em Sydney, os resultados trazem novas evidências de que o bem-estar emocional aumenta ao longo do tempo.
Em uma outra direção, a psicanalista Glória Castilho, coordenadora da área de Psicologia do Núcleo de Atenção aos Idosos da Unati/Uerj, é preciso considerar outras questões antes de concluir que a terceira idade seja a fase mais suave da vida, a partir unicamente de exames que monitorem o funcionamento cerebral. "Como extrair apenas de dados sobre o funcionamento cerebral, uma noção tão dinâmica como a de bem-estar atrelada ao processo de envelhecimento e culminando em uma faixa etária?", questiona.
Segundo a psicanalista, bem estar e mal estar atravessam a existência. Há, entretanto, eventos ao longo da vida que favorecem certo mal estar, certa desestabilização. Por exemplo, para alguns adolescentes a entrada na puberdade para algumas mulheres o período puerperal e para outros ainda, a entrada na Terceira Idade pode implicar em dificuldades.
Glória ressalta que a experiência clínica indica a importância de que o idoso possa situar-se em relação às inúmeras perdas que o envelhecimento o confronta: perdas de seus próximos amados, perdas com relação aos ideais de sua juventude, perdas de laços sociais, enumera.
Cada uma destas dimensões de perda requer algum trabalho psíquico, de luto, até para que em um segundo momento novos laços possam ser estabelecidos, permitindo ao idoso uma maior fruição da vida. Além disso, a psicanálise não perde jamais a perspectiva da singularidade, ou seja, a trajetória de um idoso nem sempre cabe na categoria geral "o idoso".
Vale, contudo, lembrar que, convidado por um jornalista a dirigir algum conselho aos jovens, o dramaturgo Nelson Rodrigues respondeu sem hesitar: Jovens, envelheçam....
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Dicas do Idoso
Cuidador sem estresse
Saiba
como lidar com as próprias emoções e necessidades ao cuidar de idosos doentes
Não
é fácil quando alguém a quem você ama está doente ou morrendo, principalmente
se esta pessoa encontra-se sob seus cuidados. Um estudo feito com cuidadores
descobriu que um a cada três atingem altos níveis de estresse. Tão
comum quanto o estresse é a queixa do pouco tempo que sobra para
passar com a família e amigos e em outras atividades.
Antes de cuidar do outro é preciso redobrar a atenção consigo mesmo, recomendam especialistas, pois o risco de uma total exaustão física ou emocional é grande. “É urgente tanto para a família do parente doente ou em fase terminal, quanto para um cuidador profissional ter um acompanhamento psicológico. Essas pessoas lidam diretamente com a morte e por mais que achem que estão preparadas para isso, podem sucumbir”, explica o geriatra Daniel Moraes, que dá cursos para cuidadores de idosos.
O fardo emocional é grande e pode afetar a todos que circundam tanto o doente quanto o cuidador. “O excesso de zelo é muito comum dentre os familiares e isso prejudica o próprio doente, que percebe este excesso e se sente invadido, além de sofrer com a perda total de sua individualidade. É recomendável buscar grupos de ajuda e estar em contato com pessoas que também passam por essa situação. Assim fica mais fácil compreender e saber como agir e perceber que outras pessoas também vivem dias difíceis”, orienta Daniel.
O site do Ministério da Saúde disponibiliza um questionário de autoavaliação do cuidador. É útil para identificar os sinais psicólogicos e de comportamento durante o acompanhamento do cuidador. Se algo está fora do controle é interessante se afastar do doente, deixar aos cuidados com outro alguém e se desconectar ao menos uma semana para recuperar a tranquilidade”, recomenda o geriatra.
Veja oito
dicas para cuidar-se melhor e evitar o estresse emocional
1.
Coloque suas
necessidades físicas à frente - Coma refeições nutritivas. Não descarregue o
estresse com abusos como de comida e álcool. Tente não perder muitas horas de
sono – caso não durma direito à noite, procure uma hora do dia para relaxar e
descansar. Encontre tempo para se exercitar, mesmo que tenha que pedir para que
alguém olhe o paciente enquanto você se exercita. Se está vivenciando sintomas
como depressão, extrema tristeza, problemas de concentração, apatia,
pensamentos negativos – fale com um profissional.
2.
Conecte-se com os
amigos - Isolamento aumenta o estresse. Encontrar regularmente com
os amigos e parentes pode manter afastadas emoções negativas.
3.
Peça ajuda – Faça
uma lista de coisas que tenha que fazer e solicite a ajuda de pessoas para
eliminar certas pendências. Até mesmo parentes distantes ou amigos poderão
ajudá-lo com algumas pendências.
