domingo, 29 de maio de 2011

7 erros cometidos com os medicamentos e que podem ser fatais

Todos os anos, milhões de pessoas ficam gravemente doentes devido a um erro cometido com medicamentos e, em alguns casos, o erro revela-se fatal. Quando se cuida de alguém, é sempre complicado gerir os seus medicamentos, porque são muitos, todos diferentes e com administrações distintas. Cuidar de um idoso é ter a responsabilidade de lidar com os seus medicamentos. Saiba que todo o cuidado é pouco.
ü  Dosagem errada
Os médicos são conhecidos pela sua caligrafia muitas vezes ilegível, o que pode revelar-se um problema no que toca às indicações da dosagem de determinado medicamento – por exemplo, a falta de um ponto decimal pode transformar 2.5 mg em 25 mg. Confirme sempre com o farmacêutico se a dosagem prescrita confere com o medicamento em questão e a pessoa que o vai tomar. Em caso de dúvida, peça ao farmacêutico para ligar diretamente ao médico.
ü  Informação incorreta sobre a administração
Uma distração do médico ou a ilegibilidade da sua escrita pode transformar 2 comprimidos por dia em 6 e provocar uma sobredosagem. Confira com o farmacêutico se a administração diária está dentro do que é normal para esse tipo de medicamento. Precisamente para evitar lapsos como esse, hoje é comum os médicos passarem, para além da receita, uma guia de administração dos medicamentos para o próprio doente ter em casa. Se o médico da pessoa de quem está cuidando não o fizer, peça que o faça. Mais vale prevenir…
ü  Confundir medicamentos com o mesmo nome
Por norma, as farmácias armazenam os seus medicamentos por ordem alfabética para facilitar a procura, no entanto, a proximidade de vários medicamentos cujos nomes começam com a mesma letra pode levar que o farmacêutico pegue o medicamento errado. Por outro lado, também é comum confundirem medicamentos cujos nomes são parecidos foneticamente. Quando comprar medicamentos para um idoso, faça questão de comparar o medicamento que o médico prescreveu com o que está comprando na farmácia – peça ao farmacêutico para confirmar na sua frente.
ü  Tomar dois ou mais medicamentos com as mesmas substâncias ativas
A sobredosagem devido administração de dois ou mais medicamentos com as mesmas substâncias ativas (ou muito similares) acontece mais do que imaginamos. Por exemplo, a administração de um comprimido para a dor, outro para a ansiedade e um terceiro para dormir tem uma coisa em comum: os três medicamentos são considerados sedativos e o efeito conjunto pode ser tóxico. Leia sempre a bula sobre as possíveis interações medicamentosas que um determinado comprimido possa ter. Quando em dúvida, esclareça com o médico ou o farmacêutico.
ü  Medicamentos que não são adequados à idade
À medida que envelhecemos, o nosso organismo processa e tolera de forma diferente todo o tipo de medicamento. Além disso, as pessoas idosas estão mais suscetíveis a sofrerem tonturas, quedas, aumento da pressão arterial e demência, o que significa que os medicamentos que contenham estes sintomas na sua lista de possíveis efeitos secundários devem ser evitados. Através da observação e da conversa com a pessoa de quem cuida, verifique se os medicamentos que toma tem mais efeitos negativos do que positivos e comunique isso de imediato ao médico.
ü  Misturar medicamentos com produtos naturais
Só porque um produto é considerado natural, não significa que não possa ter efeitos secundários… principalmente se é administrados em conjunto com fármacos. Se a pessoa em questão toma ou pretende tomar algum tipo de medicamento natural, suplemento ou vitamina, avise sempre o médico de tal, verificando se existe alguma contraindicação aos medicamentos que ele prescreveu.
ü  Álcool e alimentação
É certo que os medicamentos e o álcool são uma mistura explosiva e perigosa, mesmo assim, nunca é demais relembrar que quem toma medicamentos não deve ingerir álcool. Certos alimentos também podem interferir com a absorção de determinados medicamentos, daí a importância das indicações relativas à administração que constam na bula do medicamento. Alguns medicamentos têm de ser tomados em jejum, outros não podem ser ingeridos com determinados líquidos ou alimentos, para além de poderem existir interações perigosas entre um fármaco e um alimento, a não absorção do medicamento é como se não o estivesse sido administração. Informe-se, para o bem da saúde do idoso.


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