4.
Se possível
contrate ajuda profissional – Um geriatra para cuidar eventualmente do paciente
é muito recomendável. Outro serviços como Homecare, enfermeiros, e até
voluntários podem ajudar nos serviços até mesmo domésticos.
5.
Tire um tempo pra
você – Você merece. Procure alguém de confiança para ficar com o doente e faça
uma viagem ou saia pelo menos do ambiente onde se encontra o enfermo. Isso
ajuda a aliviar o estresse e a raciocinar melhor, além de uma melhor avaliação
sobre sua própria situação.
6.
Divida seus
sentimentos e emoções – Guardar para si os problemas e dificuldades emocionais
só o prejudicará. É importante dividir seja com amigos ou até um
profissional as aflições e momentos difíceis que esteja vivenciando. Isso
o aliviará.
7.
Saiba dizer não –
Encare o fato de que não há como dar conta de tudo. Organize seu tempo e
não exagere nas obrigações e afazeres. Seja realista e perceba sua
condição atual que já exige muito tempo e energia e saiba simplesmente negar
certas coisas que estejam fora de seu alcance.
8.
Seja positivo
– Faça o seu melhor para afastar emoções negativas. Junte-se à família e
promova conversas para tentar solucionar conflitos internos e mesmo as
situações do dia a dia.
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Dicas do Idoso
Desafios do envelhecer
Relatório
da Organização das Nações Unidas mostra novo perfil da população idosa no mundo.
O
mundo está envelhecendo. Em menos de dez anos, o número de idosos no mundo
alcançará a marca de um bilhão. E em 2050, chegará a dois bilhões, o que
representa 22% da população mundial. A revelação é do relatório divulgado e
produzido pela HelpAge International e pelo Fundo de População das Nações
Unidas (UNFPA, sigla em inglês), agência ligada à Organização das Nações Unidas
(ONU). A notícia é animadora, mas traz consigo alguns desafios, entre eles, a
manutenção de uma boa saúde entre a população que envelhece ao redor do mundo.
Intitulado de "Envelhecimento no Século XXI: Celebração e Desafio", o relatório apresenta a situação das pessoas acima de 60 anos no mundo e o desenvolvimento de políticas adotadas por governos de diversos países. Além disso, traz uma discussão sobre os desafios que os governantes deverão enfrentar com esse aumento em diversas áreas, como saúde e aposentadoria. Segundo o documento, o número de idosos chegou, este ano, a 810 milhões, representando 11,5% da população global.
Em 2050, 80% de pessoas da terceira idade estarão em países em desenvolvimento – como o Brasil - e a quantidade de indivíduos dessa faixa etária será maior do que a de jovens menores de 15 anos. No Brasil, dados do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicaram também um aumento da população com mais de 60 anos. Em 2000, ela era aproximadamente de 14 milhões, e, de acordo com a última pesquisa, esse número já chegou a aproximadamente 20 milhões.
Mas, a que se deve esse aumento da expectativa de vida das pessoas? De acordo com o geriatra e diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Rio de Janeiro (SBGG/RJ), Tarso Mosci, esse fenômeno do envelhecimento já é conhecido e previsto há muito tempo. De acordo com o especialista, o crescimento se deve a dois fenômenos: as transições epidemiológicas e demográficas. "Avanços em áreas básicas, como educação, saúde e melhorias no saneamento básico erradicaram ou diminuíram algumas doenças, havendo assim, uma queda da mortalidade da população. Essas melhorias nas condições de vida fazem com que as pessoas vivam mais."
Porém, esse aumento pode trazer impactos negativos também. Mosci explica que, com o aumento da população idosa, haverá mais incidência de doenças características dessa faixa etária, que são as doenças crônicas. "Elas são mais caras de serem tratadas. Por isso, deve-se investir em medidas preventivas, que são mais baratas. Pode-se investir em programas educativos de prevenção e controles de doenças, e imunizações de enfermidades. Além disso, deve haver um preparo para os lugares que forem atender os idosos com problemas de complexidade e estimular essas pessoas a ter hábitos saudáveis." – conta o geriatra, que completa: "Esse aumento não deve ser visto como negativo. Isso é um privilégio e uma conquista."
Chegar aos 100 esbanjando saúde, quem não quer? Por isso, investir em hábitos saudáveis é uma atitude que todos devem tomar para alcançar qualidade de vida nessa fase. "As pessoas devem ter uma alimentação equilibrada, evitar stress, praticar mais exercícios físicos, ter um bom sono e tratar os problemas de saúde de forma adequada. Se a pessoa se cuidar bem, fizer exames, ela vai viver mais." – finaliza o geriatra
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